sábado, 17 de abril de 2010
Volta em Xangai com Bruno Senna
Bruno Senna torce contra a chuva no GP da China
SÃO PAULO - Quase uma certeza, de acordo com a previsão da meteorologia, a chuva esperada para o Grande Prêmio da China está longe de agradar a Bruno Senna. O piloto da HRT F1 Team vai largar em 23º com a sensação de que a pista molhada poderá apenas agravar os efeitos da pouca pressão aerodinâmica gerada pelo carro da equipe espanhola. "Já estamos no limite do downforce. Se chover, a diferença das outras equipes para a nossa aumentará, principalmente com pneus intermediários. A temperatura também não está favorável, mas teremos de fazer o que for possível", afirmou.
Bruno não escondeu o desapontamento com o desfecho da primeira tomada classificatória, quando estabeleceu um tempo - 1min40s469 - pouco mais lento que o registrado nos ensaios livres da manhã. Uma mudança no mapeamento eletrônico do acelerador antes do Q1, para adaptá-lo à velocidade máxima de 100 km no pit lane, alterou as reações nas acelerações, desacelerações e reduções de marchas. "Alguma coisa saiu errada e o acelerador ficou imprevisível. Já temos certa fragilidade no eixo traseiro, em termos de aderência, e se você piora o controle o carro fica muito difícil de pilotar. Eu estava gostando do equilíbrio no treino livre, mas ele ficou traseiro demais. Fiquei um pouco irritado, porque fazer uma volta pior do que no treino livre não me deixou satisfeito", comentou.
A partir deste sábado, os carros da HRT F1 Team passaram a contar com maior número de sensores capazes de ampliar as informações para os técnicos de telemetria. "Aos poucos, estamos começando a entender mais o carro. Para Barcelona, vamos poder trabalhar mais no acerto básico. Tem algumas coisas na geometria da suspensão dianteira que acho que devem ser mudadas e a equipe concorda. Então, vamos poder melhorar a tração do carro e torná-lo mais previsível. São essas pequenas coisas que podemos fazer enquanto não temos nenhuma novidade grande em termos de performance."
Neste sábado, a HRT F1 Team anunciou a chegada de Sakon Yamamoto como piloto reserva e test driver. Na Fórmula 1, Yamamoto passou pelas escuderias Super Aguri e Spyker. Segundo Bruno, no entanto, as indicações preliminares dão conta de que o piloto japonês só andará com o carro nos testes ao final da temporada em dezembro. "Por enquanto, não temos previsão de que treinará nas sextas-feiras, até porque não anda de Fórmula 1 há tempos. Não haveria benefício técnico em colocá-lo no carro. Não é uma decisão minha, mas imagino que o consenso poderia ser assim", concluiu.
Fonte: MF2 Serviços Jornalísticos
Foto: Sutton Images/ MF2
Resultados do 3º Treino Livre - GP da China
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Sakon Yamamoto torna-se piloto de testes da HRT
Hispania Racing, assinou com o japones.
Colin Kolles, chefe da equipe HRT F1 Team:
"É um grande prazer para nós ter assinado com o japonês Sakon Yamamoto como nosso piloto de testes e piloto de corridas de reserva para a temporada 2010. “É fantástico fazer parte de um time novo e espero acumular dados úteis quando tiver a chance de andar nas sextas-feiras”, disse Yamamoto. “Espero dar o melhor para ajudar o time”
Estamos ansiosos para recebê lo Sakon em Barcelona.
A HRT F1 Team é uma das equipes mais internacional no paddock. "
HRT
Bruno Senna: "Carro está rápido, mas falta aderência"
No primeiro dia em Xangai, brasileiro completa programa de testes da HRT F1 Team
SÃO PAULO - A falta de pressão aerodinâmica, agravada pelas baixas temperaturas do asfalto que comprometeram a aderência dos pneus, foi o principal problema encontrado por Bruno Senna durante os treinos livres que abriram a programação do Grande Prêmio da China. O piloto elogiou o desempenho do carro da HRT F1 Team nas retas do circuito de Xangai. "Somos dos mais rápidos em velocidade final. Só que falta downforce e, por isso, as saídas de curva são lentas", explicou.
Além da performance nas retas, Bruno ficou satisfeito com a resistência cada vez maior do monoposto do time espanhol. Nesta sexta-feira, completou 55 voltas na soma das duas sessões, o que corresponde a pouco mais da distância de uma corrida - 300 quilômetros. "Foi um dia tranqüilo e conseguimos fazer tudo o que estava previsto. Pela manhã, a pista ainda estava muito ruim, mas melhorou bastante na segunda parte. Ainda estamos sofrendo um pouco com o frio, que está impedindo os pneus de atingirem a temperatura ideal e prejudicam a aderência", explicou.
Bruno avaliou as duas opções de compostos de pneus que a Bridgestone levou para a China e acredita que a análise dos resultados já permite uma projeção para o restante do final de semana. "Os macios estão apresentando um desgaste mais acentuado, mas acho que, a exemplo de outras equipes, será com eles que vamos para os treinos classificatórios. A tendência é que os duros fiquem para o começo da corrida", acrescentou.
Sobre a aderência insatisfatória, característica apresentada pelo carro da HRT F1 Team desde a inauguração do calendário no Bahrein, Bruno afirmou que não há nada que possa ser feito em Xangai para atenuar suas conseqüências. "Só mesmo quando iniciarmos o desenvolvimento do carro, o que não foi possível até agora. Aqui, vamos pelo menos tentar melhorar o balanço."
No resultado geral, Bruno ficou na 23ª posição, com o tempo de 1min41s345
Fonte: MF2 Serviços Jornalísticos
Foto: Sutton Images/MF2
Ouça: Bruno Senna faz balanço das sessões de sexta-feira
O paulista disse estar satisfeito por ter cumprido o programa sem maiores problemas, porém destacou a falta de aderência do carro causada pela dificuldade no aquecimento de pneus nas baixas temperaturas.
Senna também comentou que em termos de performance pura a equipe Hispania ainda está abaixo das concorrentes novatas, o que já era esperado, haja vista o time espanhol ainda não dispor de nenhuma evolução para o carro.
Para ouvir a entrevista acesse o Blog Dentro e Fora das Pistas:
Resultados do 2º Treino Livre - GP da China
Resultados do 1º Treino Livre - GP da China
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Bruno Senna corre em kart feito em homenagem ao tio
Kart com nome de Ayrton Senna estampado é utilizado por Bruno em Xangai
Antes mesmo de começar a guiar no Grande Prêmio da China, Bruno Senna viveu fortes emoções. Nesta quinta-feira, o brasileiro pilotou um kart pintado de verde e amarelo com os dizeres Ayrton Senna em um evento promocional para a corrida deste domingo.
O nome do tio de Bruno foi escrito nas laterais e próximo ao bico do kart, utilizado pelo novato, 26 anos, em uma pista ao lado do autódromo principal de Xangai, que receberá as equipes para os treinos livres a partir das 23h (de Brasília) desta quinta.
Assim, o piloto da Hispania segue sem conhecer bem o traçado do circuito chinês, que não fazia parte do calendário da GP2 quando o brasileiro competiu na categoria - foi oitavo colocado em 2007 e segundo em 2008.
No evento, Bruno Senna ainda foi acompanhado por seu companheiro de equipe, o indiano Karun Chandhok.
O sobrinho de Ayrton está em Xangai desde a última segunda-feira e já adiantou que usará dois motores da Cosworth no fim de semana chinês: um somente para a corrida. A medida será tomada como precaução, visto que ele completou o Grande Prêmio da Malásia com pouquíssimo combustível restando no tanque, o que prejudica o propulsor.
Sem evoluções aerodinâmicas no carro com relação àquele que participou das três primeiras etapas do ano, Bruno não tem grandes expectativas para o domingo. Ele afirmou que espera pelo menos melhorar a distribuição de peso do veículo antes de chegar ao Grande Prêmio de Barcelona, em 9 de maio.
Site Terra
Frio em Xangai é mais uma preocupação de Bruno Senna
Bruno percorreu os quase 5,5 km de comprimento do circuito sob uma temperatura em torno dos oito graus. O frio deverá se constituir em outro inimigo a ser considerado, embora a meteorologia indique uma substancial evolução das condições climáticas na sexta-feira. "Se as outras equipes terão problemas para aquecer os pneus nesse asfalto gelado, para nós eles serão ainda maiores, principalmente para trabalhar no balanço do carro", avisou. "Mas temos algumas ideias de acerto que vamos explorar", acrescentou.
Os carros da HRT F1 deverão ser basicamente os mesmos que completaram o GP da Malásia há duas semanas em Sepang. Ganharão, no entanto, sensores que ampliarão o volume de informações para os técnicos de telemetria da equipe. Bruno participará dos ensaios livres da sexta-feira com o motor usado na Malásia, mas receberá uma unidade nova do propulsor da Cosworth para os treinos classificatórios e a corrida.
Além do reconhecimento do circuito e das primeiras reuniões preparatórias aos treinos livres, Bruno e seu companheiro de equipe, o indiano Karun Chandhok, participaram de um evento com jovens kartistas chineses na pista localizada nas dependências do autódromo.
Fonte: MF2 Serviços Jornalísticos
Foto: Sutton Images/ MF2
Áudio de Bruno Senna nesta quinta-feira em Xangai
http://blogs.jovempan.uol.com.br/f1/audios/balanco-da-quinta-feira-em-xangai/?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter
Fonte: Blog Dentro e Fora das Pistas
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Bruno Senna mostra postura firme em Xangai
Confiram o áudio da entrevista de Bruno Senna nesta quarta-feira:
http://blogs.jovempan.uol.com.br/f1/audios/bruno-senna-mostra-postura-firme-em-xangai/?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter
Mesmo com tanque e motor novos, Bruno Senna não crê em melhora na China
Bruno Senna terá duas novidades em seu carro no GP da China. A Hispania colocará um novo motor Cosworth e um tanque de gasolina com divisórias, que estava previsto para estrear na Malásia mas foi colocado apenas no modelo de Karun Chandhok, seu companheiro de equipe. O propulsor será trocado por uma medida de segurança, mas ele não acredita em uma melhora no desempenho em Xangai.
- Terminei o GP da Malásia com pouca gasolina no tanque, e não faz bem para o motor trabalhar meio no seco. Por isso, vamos utilizá-lo apenas nos treinos livres da sexta-feira e deixar o novo para os dias seguintes. Não teremos nenhuma evolução, nada que possa melhorar substancialmente o rendimento. Por enquanto, o que podemos fazer nesta fase é mexer em algumas coisas, como na distribuição de peso - diz Bruno.
O piloto chegou a Xangai na segunda-feira e deverá visitar o circuito nesta quarta. Na quinta, ele fará o reconhecimento do circuito com os engenheiros da Hispania. Após o GP da Malásia, Bruno retornou para sua casa em Mônaco e andou de kart na quinta-feira passada em Saint Tropez, na França, junto com Felipe Massa, Lucas di Grassi e Alberto Valério, da GP2.
- Dei mais de 100 voltas. Foi um bom treininho. Já combinamos de voltar à pista na próxima semana.
Globo.com
terça-feira, 13 de abril de 2010
Bruno Senna correrá com motor novo na China
Tanque de combustível é outra novidade no carro do brasileiro da HRT F1 Team
A equipe espanhola decidiu trocar o motor Cosworth por medida de segurança. "Terminei o GP da Malásia com pouca gasolina no tanque, e não faz bem para o motor trabalhar meio no seco. Por isso, vamos utilizá-lo apenas nos treinos livres da sexta-feira e deixar o novo para os dias seguintes", explicou Bruno, que chegou a Xangai na segunda-feira e deverá visitar o circuito nesta quarta. Na quinta, acompanhado dos técnicos da HRT F1 Team, fará o reconhecimento do traçado onde jamais correu.
Bruno retornou para sua casa em Mônaco depois do GP da Malásia e tirou a quinta-feira passada para andar de kart em Saint Tropez, na França, na companhia de Felipe Massa, Lucas di Grassi e Alberto Valério, piloto da Fórmula GP2. "Dei mais de 100 voltas. Foi um bom treininho. Já combinamos de voltar à pista na próxima semana", avisou Bruno, que está procurando aproveitar todas as oportunidades para compensar a falta de testes de pré-temporada.
O carro de Bruno em Xangai será basicamente o mesmo que em Sepang completou pela primeira vez um grande prêmio. "Não teremos nenhuma evolução, nada que possa melhorar substancialmente o rendimento. Por enquanto, o que podemos fazer nesta fase é mexer em algumas coisas, como na distribuição de peso", lembrou. A HRT F1 espera iniciar o desenvolvimento do carro a partir da fase européia, cuja abertura está marcada para 9 de maio em Barcelona (Espanha).
Fonte: MF2 Serviços Jornalísticos
Foto: Sutton Images/ MF2
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Bruno Senna pilotará pela primeira vez no GP da China
"Espero ter um bom desempenho, mas antes preciso dar algumas voltas nos treinos livres pois jamais pilotei na China".
Vídeo: Bruno Senna no Esporte Espetacular
Fonte: Youtube lecamargoZCL
domingo, 11 de abril de 2010
O desafio diário de um jovem piloto
Estreantes brasileiros sofrem e aprendem com as dificuldades de ter de mostrar serviço com recursos bem limitados
O GP de Bahrein representou a estreia de ambos na Fórmula 1. Depois vieram as provas da Austrália e Malásia. Essa a experiência de Bruno Senna e Lucas Di Grassi, das também estreantes equipes Hispania e Virgin. E depois de três etapas do Mundial, os dois dizem ter já aprendido muito sobre a Fórmula 1, principalmente "como é complexa".
Sexta-feira os dois foram treinar de kart com Felipe Massa num kartódromo localizado próximo a Saint Tropez, a cerca de uma hora de carro de onde residem, em Mônaco. Logo em seguida Bruno e Di Grassi comentaram sobre as lições aprendidas nas três corridas de Fórmula 1: "É difícil andar lá atrás, tomar volta dos líderes, nenhum piloto gosta disso" diz Bruno que, como Di Grassi, já foi vice-campeão da GP2, competição de acesso à Fórmula 1.
"Penso que o mais difícil é saber explorar o potencial máximo do carro em cada condição, pneu mole, duro, novo, usado, com mais ou menos gasolina", explica Di Grassi. "É diferente de tudo o que fiz até agora no automobilismo." A necessidade de a equipe descobrir a cada etapa alguma novidade que torne o carro mais rápido, em razão da concorrência, fascina Bruno.
"Nas categorias onde passei o carro era aquilo e acabou. Na Fórmula 1 há sempre gente estudando onde é possível ser mais rápido, é um enorme desafio". No caso de Bruno é frustrante ver como a estrutura da Hispania limita seu trabalho. "Começamos muito tarde, não treinamos. Estamos atrás das outras equipes estreantes também, mas ao menos terminamos a última prova, o que nos permite começar a pensar em melhorar o desempenho do carro."
Curiosamente os dois se dizem surpresos com a solicitação orgânica exigida na Fórmula 1. "Esperava que fosse maior. Terminei a corrida da Malásia e disputaria outra, se necessário", disse Di Grassi.
O heptacampeão Michael Schumacher explicou que com o fim do reabastecimento, este ano, os carros se tornaram mais lentos, por carregar grande volume de gasolina.
Apesar de amigos e vizinhos, os dois têm objetivos comuns e conflitantes. "Em primeiro lugar, ser mais consistente, o que um ano longe dos monopostos me cobra. Quero, ainda, ser o melhor estreante", conta Bruno. "Os resultados não são fundamentais, agora, apesar de que um ponto para a Virgin seria bem útil", diz Di Grassi. "Meu foco está sendo tirar tudo do carro, nas mais distintas condições. Sei que tenho muito o que evoluir nesse aspecto", confessa Di Grassi. Bruno e Di Grassi alternam com seus companheiros de equipe, Karun Chandhok, na Hispania, e Timo Glock, Virgin, quem é o mais veloz.
Livio Oricchio - O Estado de S.Paulo
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100411/not_imp536785,0.php