Blog Sem Fins Lucrativos, somente com o intuito de divulgar a carreira do piloto Bruno Senna e o IAS. Carol Lo Re
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Bruno Senna tem dia difícil nos treinos do GP do Japão
Carro da HRTF1 Team sofre nas curvas rápidas do circuito de Suzuka
SÃO PAULO - Bruno Senna enfrentou nesta sexta-feira uma difícil adaptação ao circuito de Suzuka durante os treinos que abriram a programação do Grande Prêmio do Japão. Embora tenha gostado do traçado que visitava pela primeira vez, o piloto brasileiro sofreu uma vez mais com as evidentes limitações do carro da HRTF1 Team. Bruno voltou a superar o parceiro Sakon Yamamoto, mas a equipe espanhola não conseguiu escapar das últimas posições.
Como aspecto positivo, Bruno ressaltou que foi possível completar todo o programa de trabalho previsto para as duas sessões de 90 minutos - percorreu o total de 63 voltas e pouco mais de 350 quilômetros, distância superior à da corrida de domingo. "Foi um dia normal, sem problemas, mas sempre dentro do que é possível fazer com este carro", relatou. "Identificamos nossas maiores dificuldades e vamos tentar melhorar o acerto, embora não haja muito mais o que possa ser feito", continuou.
Bruno ficou a seis décimos do concorrente mais próximo, o alemão Timo Glock (Virgin). Mas destacou que a diferença caiu apenas por um período curto. "Foi só na volta boa dos pneus, depois o desgaste está sendo rápido demais e os tempos sobem", lembrou. "A verdade é que esta pista é dura para nosso carro. Nas curvas velozes, de raio longo, ele não tem pressão aerodinâmica e, por isso, sai muito de frente."
A disparidade de forças entre a HRTF1 e as demais equipes pode ser medida com exatidão no primeiro setor dos 5.807 metros de Suzuka. Num trecho de apenas 30 segundos, o F110 é três segundos mais lento que os carros de ponta. "É muita coisa", resumiu Bruno, cujo consolo foi terminar à frente de um piloto com grande experiência no circuito. "Ele até começou melhor do que eu nesse primeiro setor, mas depois me acertei e passei a ser mais rápido também ali."
Fonte: MF2 Serviços Jornalísticos
Foto: HRT F1/MF2
SÃO PAULO - Bruno Senna enfrentou nesta sexta-feira uma difícil adaptação ao circuito de Suzuka durante os treinos que abriram a programação do Grande Prêmio do Japão. Embora tenha gostado do traçado que visitava pela primeira vez, o piloto brasileiro sofreu uma vez mais com as evidentes limitações do carro da HRTF1 Team. Bruno voltou a superar o parceiro Sakon Yamamoto, mas a equipe espanhola não conseguiu escapar das últimas posições.
Como aspecto positivo, Bruno ressaltou que foi possível completar todo o programa de trabalho previsto para as duas sessões de 90 minutos - percorreu o total de 63 voltas e pouco mais de 350 quilômetros, distância superior à da corrida de domingo. "Foi um dia normal, sem problemas, mas sempre dentro do que é possível fazer com este carro", relatou. "Identificamos nossas maiores dificuldades e vamos tentar melhorar o acerto, embora não haja muito mais o que possa ser feito", continuou.
Bruno ficou a seis décimos do concorrente mais próximo, o alemão Timo Glock (Virgin). Mas destacou que a diferença caiu apenas por um período curto. "Foi só na volta boa dos pneus, depois o desgaste está sendo rápido demais e os tempos sobem", lembrou. "A verdade é que esta pista é dura para nosso carro. Nas curvas velozes, de raio longo, ele não tem pressão aerodinâmica e, por isso, sai muito de frente."
A disparidade de forças entre a HRTF1 e as demais equipes pode ser medida com exatidão no primeiro setor dos 5.807 metros de Suzuka. Num trecho de apenas 30 segundos, o F110 é três segundos mais lento que os carros de ponta. "É muita coisa", resumiu Bruno, cujo consolo foi terminar à frente de um piloto com grande experiência no circuito. "Ele até começou melhor do que eu nesse primeiro setor, mas depois me acertei e passei a ser mais rápido também ali."
Fonte: MF2 Serviços Jornalísticos
Foto: HRT F1/MF2
Áudio: Bruno Senna analisa os treinos livres em Suzuka
Após os primeiros treinos livres realizados no Circuito de Suzuka no Japão, o site Tazio - via jornalista Luis Fernando Ramos - conversou com o piloto Bruno Senna. Bruno analisou seu desempenho na pista japonesa e também explicou como foi conduzido todo o acerto de seu carro.
Ouça a entrevista com Bruno Senna:
Bruno Senna diz - "É a coisa mais frustrante do mundo"
Bruno Senna fala da agonia com o carro lento da Hispania em entrevista a Revista ESPN
"É a coisa mais frustrante do mundo", admitiu. "Quando vêm seis carros para passar, você perde um absurdo de tempo, cerca de oito segundos, porque às vezes até tem que ir pra grama", conta Bruno, que disse ter sido superado pelo ex-colega Karun Chandhok apenas uma vez em condições normais _sem quebras. E não gostou nada disso.
"Em termos de performance, estou melhor que meus companheiros. A única vez em que tomei pau mesmo foi na Malásia. Tomei pau do Karun, fiquei puto da vida e vi que precisava acordar", continua Bruno, que afirmou à revista não ganhar para correr. "Não estou recebendo salário. É uma coisa de interpretação, não adianta eu ficar me defendendo. Já falaram um monte de coisas mesmo. Como eu disse, é preciso tempo para provar as coisas."
Na entrevista, Bruno admitiu inocência ao acreditar que chegaria à F-1 pelo talento, e que o fato de ter começado a correr tarde foi um erro em sua carreira. "Talvez tenha sido até um pouco de ingenuidade imaginar que tudo aconteceria por mérito. Não é tão simples. Fui o único trouxa desses moleques que não treinou nada antes de começar a correr. Essa é uma das coisas que me fazem olhar para trás e pensar: 'que imbecil, podia ter treinado pra cacete e ter começado de uma forma bem melhor.'"
Sobre o fato de ser sobrinho de Ayrton Senna, Bruno relembrou uma história do início da carreira, na F-BMW inglesa, quando a imprensa local decidiu compará-lo ao tio na terceira rodada dupla de sua vida nas pistas, e admitiu não ler mais o que sai a seu respeito. "Vinham querer comparar o cara que estava na terceira corrida da vida dele com o tricampeão mundial Ayrton Senna no auge. Foi aí que desencanei de ler o que as pessoas tinham a dizer a meu respeito porque era só coisa destrutiva."
Por fim, o piloto de 27 anos afirmou ter o sonho de competir em uma equipe na F-1, mas não quis revelar: "Se fosse para ganhar o campeonato, seria o carro da Red Bull, mas isso não quer dizer que seja a equipe dos meus sonhos. Não falo porque é uma coisa de objetivo. Se conseguir chegar, será uma grande vitória, um dos melhores dias da minha vida. Não quero levar esse caminho a público."
"É a coisa mais frustrante do mundo", admitiu. "Quando vêm seis carros para passar, você perde um absurdo de tempo, cerca de oito segundos, porque às vezes até tem que ir pra grama", conta Bruno, que disse ter sido superado pelo ex-colega Karun Chandhok apenas uma vez em condições normais _sem quebras. E não gostou nada disso.
"Em termos de performance, estou melhor que meus companheiros. A única vez em que tomei pau mesmo foi na Malásia. Tomei pau do Karun, fiquei puto da vida e vi que precisava acordar", continua Bruno, que afirmou à revista não ganhar para correr. "Não estou recebendo salário. É uma coisa de interpretação, não adianta eu ficar me defendendo. Já falaram um monte de coisas mesmo. Como eu disse, é preciso tempo para provar as coisas."
Na entrevista, Bruno admitiu inocência ao acreditar que chegaria à F-1 pelo talento, e que o fato de ter começado a correr tarde foi um erro em sua carreira. "Talvez tenha sido até um pouco de ingenuidade imaginar que tudo aconteceria por mérito. Não é tão simples. Fui o único trouxa desses moleques que não treinou nada antes de começar a correr. Essa é uma das coisas que me fazem olhar para trás e pensar: 'que imbecil, podia ter treinado pra cacete e ter começado de uma forma bem melhor.'"
Sobre o fato de ser sobrinho de Ayrton Senna, Bruno relembrou uma história do início da carreira, na F-BMW inglesa, quando a imprensa local decidiu compará-lo ao tio na terceira rodada dupla de sua vida nas pistas, e admitiu não ler mais o que sai a seu respeito. "Vinham querer comparar o cara que estava na terceira corrida da vida dele com o tricampeão mundial Ayrton Senna no auge. Foi aí que desencanei de ler o que as pessoas tinham a dizer a meu respeito porque era só coisa destrutiva."
Por fim, o piloto de 27 anos afirmou ter o sonho de competir em uma equipe na F-1, mas não quis revelar: "Se fosse para ganhar o campeonato, seria o carro da Red Bull, mas isso não quer dizer que seja a equipe dos meus sonhos. Não falo porque é uma coisa de objetivo. Se conseguir chegar, será uma grande vitória, um dos melhores dias da minha vida. Não quero levar esse caminho a público."
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Bruno Senna pilota dois carros na estreia no GP do Japão
Piloto da HRTF1 Team faz apresentação especial com a histórica Lotus de Ayrton Senna
SÃO PAULO - Em seu batismo no circuito de Suzuka, que no fim de semana recebe o Grande Prêmio do Japão, Bruno Senna vai acelerar dois carros. Além do F110 da HRTF1 Team, o piloto brasileiro andará também com o Lotus 97T, modelo com o qual o tio Ayrton conquistou sua primeira vitória na Fórmula 1 em Portugal em 1985. "O carro é de um colecionador particular. Ele o ofereceu aos organizadores da corrida e eles me convidaram para dirigi-lo no domingo pela manhã", explicou.
A pista de pouco mais de 5,8 quilômetros de comprimento é uma das novidades para Bruno em sua temporada de estreia. Sem jamais ter percorrido o traçado, Bruno recorreu aos jogos de videogame para começar a ter uma ideia básica do que o espera a partir dos treinos livres da sexta-feira. "Pelo que vi, ela tem um nível de pressão aerodinâmica similar ao de Silverstone, com mudanças rápidas de direção em curvas longas, mas sem exigir tanto dos freios. É daquelas pistas nas quais é preciso ter muita confiança no carro para entrar e sair bem das curvas", analisou.
Antes de embarcar nesta segunda-feira para o Japão, Bruno disse ainda que o consumo elevado de pneus poderá ser outra variável importante em Suzuka. "Não conheço o asfalto, mas as características das curvas de raio longo sugerem que os pneus serão bastante castigados. Espero que não vente tanto como em Silverstone, porque esse é um fator que aumenta ainda mais o consumo dos compostos."
Bruno está preparado para mais um duro capítulo em seu primeiro ano na Fórmula 1. O carro da HRTF1 Team não recebeu qualquer evolução técnica mais significativa desde a abertura do calendário em março no Bahrein, enquanto as demais equipes novatas - Lotus e Virgin - foram ganhando atualizações ao longo do campeonato. "Será mais um final de semana difícil, mas vamos tentar fazer o nosso melhor", sintetizou.
Fonte: MF2 Serviços Jornalísticos
Foto: HRT F1/MF2
SÃO PAULO - Em seu batismo no circuito de Suzuka, que no fim de semana recebe o Grande Prêmio do Japão, Bruno Senna vai acelerar dois carros. Além do F110 da HRTF1 Team, o piloto brasileiro andará também com o Lotus 97T, modelo com o qual o tio Ayrton conquistou sua primeira vitória na Fórmula 1 em Portugal em 1985. "O carro é de um colecionador particular. Ele o ofereceu aos organizadores da corrida e eles me convidaram para dirigi-lo no domingo pela manhã", explicou.
A pista de pouco mais de 5,8 quilômetros de comprimento é uma das novidades para Bruno em sua temporada de estreia. Sem jamais ter percorrido o traçado, Bruno recorreu aos jogos de videogame para começar a ter uma ideia básica do que o espera a partir dos treinos livres da sexta-feira. "Pelo que vi, ela tem um nível de pressão aerodinâmica similar ao de Silverstone, com mudanças rápidas de direção em curvas longas, mas sem exigir tanto dos freios. É daquelas pistas nas quais é preciso ter muita confiança no carro para entrar e sair bem das curvas", analisou.
Antes de embarcar nesta segunda-feira para o Japão, Bruno disse ainda que o consumo elevado de pneus poderá ser outra variável importante em Suzuka. "Não conheço o asfalto, mas as características das curvas de raio longo sugerem que os pneus serão bastante castigados. Espero que não vente tanto como em Silverstone, porque esse é um fator que aumenta ainda mais o consumo dos compostos."
Bruno está preparado para mais um duro capítulo em seu primeiro ano na Fórmula 1. O carro da HRTF1 Team não recebeu qualquer evolução técnica mais significativa desde a abertura do calendário em março no Bahrein, enquanto as demais equipes novatas - Lotus e Virgin - foram ganhando atualizações ao longo do campeonato. "Será mais um final de semana difícil, mas vamos tentar fazer o nosso melhor", sintetizou.
Fonte: MF2 Serviços Jornalísticos
Foto: HRT F1/MF2
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