Blog Sem Fins Lucrativos, somente com o intuito de divulgar a carreira do piloto Bruno Senna e o IAS. Carol Lo Re

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Bruno Senna tenta driblar pressão para estreia na F-1

O brasileiro Bruno Senna tenta driblar a pressão de carregar o sobrenome famoso para estrear na F-1 no dia 14 de março, no GP do Bahrein. Desde que foi apresentado como piloto da novata Campos, em novembro, o sobrinho de Ayrton Senna tem sido procurado diariamente por jornalistas de todo o mundo para entrevistas.

- Sempre existiu uma presão enorme. Mas sempre lidei com isso colocando objetivos factíveis para a minha carreira. Não posso absorver essa pressão. Na minha corrida de estreia na F-BMW, estavam me comparando com o Ayrton. Junto com a minha mãe e minha irmão me preparei da melhor maneira para lidar com a pressão e a cobrança - disse Bruno, durante encontro com jornalistas na tarde desta quinta-feira em um restaurante de São Paulo.

E para a primeira temporada na principal categoria do automobilismo mundial, o objetivo é muito claro: somar pontos. Os donos da Campos têm a meta de acabar a temporada como a melhor entre as quatro equipes estreantes.

Apesar de tentar se livrar do lado ruim do parentesco com o lendário tricampeão mundial, Bruno, de 26 anos, reconhece que o sobrenome foi, por enquanto, fundamental para sua ascensão no automobilismo.

- Pude financiar a minha carreira por causa da atenção que o sobrenome Senna despertava na imprensa e no público.

Por enquanto, o brasileiro tem ajudado nos detalhes do carro que irá piloto em 2010. Ele tem conversado regulamente com engenheiros da equipe espanhola. Os testes na pista só começam em fevereiro.

- Não vejo a hora de sentar no carro. Tenho acompanhado tudo. Espero que o carro seja bem-nascido

A Campos ainda não definiu quem será o companheiro de Bruno na temporada. A equipe espanhola também negocia com patrocinadores. Além de somar pontos, o plano dos espanhóis é se consolidar como a primeira equipe verde da F-1.

- Queremos plantar árvores nos arredores dos circuitos em que as corridas forem realizadas para compensar a emissão de gás carbônico provocada pelos carros - afirmou Enrique Rodríguez de Castro, CEO da Campos
Fonte - O Globo.