Blog Sem Fins Lucrativos, somente com o intuito de divulgar a carreira do piloto Bruno Senna e o IAS. Carol Lo Re

sábado, 20 de março de 2010

Ayrton Senna 50 anos.

Senna morreu na Itália, aos 34 anos Em um mês marcado pela inédita prova da Fórmula Indy em São Paulo e pelo início de uma temporada de Fórmula 1 apontada pelo próprio Bernie Ecclestone como "sensacional", os fãs de automobilismo não se esquecem de uma data: 21 de março. Curiosamente, este dia não tem prevista nenhuma grande disputa nas pistas. Os carros, neste domingo, serão meros coadjuvantes nas lembranças dos 50 anos de idade de Ayrton Senna da Silva (veja fotos da carreira do piloto mais abaixo). Nascido em 21 de março de 1960, Ayrton Senna teve o nome alçado à condição de ídolo nacional graças às performances ousadas, à perseverança e aos bons resultados obtidos em 11 anos na Fórmula 1. Sua morte, transmitida quase ao vivo em rede nacional há 16 anos, provocou uma comoção no Brasil só comparável ao falecimento de estadistas como Getúlio Vargas e Tancredo Neves. Para homenagear o ídolo, diversas ações foram programadas: o Salão do Automóvel de São Paulo, por exemplo, terá Senna como um dos temas. A organização do evento, que começa em 28 de outubro, garante estar reservando algumas surpresas aos mais de 600 mil visitantes que prestigiarão o evento. Produtos como um capacete Ayrton Senna 50 anos, da autoria de Sid Mosca, criador de todos os capacetes do piloto, também serão colocados à venda. Uma estátua de 18 centímetros do piloto e uma miniatura da McLaren com o piloto segurando a bandeira do Brasil serão lançadas no mês que vem. Piloto nunca escondeu paixão pelo Corinthians Ciente das preferências futebolísticas de Ayrton, o Corinthians e a Gaviões da Fiel decidiram prestar a sua gratidão. No jogo contra o Grêmio Prudente, neste domingo, os jogadores do Timão vão entrar em campo com uma faixa em homenagem a Senna. Já a torcida organizada pretende abrir uma grande bandeira nas arquibancadas. Na Internet, Senna também é lembrado pelos fãs. Além de inúmeros sites e posts de blogs dedicados ao tricampeão mundial, a tag #Senna50 já está entre as palavras mais digitadas na rede social Twitter desde a sexta-feira. Um site (www.senna50.com.br) foi criado para reproduzir todas estas mensagens, formando o que pretende ser o maior cartão de aniversário do mundo. Quem não é usuário do Twitter pode participar postando na própria página. Quem deixar mensagem concorrerá a prêmios. "Ayrton está presente no coração dos brasileiros pelos valores que seguia na vida e nas pistas: motivação, dedicação, determinação, perfeição e superação. Em um ano como este, de celebração, tudo isso vem à tona, relembrando a trajetória vitoriosa de meu irmão. Sobretudo, essas homenagens resgatam, em cada um de nós, aquilo que ele simbolizava quando levava a nossa bandeira ao pódio: o lado luminoso do País. Um Brasil campeão!", comentou Viviane Senna, irmã de Ayrton e presidente do Instituto Ayrton Senna, que desenvolve programas educacionais em todo o país. Para homenagear o tricampeão mundial, a Gazeta Esportiva.Net selecionou em seus arquivos algumas fotos relacionadas ao piloto. Confira:


Pai construiu o primeiro kart para o paulista, que levou a brincadeira a sério. Aos 16 anos, Senna defendia a equipe Rheem Metalúrgica no Kart Bong's de 1976, categoria duplas, disputado no Kartódromo de Interlagos.


Em 1979, Ayrton desembarca no Brasil com o vice-campeonato mundial de kart na bagagem.


Dois anos mais tarde, o jovem piloto estreou na Fórmula Ford 1600 em Brands Hatch. Na foto, ele compete na segunda etapa do ano, Thruxton, onde ficou com a terceira posição.



Depois da obrigatória (e excelente) passagem pela Fórmula 3, Senna chegou à Fórmula 1 em 1984 pela Toleman. Ao todo, ele disputou 11 temporadas, com três titulos (1988, 1990 e 1991).


Em novembro de 1984, Senna se encontra com Emerson Fittipaldi e Chico Landi. Em junho daquele ano, ele havia conquistado seu primeiro pódio na Fórmula 1, com um show debaixo de um temporal em Mônaco: após sair da 13ª posição, ficou em segundo, prejudicado pela interrupção da prova quando preparava-se para ultrapassar o líder Alain Prost.
Na temporada seguinte, a Lotus contratou o brasileiro. Foi pela lendária equipe que Ayrton conseguiu sua primeira vitória na Fórmula 1, com direito à pole e outro desempenho memorável debaixo de forte chuva, desta vez no circuito português de Estoril.



Mãe do piloto, Neide Senna também acompanhava a carreira de Ayrton pela A Gazeta Esportiva
A transferência para a McLaren ocorreu em 1988. Na escuderia inglesa, o paulista conquistaria seus três títulos mundiais.


Mas nem só de alegrias viveu Senna na McLaren. O francês Alain Prost se tornou seu grande rival, especialmente após as polêmicas disputas de título em 1989 e 1990. Na foto, os dois conversam nos boxes de Jacarepaguá antes do GP do Brasil de 1988.



Irritado com Ron Dennis e prevendo um domínio da Williams no campeonato de 1993, Ayrton convoca coletiva para falar sobre a possibilidade de ir para a Indy. Ele chegou até mesmo a testar na Penske, onde teria Emerson Fittipaldi como companheiro de equipe.


Senna só conseguiu triunfar no Brasil como piloto de Fórmula 1 em 1991, sua oitava tentativa. A corrida, dramática, terminou com o dono da casa exausto após cruzar a linha de chegada sem cinco das seis marchas de seu carro.


Se Interlagos está no calendário da Fórmula 1 hoje, deve muito a Senna. O piloto trabalhou muito nos bastidores para que a etapa de São Paulo voltasse a sediar a categoria a partir de 1990. Até carro de terraplanagem ele dirigiu durante as obras no circuito.


O esforço valeu a pena: além de 1991, ele também venceu em Interlagos em 1993. Na ocasião, a torcida, extasiada, invadiu a pista e o carregou no colo. No caminho para o pódio, os comissários de prova também pararam para aplaudir o ídolo.
Menos de um mês e meio antes de morrer, Senna disputou seu primeiro e único GP do Brasil pela Williams, etapa que abriu o Mundial de 1994. O time havia sido a sensação das duas temporadas anterores, com os títulos de Nigel Mansell e Alain Prost.
A torcida apoiou e Senna conquistou a pole em Interlagos-1994. Ele ainda liderou o começo da disputa, mas abandonou na volta 56 ao errar na entrada da Junção.

A morte de Senna, em 1º de maio de 1994, parou o Brasil. Até hoje, fãs depositam flores e homenagens no túmulo do esportista, localizado no Cemitério do Morumby.
O sobrenome Senna, porém, segue no automobilismo. Em 1991, aos oito anos, o sobrinho do piloto, Bruno Senna, já demonstrava seu interesse por corridas durante a inauguração do kartódromo particular da família, em Tatuí.



Bruno ficou alguns anos afastado das pistas devido ao receio da família após a morte do tio, mas voltou a competir em 2004. Em uma ascensão meteórica, chegou à Formula 1 este ano, onde compete pela novata Hispania Racing (HRT).
Gazeta Esportiva.

Senna 50: Bruno Senna: 'Tenho orgulho de ser da família'

Piloto fala com carinho de Ayrton e aponta a persistência do tio como exemplo

POR ANA CARLA GOMES

Rio - Já faz quase 16 anos que Ayrton Senna morreu num acidente fatal no GP de San Marino, no dia 1º de maio de 1994. Mas Bruno Senna se impressiona como até hoje o tio é lembrado com carinho, seja no meio do automobilismo ou até por gerações que não o viram correr. E o exemplo do tricampeão mundial de F-1 só o faz ter ainda mais orgulho de carregar o sobrenome Senna.

“É incrível pensar que em 2010 vai fazer 16 anos do acidente do Ayrton e muita gente ainda tem memórias vivas dele. No meio do automobilismo, onde convivo, ele é lembrado até hoje. Não foi apenas um grande piloto, mas um exemplo de vida e deixou um legado grande: além da obra da vida dele, tem o Instituto também, diz Bruno, referindo-se ao Instituto Ayrton Senna, presidido por sua mãe, Viviane, que desenvolve programas educacionais em todo o País.

Mas não é apenas nas pistas que Ayrton ainda é lembrado. “Muita gente vem me falar dele. Muitos dizem que nem assistiam às corridas, mas que o admiravam. Tem também uma molecada que nem era nascida quando ele morreu. Eu tenho muito orgulho de ser da família”, completa Bruno.

O jovem piloto tinha apenas 10 anos quando o tricampeão morreu, mas guardou na memória uma qualidade do tio. “O maior exemplo que ele deixou que se aplica muito ao povo brasileiro é a persistência. Aquela coisa de persistir, lutar e ganhar... Isso dá muita força ao brasileiro”, enfatiza Bruno, que faz sua estreia na F-1 neste ano e conta que seu espírito competitivo foi estimulado desde cedo, em simples brincadeiras com o tio no jet ski, em Angra dos Reis.

Correndo pela Hispania, Bruno reconhece que o sobrenome pode abrir portas em termos de marketing e patrocínio. Mas quer fazer sua própria história. “Só sobrenome não pilota o carro. Tenho que demonstrar resultados”, diz.

E o que Ayrton estaria fazendo se estivesse vivo? Para Bruno, ele não teria deixado a F-1. “Olha, vou te falar que eu achava que ele não estaria na F-1. Mas conversei com a minha avó e ela disse que tem certeza que ele ainda estaria na categoria. Não correndo, mas fazendo algo em torno de uma equipe. Ele gostava muito de corrida”.

Fonte: O Dia OnLine

http://odia.terra.com.br/portal/ataque/html/2010/3/bruno_senna_tenho_orgulho_de_ser_da_familia_70506.html

sexta-feira, 19 de março de 2010

Seu Avatar no twitter em comemoração aos #Senna50


#Senna50

No dia 21 de março, o nosso ídolo Ayrton Senna completaria 50 anos e você pode fazer parte dessa comemoração. Acesse senna50.com.br e deixe sua homenagem. A sua mensagem vai se juntar às mensagens de todos os admiradores do nosso ídolo, formando o maior cartão de aniversário do mundo. E você ainda pode ganhar a réplica do capacete do Ayrton. Participe, também pelo Twitter. É só twittar com #Senna50

http://twibbon.com/facebook/Join?UrlName=Senna50

Envie uma mensagem na comemoração dos 50 anos do Ayrton Senna

Participe da corrente em comemoração aos 50 anos de Ayrton Senna. Mande uma mensagem pelo Twitter com #senna50 ou envie diretamente pelo site:

Vídeo: Viviane Senna no Programa Mais Você

A empresária Viviane Senna participou do Programa "Mais Você", da TV Globo, desta sexta-feira, 19.

No bate-papo com a apresentadora Ana Maria Braga, a irmã de Ayrton Senna, que completaria 50 anos no próximo domingo, 21, relembrou momentos do tricampeão mundial de Fórmula 1, divulgou todo o trabalho social feito pelo Instituto que leva o nome do piloto e lançou um capacete comemorativo do aniversário que estará disponível à venda em breve.

E como não poderia deixar de ser, Viviane também comentou sobre a estréia de seu filho, Bruno Senna, no GP do Bahrein, abertura do mundial 2010 da categoria.




Vídeo: Globo.com

Hispania realizou em 3 semanas trabalho de 3 meses


A Hispania conseguiu ter os seus dois carros prontos a tempo de participarem na classificação e na corrida, depois de Bruno Senna ter feito a estreia absoluta do F110 no final do segundo treino livre de sexta-feira.

O motor do carro do brasileiro foi posto em funcionamento pela primeira vez na quinta-feira à noite e a equipe trabalhou sem cessar desde quarta-feira de manhã para ter os dois chassis prontos.

O carro de Chandhok levou mais tempo para ficar pronto, pois muitas peças só chegaram a Sakhir na sexta-feira de manhã, mas apesar de muitos momentos dramáticos a equipe conseguiu completar o trabalho no limite do tempo e o indiano participou na classificação. Por isso, o ambiente na equipe, depois do treino classificatório, era excelente, até porque sem poder tocar nos carros até ao domingo de manhã os mecânicos podiam, finalmente, descansar um pouco.

Jacky Eeckelaert, Diretor de Engenharia da equipe era, por isso, um homem satisfeito: "Fizemos em três semanas o trabalho que normalmente leva três meses a ser completado. Só posso estar feliz com o desempenho de todas as pessoas, mas sei que as próximas três corridas também não vão ser fáceis. Mas com um pouco de experiência do F110 já ficaremos com uma ideia melhor do seu potencial."

AutoSport

Perfil: Bruno Senna


Conheça um pouco mais sobre Bruno Senna no perfil do piloto publicado no site oficial da equipe Hispania:

Data de nascimento: 15 de Outubro de 1983
Idade: 26 anos
Local de nascimento: São Paulo, Brasil
Residência: Mônaco
Altura: 1,80m
Peso: 69kg
Cabelos: castanhos
Olhos: castanhos
Tipo sanguíneo: B+
Estado civil: solteiro
Hobbies: ouvir música, PS3, internet, assistir a esportes na TV
Esportes: ciclismo, natação, boxe
Tipo de música favorito: house music, progressive trance, música clássica e pop
Cantores preferidos: Michael Jackson, The Corrs, Duffy, Above and Beyond, Freemasons
Bebida predileta: guaraná
Comida predileta: berinjela parmegiana da minha cozinheira no Brasil

Início da carreira no automobilismo: Agosto de 2004 em Brands Hatch, F-BMW
Primeiro carro de corrida: F-Renault no Brasil, em um teste no começo de 2004
Primeiro êxito: primeira pole position em Nurburgring na F3 Inglesa em 2005, meu primeiro campeonato completo.
Pior experiência: atropelar um cachorro na corrida da Turquia pela GP2 em 2008
Experiência mais marcante: vencer o GP de Mônaco pela GP2 em 2008
Melhor pódio: 3º lugar na Corrida 1 em Spa-Francorchamps pela F3 Inglesa em 2006, depois de largar dos boxes.

Website: www.brunosenna.com

Bate-bola com Bruno Senna:

O que te levou ao automobilismo?
Eu adoro carros, adoro pilotar e adoro competição!

Quando foi a última vez que você pilotou um carro de corrida?
Foi em outubro de 2009 em um teste de GP2.

Como aconteceu seu primeiro contato com o Dr. Colin Kolles?
Ele se tornou diretor-geral da escuderia de F1 para a qual eu piloto. Assim que ele entrou na equipe, nós nos conhecemos!

Você vai estar pronto para o começo da temporada?
Eu acho que tanto eu quanto a equipe teremos muito trabalho a fazer, já que perdemos a pré-temporada. Mas vamos trabalhar rápido e nos desenvolver durante a temporada.

O que você acha das novas regras para 2010?
Eu acho que cada vez que as regras mudam isso ajuda as novas equipes e pilotos. Mas os desafios são grandes tanto para as equipes como para os pilotos, que têm que desenvolver seus estilos de pilotagem e seus carros para se adequarem a corridas longas e grandes cargas de combustível.

O que você acha do carro?
Eu estou otimista com os números que o carro mostrou no túnel de vento. Ele tem algumas ideias espertas e eu espero que ele tenha boa confiabilidade, para que a gente possa aprender o máximo possível e evoluir rápido.

Onde você correu esse ano? Completou algum campeonato?
Eu corri na Le Mans Series e nas 24 Horas de Le Mans! Nas últimas semanas, eu treinei bastante na bicicleta e na piscina, além de usar o meu Technogym F1 Trainer para fortalecer meu pescoço, como preparação para o começo da temporada.

O que você fez nas últimas semanas?
Trabalhei para voltar à minha melhor forma.

Fitness e você - nos conte um pouco sobre isso.
Durante a minha curta carreira, eu percebi como estar em forma é importante, por isso eu me dediquei muito a ficar o mais em forma possível, além de mentalmente forte também.

Como você se prepara para cada corrida, mentalmente e fisicamente?
Em geral, a preparação física não muda muito, à exceção de algumas sessões extras de sauna quando eu vou correr em algum lugar muito quente. Mas mentalmente é muito importante se manter concentrado e focado durante toda a semana antes do GP.

Você tem alguma superstição antes da corrida?
Não, nenhuma. Mas eu sempre rezo a Deus quando entro no carro.

Qual é a sua lembrança mais marcante de corridas?
Eu acho que foi ganhar o GP de Mônaco pela GP2 em 2008. Foi uma alegria muito grande que eu nunca vou esquecer.

Olhando o calendário da F1, em quais circuitos você acha que vai gostar mais de correr?
Com certeza os circuitos rápidos clássicos, como Spa, Silverstone, Monza e Malásia, que são meus favoritos. Mas eu também gosto dos circuitos de rua, pelas suas dificuldades técnicas.

Qual circuito você acha que vai exigir mais de você?
Os que exigem mais fisicamente são os mais rápidos, como Silverstone. Mas mentalmente, circuitos como Mônaco e Cingapura são difíceis de ganhar.

Que tipo de impacto você acha que vai provocar nos fãs de automobilismo ao redor do mundo?
Eu espero trazer boas lembranças às pessoas!

Você acha que não ter podido treinar na F1 antes da temporada te coloca em posição de desvantagem?
Com certeza não ajuda muito. Nós somos uma equipe nova e precisamos de toda a quilometragem que for possível, mas essas são as condições que nós temos agora, e só nos resta seguir com o nosso trabalho.

Sua melhor qualidade?
Eu aprendo rápido. Regras novas normalmente me beneficiam.

Sua melhor qualidade na pista?
Talvez outra pessoa deva julgar isso.

O que você mais detesta fazer?
Eu odeio ficar sem fazer nada.

Hispania Racing Team
Tradução livre

quinta-feira, 18 de março de 2010

Kolumne - Bruno Senna - Motorsport

Bruno Senna freut sich auf sein zweites Formel-1-Rennen in Australien. Im Gegensatz zu Bahrain gibt es viele Neuerungen.

Motorsport-Magazin.com - Jetzt liegt mein erstes Formel-1-Rennen also schon ein paar Tage hinter mir, ich bin inzwischen in Sydney angekommen, wo ich die Zeit bis zum Australien GP verbringen werde. Ich war dort noch nie, und das hat mich schon sehr gereizt, mir diese faszinierende Stadt mal ein bisschen näher anzuschauen. Aber nebenbei werde ich natürlich auch weiter trainieren, außerdem bin ich die ganze Zeit telefonisch mit meinen Ingenieuren in Kontakt, die ja jetzt unheimlich hart weiter arbeiten, damit wir in Melbourne mit einer wesentlich besseren Ausgangsbasis an den Start gehen können als noch in Bahrain, dass es nicht mehr in erster Linie darum gehen muss, alles zum Laufen zu bringen und am Laufen zu halten, sondern dass wir schon mal ein bisschen darauf schauen können, näher an die anderen heranzukommen.

Ich bin überzeugt davon, dass es bei uns bei HRT F1 Hispania auch auf die Schnelle noch Steigerungsmöglichkeiten im Sekundenbereich gibt, wenn wir erst mal dazukommen, richtig an der Abstimmung zu arbeiten und alle Systeme dafür auch richtig laufen. Im Rennen in Melbourne war das Auto zumindest in den langsamen Kurven schon einigermaßen, in den schnellen hatte ich allerdings viel zu viel Untersteuern, was extrem auf die Reifen ging.

Sennas Auto wurde von einem Pfennigteil gestoppt. © Sutton

Dadurch, dass wir aus der Boxengasse gestartet sind, hatten wir zwischen Samstag und Sonntag noch ein bisschen etwas am Auto, vor allem im Feder- und Aufhängungsbereich, verändern können - und das hatte schon etwas gebracht. Trotzdem habe ich nie wirklich gepusht, es ging darum, die Reifen zu schonen, auf Nummer sicher zu gehen, und so weit wie möglich zu kommen. Unseren ersten Boxenstopp haben wir dabei auch einigermaßen anständig über die Bühne gebracht, obwohl er natürlich deutlich langsamer war als bei den anderen. Aber man muss bedenken, dass es ja vorher nie die Zeit gab, das mal zu üben. Im übrigen war das auch wirklich nicht ganz so wichtig, ob wir da noch ein paar Sekunden mehr oder weniger verlieren - wie gesagt, das ganze Wochenende konnte und sollte im Prinzip nichts anderes als ein Test sein.

Deshalb war es wirklich schade, dass ich nicht noch weiter gekommen bin als 18 Runden - wir hätten jeden zusätzlichen Kilometer dringend gebrauchen können. Von den Dingen, von denen man vielleicht befürchtet hat, dass sie kritisch werden könnten, Hydraulik, Kabelisolierungen zum Beispiel, haben alle gehalten. Und dann muss so eine Metallschelle, die einen Wasserschlauch am Kühler hält, kaputtgehen, so dass der Schlauch abfällt, ein Fünf-Cent-Teil...

Und dann muss so eine Metallschelle, die einen Wasserschlauch am Kühler hält, kaputtgehen, so dass der Schlauch abfällt, ein Fünf-Cent-Teil...
Bruno Senna

Das war schon frustrierend, aber so etwas passiert halt. Mit der Hitze von meinem Sitz, die mir am Freitag noch zu schaffen gemacht hat, wäre ich am Sonntag im übrigen schon auch über eine längere Distanz klargekommen. Das Grundproblem ließ ich zwar auf die Schnelle nicht abstellen, aber mit ein paar Kühlelementen im Rücken konnten wir das schon so weit in den Griff bekommen. Ein bisschen unangenehm war noch, dass das Cockpit etwas eng ist, so dass ich beim Fahren seitlich mit den Ellbogen anschlage - aber auch das sollte bis Melbourne zu verbessern sein.

Das Debriefing nach dem Rennen hat trotz der nur 18 Runden über zweieinhalb Stunden gedauert. Das lag zum Teil auch daran, dass unsere Telemetrie noch nicht komplett funktioniert, wir haben bei weitem noch nicht so viele Daten wie es in der Formel 1 allgemein üblich ist. Da müssen überall noch die Programme geschrieben, die entsprechenden Sensoren zum Funktionieren gebracht werden. Für das erste Rennen war einfach alles, was nicht absolut essentiell war, um das Auto fahren zu lassen, aus Zeitgründen hinten angestellt worden.

Aber bis Melbourne sollten wir auch da schon deutlich besser aufgestellt sein. In Bahrain mussten wir halt noch jede Kurve einzeln von Hand durchgehen, ich musste versuchen, mit meinen Aussagen die fehlenden Daten so weit wie möglich zu ersetzen - ich hoffe und glaube aber, dass die Ingenieure mit den Informationen, die ich ihnen geben konnte, ganz zufrieden waren, und dass ich dem Team so ein bisschen etwas zurückgeben konnte für den unglaublichen Einsatz, den alle in den letzten Wochen und an diesem Wochenende gezeigt haben.

Bruno Senna hat sein erstes F1-Rennwochenende hinter sich. © Sutton

Da haben wirklich alle Beteiligten einen unglaublichen Job gemacht. Dass wir es überhaupt geschafft haben, ab der ersten Session am Freitag dabei zu sein, am Sonntag mit beiden Autos am Start zu stehen, das war unter den gegebenen Voraussetzungen eine fantastische Leistung von allen, angefangen natürlich von Colin Kolles. Die Mechaniker haben Nächte durchgearbeitet, kaum geschlafen - sensationell, was da in kürzester Zeit auf die Beine gestellt wurde.

Und auch alle anderen rundum, zum Beispiel auch die PR-Leute, die ja auch ziemlich ins kalte Wasser geworfen wurden, für die die Formel 1 auch Neuland war, haben sich unheimlich schnell eingewöhnt und mich toll betreut und unterstützt. Vor allem, weil beim Saisonauftakt ja noch eine ganze Menge zusätzlicher Termine und Events ansteht, FIA-Fotos, FIA-Tests, PR-Aktionen, ist das logistisch gar nicht so einfach - da wird der Zeitplan ganz schön eng.

Am Donnerstag habe ich mich zum Beispiel per Internet-Videoverbindung der Präsentation meines neuen Sponsors, der Investmentbank Cruzeiro do Sul in Brasilien zugeschaltet, wo auch meine Mutter Viviane vor Ort war. Und wenn mal was noch nicht gleich so perfekt gewesen sein sollte - wir sind schließlich alle noch ganz am Anfang. Wir haben aber eine sehr gute Basis und ich bin überzeugt, dass wir alle zusammen, das ganze Team, immer mehr lernen und uns weiter entwickeln werden.

Die Strecke von Melbourne kenne ich ja ein bisschen, ich bin da 2006 im Rahmenprogramm zum Grand Prix vier Rennen in der australischen Formel 3 gefahren - und habe drei davon gewonnen.
Bruno Senna

Im Moment bin ich einfach nur froh und glücklich, dass alles doch noch so geklappt hat, dass ich jetzt wirklich in der Formel 1 angekommen bin. Wenn man im Auto sitzt, hat man allerdings gar keine Zeit dazu, über so etwas nachzudenken, da irgendwelche Emotionen aufkommen zu lassen. Da ging es nur darum, so schnell und präzise wie möglich alle Programme und Vorgaben abzuarbeiten, keinen Fehler zu machen, alles so perfekt wie möglich zu erledigen.

Das wird auch in Melbourne noch die Hauptaufgabe sein, mehr, als nun unbedingt ständig das letzte Zehntel aus dem Auto herauszuquetschen und dabei vielleicht große Risiken einzugehen. Die Strecke von Melbourne kenne ich ja ein bisschen, ich bin da 2006 im Rahmenprogramm zum Grand Prix vier Rennen in der australischen Formel 3 gefahren - und habe drei davon gewonnen, meine ersten Rennsiege in meiner Karriere überhaupt damals. Ich habe Melbourne also in guter Erinnerung.

Ich kann mich vor allem noch an die vielen Bodenwellen erinnern, dass werde ich mir, wenn ich am Dienstag in Melbourne ankomme, in den Tagen vor dem ersten Training noch einmal ganz genau anschauen. Generell glaube ich aber, dass wir dort eben schon wesentlich besser vorbereitet am Start sein werden. Natürlich ist es noch sehr viel Arbeit, die vor dem Team liegt - man muss ja sehen, dass man normalerweise an einem ganzen Rennwochenende nicht viel mehr fährt als an einem einzigen Testtag. Insofern sind wir in den drei Tagen in Bahrain schon ein ganzes Stück weiter gekommen, wenn es jetzt in dem Tempo weiter geht auf dem Weg nach vorne, können wir alle zufrieden sein - und dann in ein paar Wochen, in ein paar Rennen auch mal richtig angreifen.

Euer Bruno Senna


www.motorsport-magazin.com

quarta-feira, 17 de março de 2010

Coluna de Bruno Senna na Revista Alemã: Motorsport-Magazin.com

Poucos dias após realizar a sua estréia na Fórmula 1, Bruno Senna que já se encontra em Sydney e está ansioso pelo GP de Melbourne. O brasileiro acredita na evolução significativa da equipe Hispania. Os espanhóis trabalham duro para reduzir a diferença em relação aos rivais diretos e chegarão à Melbourne com uma base muito melhor em relação ao Bahrein.

Na coluna, Bruno faz um apanhado geral sobre a estréia do time e projeta o GP de Melbourne. Aliás, a pista traz boas recordações ao brasileiro. Em 2006, Senna participou como convidado de quatro provas da F3 Australiana na pista de Albert Park e venceu nada menos do que três. aterias.

Para ler a coluna de Bruno Senna na Revista Alemã Motorsport-Magazin.com, acesse:
http://www.motorsport-magazin.com/formel1/news-94846-kolumne-bruno-senna-in-melbourne-ein-paar-schritte-weiter.html

Foto: Sutton Images/ Hispania Racing F1 Team

Coluna de Bruno Senna - GP Update

Coluna de Bruno Senna: A temporada começa na Austrália!



Bruno Senna fez história no Bahrein, reintroduzindo seu sobrenome famoso para a Fórmula 1.Tendo sido o único piloto para o estreante Hispania Racing Team em toda a prática, o brasileiro sentou-se para GPUpdate.net lembrar a seleção de novos desafios e emoções antes da corrida de abertura da temporada 2010.


O fim de semana!
No Bahrain, vi um lado totalmente diferente para as corridas de automóveis. Anteriormente, eu sempre tive carros que estavam prontos e testados, mas sexta-feira foi meu primeiro dia como piloto de testes. Você nunca perceber o quanto acontece nos bastidores de uma equipe de Fórmula 1, mas eu aprendi muito sobre como trabalhar com todos, que é extremamente importante.

Chegamos no Bahrein, na manhã de terça-feira e durante a tarde, dirigiu-se ao circuito. Na pista, vi o carro pela primeira vez com o motor ea caixa de velocidades completa e fiquei muito feliz de ver que tudo estava lá. Foi um momento bom ver todo mundo trabalhando no carro.
Eu comecei a conhecer os engenheiros e passou a maior parte do tempo na pista de trabalho com a equipe e fazer tudo o que nós não podíamos fazer antes.



Uma vez que era hora de sair à pista na sexta-feira, eu tive que manter a calma. Naturalmente, todos à minha volta estava dirigindo no limite e eu dirigi a primeira volta em um carro novinho em folha, embora eu não queria estragar todos mais voltas e teve de assistir meus espelhos de muito perto. Felizmente, a minha experiência na Le Mans Series me ajudou muito - nas 24 Horas de Le Mans eu tive que deixar os carros mais rápidos por todo o tempo, tão logo aprender a fazer isso sem prejudicá-las.

Claro que o meu companheiro de equipa não conseguiu conduzir o carro até o sábado e me senti muito ruim para ele - Eu sei como é quando você não estiver dirigindo o carro, mas alguém está.

Além disso, perdemos a informação de telemetria útil, porque eu estava a conduzir um só.



Embora eu sou um novato na Fórmula 1, eu já sabia que muitos dos jornalistas e fotógrafos no paddock, a atenção da mídia foi bastante elevado em alguns pontos, mas, obviamente, eu dividi com um monte de outros caras, como Michael Schumacher.

Foi engraçado - quando eu estava na GP2 e andando no paddock com outro driver, eu normalmente tenho toda a atenção, mas em Bahrain eu era geralmente deixado sozinho, para que uma vez foi bastante fácil para mim! Mas as boas-vindas no paddock estava muito quente - que me senti em casa muito rapidamente e eu adorei.



Após esta difícil - mas muito útil - fim de semana, estamos caminhando para fora da Austrália. Em Albert Park planejamos ter um fim de semana muito mais completo. Nós estamos levando toda a experiência do Bahrein para a Austrália e vai ter uma grande melhora na maioria das áreas, aprendendo mais sobre o desempenho do carro e todo o procedimento será diferente. Nós aprendemos muito e só pode melhorar. A partir de Melbourne, queremos chegar mais perto de novas equipes e, eventualmente, desafio e vencê-los.

A temporada começa na Austrália!

Bruno

(Texto traduzido com auxílio de tradutor eletrônico, logo poderá conter algumas imperfeições.)

Para ler o original clique neste link:


terça-feira, 16 de março de 2010

Site da Hispania no Ar

A partir de hoje o Site Oficial da Equipe Hispania Racing F1 Team já se encontra disponível para acesso dos internautas de todo o mundo.
http://www.hispaniaf1team.com/

segunda-feira, 15 de março de 2010

Embratel patrocina Bruno Senna na F1


A Embratel é a patrocinadora de Bruno Senna, piloto que estreou neste domingo, 14, na Fórmula 1, no grande prêmio de Bahrein.

O brasileiro pilota o carro número 21 da escuderia Hispania Racing Team, que tem a logomarca da Embratel estampada na asa traseira, nos lados direito e esquerdo.

O patrocínio da operadora vai estar presente nas 19 etapas da temporada 2010 da Fórmula 1.

A parceria da empresa com o piloto começou em 2006, quando o brasileiro disputava a Fórmula 3 inglesa.

A Embratel também patrocinou Bruno Senna na Fórmula GP2, em 2007, ocasião em que o brasileiro conquistou uma vitória e três pódios. No ano seguinte, o piloto conquistou o vice-campeonato da modalidade.

50 anos de Ayrton Senna


Em 21 de março, Ayrton Senna completaria 50 anos. Para celebrar o cinquentenário de nascimento do tricampeão mundial de Fórmula 1, o Instituto Ayrton Senna realiza diversos eventos e ações que homenageiam o piloto. Para marcar o ano, a agência JTW, parceira do Instituto, criou um logo comemorativo, que faz uma releitura da já consagrada marca Ayrton Senna: usando o número 5, dividido em duas partes, ilustrou graficamente a imagem pela qual Senna imortalizou suas vitórias: o capacete e a bandeira brasileira.

Os eventos se estendem ao longo do ano. Em março, será lançada uma versão em escala natural do capacete símbolo de Ayrton Senna, criada pelo artista plástico Sid Mosca especialmente para os 50.

Durante a ABRIN, feira de brinquedos que acontece em abril, em São Paulo, também serão lançados uma estátua do piloto de 18 cm e uma miniatura da McLaren com o tricampeão segurando a bandeira do Brasil. No segundo semestre, o piloto será homenageado durante a festa de premiação da 10ª Edição do Grande Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo e na maratona de revezamento Ayrton Senna Racing Day. E, ainda, na 50ª Edição do Salão do Automóvel de São Paulo.

Também já está confirmado o lançamento, em setembro, de uma linha de roupas esportivas pela McGregor, com venda para Brasil, Inglaterra, Japão, Holanda, Espanha e Bélgica.

www.senna.org.br

Homenagem: primeiros passos de Bruno Senna na F1

Bruno Senna fala sobre primeira corrida logo após abandono no Bahrein

Bruno Senna fala rapidamente a repórter da Rede Globo sobre sua primeira corrida na F1, logo após abandonar o GP do Bahrein na 19ª volta.

Confira a participação de Bruno Senna no GP do Bahrein

Neste domingo, no Bahrein, Bruno Senna participou de sua primeira corrida na F1.

A equipe Hispania optou por uma largada dos boxes, para que o carro não tivesse que ser deixado no parque fechado, e os mecânicos e engenheiros pudessem trabalhar fazendo ajustes.

Bruno Senna foi o primeiro piloto a parar nos boxes, fazendo o primeiro pit stop da F1 na temporada.

A Hispania de Senna parou na 19ª volta, devido a um problema hidráulico.

domingo, 14 de março de 2010

Senna: "Abandonei por uma peça de cinco centavos"




Piloto brasileiro mostra confiança no desenvolvimento do carro da Hispania
Após realizar sua primeira largada na F-1 e abandonar o GP do Bahrein na 18ª volta, Bruno Senna mostrou-se otimista com o desenvolvimento que o carro da Hispania apresentou no curto tempo que esteve na pista ao longo do fim de semana.

Otimista, o brasileiro revelou que o problema que causou a quebra de seu motor foi provocado pela peça "mais barata do carro": uma braçadeira de metal que prendia a mangueira de água do motor, e que se soltou, jogando água no propulsor e danificando-o.

Confira os principais trechos da entrevista de Senna aos repórteres brasileiros:

A primeira experiência na F-1

"Foi interessante. Óbvio que a gente não tinha muita performance. De novo, mexemos bastante no carro de ontem para hoje e o carro ficou com um balanço um pouco melhor, mas ainda não bom o suficiente. Tem muita performance para tirar do carro, tem muita coisa que a gente precisa ainda entender do carro, para a gente poder tirar essa performance nas próximas corridas."

Expectativa para Melbourne

"Obviamente, a qualidade das informações não é das melhores, porque a telemetria não está completa, mas os engenheiros de telemetria sabem usar os dados que a gente tem para tirar conclusões mais precisas sobre o que está acontecendo no carro. Acho que para a próxima corrida, a gente vai ter um pouco mais de preparo para poder mexer no carro com mais propriedade e saber qual vai ser o resultado."

"Abandonei por uma peça de cinco centavos"

"Este primeiro passo poderia ter sido um pouco mais completo, porque o que falhou no carro foi a peça mais barata do carro, uma braçadeira de metal que segurava a mangueira de água do motor, isso quebrou com uma vibração e saiu. Foi uma coisa de cinco centavos que não deveria ter falhado. Por experiência, a gente saberia. Enfim, nenhum outro problema deste tipo, o que é animador para a gente. Claro que tem muita coisa para ser modificada daqui para a frente, todas as instalações do carro precisam ser melhoradas. [...] Durante as voltas que fiz, meu tempo foi um pouco menos longe dos tempos mais competitivos, isso porque o balanço do carro ainda estava errado."

Diferença para Lotus e Virgin

"Nas duas ou três primeiras voltas, eles estavam se distanciando, mas não como na classificação, quando eles desapareciam em uma volta e meia. A gente está aos pouquinhos chegando lá, mas com certeza, com mais informação, poderemos ganhar muito tempo e muita performance."

Ouça, na íntegra, a entrevista com Senna:

Bruno Senna prevê melhora "em segundos, não em décimos"


Estreia na F1 do piloto e da equipe HRT termina antes da metade do GP do Bahrein

SÃO PAULO - A estreia de Bruno Senna na Fórmula 1 pela também novata equipe HRT não foi além da 20ª volta do GP do Bahrein, disputado neste domingo no circuito de Sakhir e encerrado com a dobradinha da Ferrari liderada por Fernando Alonso. Uma provável pane hidráulica obrigou Bruno a encostar o carro e retornar a pé para os boxes. "Aparentemente, foi um vazamento de água ou qualquer outro fluido. A temperatura caiu e não houve o que fazer", comentou.

A difícil arrancada da HRT já era esperada por Bruno e por todo o meio da Fórmula 1. Sem ter realizado um único teste na pré-temporada, a equipe completou a montagem do carro do brasileiro apenas na quinta-feira passada no Bahrein. O companheiro de equipe, o indiano Karun Chandhok, penou ainda mais, uma vez que só conseguiu entrar na pista no sábado direto para as tomadas classificatórias. Neste domingo, Chandhok acidentou-se nas voltas iniciais.

Depois do qualifying, a HRT decidiu que seus carros partiriam dos boxes e não da 12ª e última fila do grid. "Sem a necessidade de levá-los para o parque fechado, pudemos trabalhar melhor no acerto. Mexemos na aerodinâmica, melhoramos a estabilidade e a tração nas curvas de baixa, mas o consumo de pneus nas de alta estava muito grande. Mas valeu a pena, porque o comportamento do carro no sábado não foi bom", avaliou.

Bruno lembrou que os resultados da HRT na abertura do calendário devem ser colocados dentro da perspectiva justa. "Para nós, foi importante estar aqui, participar da corrida, iniciar o trabalho. Para nós, valeu como um shakedown, e todas as equipes tiveram problemas no shakedown, inclusive as grandes. Mas agora, de posse das informações que reunimos, tenho certeza que a evolução virá. Aqui, nem a altura do carro estava correta. A evolução será em segundos e não em décimos, como é o normal na Fórmula 1."

Apesar da confiança, Bruno reconhece que não é possível mensurar o tamanho do salto que a HRT poderá dar na segunda etapa - o GP da Austrália, marcado para o final do mês em Melbourne. "Nossa telemetria ainda está incompleta. Precisamos de mais sensores para coletar os dados que fornecerão as informações precisas. De qualquer forma, vamos checar todos os procedimentos, estudar os números, fazer uma avaliação geral. Mesmo o pit stop pode e deve ser bem mais rápido do que o que fiz aqui em Sakhir", concluiu Bruno, que tinha viagem para a Austrália marcada ainda para a noite deste domingo.

Fonte: MF2 Foto: Sutton Images/ MF2

Bruno Senna estreia na F1 - GP do Bahrein - Autódromo de Sakhir

Bruno Senna desejou completar o tempo total da corrida o que consideraria uma pódio, não foi possível.
Na 12 volta Bruno faz o primeiro pit stop de 2010.
Bruno abandonou o GP do Bahrein antes de completar a décima oitava volta por quebra de motor. Quase a metade da prova. Para uma equipe nova e com todos os problemas foi uma vitória. Para a próxima torceremos para que complete a corrida.

" A gente tem de aprender muita coisa, não conseguimos fazer muitas voltas. Graças a Deus o carro estava funcionando normalmente até acontecer o problema, que é normal num calor desses. Acho que foi um problema hidráulico, na parte de trás do carro. A corrida estava um pouco chata, afinal eu estava sozinho na pista, mas vamos ver a próxima"

Grid de largada do GP do Bahrein 2010

1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault)
2 - Felipe Massa (BRA/Ferrari)
3 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari)
4 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes)
5 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes)
6 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault)
7 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes)
8 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes)
9 - Robert Kubica (POL/Renault)
10 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes)
11 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth)
12 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes)
13 - Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth)
14 - Pedro de la Rosa (ESP/Sauber-Ferrari)
15 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari)
16 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari)
17 - Vitaly Petrov (RUS/Renault)
18 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari)
19 - Timo Glock (ALE/VRT-Cosworth)
20 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth)
21 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth)
22 - Lucas di Grassi (BRA/VRT-Cosworth)
23 - Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth)
24 - Karun Chandhok (IND/Hispania-Cosworth)