Blog Sem Fins Lucrativos, somente com o intuito de divulgar a carreira do piloto Bruno Senna e o IAS. Carol Lo Re

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Bruno Senna estreia no GP do Brasil de F-1 com meta modesta

'Estar na frente das outras equipes novas é o objetivo', avisa o piloto brasileiro da HRT


Bruno Senna  sonhava em disputar seu primeiro Grande Prêmio Brasil de F1 com um carro competitivo. Mas a realidade é outra, e um 13.º lugar em Interlagos seria uma "ótimo estreia".
O brasileiro da HRT, que negocia com outras escuderias para permanecer na categoria em 2011, teve uma temporada de estreia cheia de percalços com a equipe novata e chega à penúltima prova do ano, no dia 7 de novembro, com objetivos modestos.
"Seria ótimo poder lutar por posições melhores. Claro que em outras viagens hipotéticas de quando ainda estava em outras categorias, eu esperava poder estar num carro competitivo quando estivesse no Brasil pela primeira vez, mas este ano eu sabia que ia ser complicado", disse o sobrinho do tricampeão Ayrton Senna em entrevista à Reuters.
"Estar na frente das outras equipes novas é o objetivo. A gente teve agora dois finais de semana seguidos que estivemos em 15.º e 14.º, que foram os melhores resultados do ano. Se puder consolidar resultados deste tipo, ou melhorar, 13.º, seria uma ótima estreia no GP do Brasil para mim."
Bruno Senna espera uma recepção calorosa da torcida brasileira e que ela esteja ciente das limitações de sua equipe. "Vai ser difícil conseguir obter um resultado expressivo, mas desde que todo mundo (torcida) esteja a par do que a gente é capaz de fazer em termos de ritmo e velocidade, espero poder ter uma primeira experiência boa em Interlagos", afirmou o piloto de 27 anos.
"Em termos de energia vai ser a coisa mais especial do ano para mim... Espero que a torcida brasileira dê bastante energia boa e a gente consiga, com essa energia, ser carregado um pouco mais para frente", acrescentou.
O circuito de Interlagos, que se acostumou a saudar Ayrton Senna, deverá ter um carinho especial com o sobrinho do ídolo.
Ayrton foi o último brasileiro campeão da F-1, em 1991, e a torcida está carente de ídolos na categoria, embora Felipe Massa, da Ferrari, tenha vencido em casa em 2006 e 2008.
Bruno, que interrompeu a carreira após a morte do tio, em 1994, afirma estar acostumado com as comparações e com a expectativa sobre seu futuro na F-1. "Já estou correndo há quase seis anos e, apesar de a proporção ser muito maior na Fórmula 1, a cobrança, a expectativa é do mesmo tipo. Já aprendi a lidar com isso e sei bem como aceitar essas coisas", afirmou.
Crescimento. As dificuldades da temporada de estreia começaram ainda antes de o campeonato começar, já que a novata HRT não conseguiu fazer os testes de pré-temporada. "A gente já começou um pouco atrasado, o que dificulta bastante o crescimento da equipe, tem muita coisa de desenvolvimento que você só consegue fazer durante testes", explicou o piloto.
Porém, Bruno disse que o ano foi importante para seu crescimento profissional. "Eu aprendi muita coisa, ganhei experiência em vários sentidos na Fórmula 1 e me deu oportunidade de lutar por uma vaga no ano que vem, então foi um ano que eu aprendi, cresci muito e está me dando a chance de estar na Fórmula 1 no ano que vem de novo."
Bruno Senna admitiu que negocia com algumas equipes e está otimista com o futuro. "Estamos conversando com outras equipes e estamos abrindo algumas portas que talvez não estivessem abertas... Estamos com bons prospectos", finalizou. 

TATIANA RAMIL - Reuters

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Programação do Grande Prêmio do Brasil de F1

Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 2010 será realizado na cidade de São Paulo, Brasil, no circuito de Interlagos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Bruno Senna comemora resultado


“Estava bem difícil. Na primeira saída estava muito, muito molhado. Tive de fazer um pit stop a mais quando fui pegar o final do pelotão, na reta aquaplanava sem parar o carro e nem dava para acelerar tudo”.
“Foi uma decisão acertada parar a corrida e começar mais tarde. Na segunda relargada passamos tempo demais atrás do safety car, mas pela questão de segurança foi importante e, depois disso a pista foi secando aos poucos. Os pneus intermediários sofreram bastante”.
“Fui um dos primeiros a trocar pelo intermediário e, toda vez que tinha de pegar o pelotão de novo, era fazer voltas rápidas com o carro e acabou que usei muito meu pneu”,completou o piloto, que disse que não via a hora de receber a bandeirada.
“As últimas dez voltas o sofrimento foi grande. Quando o (Fernando) Alonso me passou e depois passamos outra volta e cruzamos a linha de chegada eu fiquei bastante contente”,brincou.
Sobre o acidente com Jarno Trulli, da Lotus, Bruno disse que a manobra do italiano não foi correta, mas comemorou por não ter de abandonar a corrida após o contato.
“Foi um acidente de corrida. Ele foi de um lado para o outro. A realidade é que bateu a asa dele no meu pneu da frente, então ele não estava em posição realmente de mergulhar. Na hora que eu o vi já estava comprometido na curva”.
“Foi uma pena porque não queria estragar a corrida de ninguém, mas felizmente a minha corrida não teve problemas por causa disso. Melhor perder 3s numa volta ou perder tudo porque saí da pista”.
Sobre a próxima disputa, no Brasil, Bruno falou a respeito da emoção de correr com um F-1 perante seus fãs brasileiros.
“Essa é minha primeira vez em Interlagos. Espero melhorar o resultado daqui, mas o importante é fazer um show para a torcida”, finalizou.
Ouça

domingo, 24 de outubro de 2010

Bruno Senna "sobrevive" e tem melhor resultado do ano

Piloto da HRTF1 Team termina GP da Coreia do Sul na 14ª posição

SÃO PAULO - O 14º lugar no GP da Coreia do Sul, vencido neste domingo pelo novo líder Fernando Alonso, se transformou no melhor resultado de Bruno Senna até agora em seu ano de estreia na Fórmula 1 e um prêmio ao esforço do piloto da HRT F1 Team. Bruno escapou das armadilhas da prova mais difícil da temporada, conseqüência da chuva que reduziu ao mínimo os níveis de visibilidade e aderência da pista, e ajudou a equipe espanhola a se manter à frente da Virgin na briga particular das novatas.

Bruno comemorou o desfecho satisfatório de um fim de semana complicado desde a sexta-feira, quando pouco treinou no contato inicial com o circuito de Yeongam por causa da quebra da suspensão traseira do F110. No treino classificatório, sem tempo de abrir uma última volta rápida, foi superado pela primeira vez pelo parceiro Sakon Yamamoto. "Sobrevivi na corrida, mas não tinha muito que fazer. Foi muito difícil porque optamos por trocar os pneus de chuva extrema pelos intermediários ainda no começo e fomos com esse jogo até à bandeirada. Tive de tomar muito cuidado para poupar os pneus dianteiros, porque os traseiros desgastaram rapidamente", explicou.

A largada foi atrasada por conta da chuva forte e logo foi interrompida por falta de condições. Quando recomeçou, o safety car se manteve à frente do pelotão por 17 voltas. "Não dava para enxergar nada na primeira parte da prova. Depois, até que melhorou. O problema é que o barro deixado no asfalto pelos carros que escapavam da pista respingou na viseira e secou. E no final já estava escuro demais", relatou Bruno, aliviado por ter cruzado a linha de chegada.

Bruno foi envolvido num toque com a Lotus de Jarno Trulli, incidente que chegou a merecer avaliação por parte dos comissários desportivos - que optaram por considerá-lo apenas um choque normal de corrida. "Ele não estava em posição de ultrapassar e mergulhou para cima de mim. Acho que faltou paciência para ele", analisou. Bruno disse ainda que o clima na HRTF1 depois da prova era de contentamento. "Os dois carros terminaram uma prova muito dura. Foi difícil, mas foi bom", sintetizou. Até então, o 15º no GP do Japão era seu ponto alto no campeonato.

Fonte: MF2 Serviços Jornalísticos
Foto: HRT F1/MF2