Blog Sem Fins Lucrativos, somente com o intuito de divulgar a carreira do piloto Bruno Senna e o IAS. Carol Lo Re

sexta-feira, 25 de março de 2011

Bruno Senna diz que treino não reflete forma da equipe

Piloto começa a desempenhar funções de reserva da Lotus Renault GP

SÃO PAULO - Bruno Senna assumiu oficialmente nesta sexta-feira as funções de terceiro piloto e reserva da Lotus Renault GP. Durante as duas sessões de treinos livres que abriram o GP da Austrália, primeira etapa da temporada da Fórmula 1 em 2011, Bruno acompanhou os trabalhos da equipe nos boxes e depois participou das reuniões técnicas que avaliaram os resultados alcançados pelo russo Vitaly Petrov e o alemão Nick Heidfeld, respectivamente 12º e 13º colocados no final do dia.

A Lotus Renault GP foi um dos destaques dos testes de inverno na Espanha. Nesta sexta-feira, o time não conseguiu expor todo o seu potencial, mas nada que reduza a expectativa otimista para o restante do final de semana. "Nossos tempos não refletem a realidade dos carros. Ficamos trabalhando no acerto dentro dos boxes na segunda sessão e quando entramos na pista nos últimos 30 minutos já não era possível utilizar a asa traseira flexível livremente. Naquele momento, a FIA havia determinado um regime igual ao das corridas, quando o sistema só poderá ser empregado em um ponto determinado e se a distância entre o carro da frente e o de trás for inferior a um segundo", explicou.

Bruno reconheceu que a Lotus Renault GP deveria percorrer um caminho maior rumo ao acerto ideal para o circuito de Albert Park. "Ainda estamos ralando um pouco atrás do balanço ideal. Nosso caso é diferente da Red Bull, por exemplo, que deixou praticamente tudo resolvido nos testes de inverno e aqui está apenas fazendo os ajustes mais simples", comparou.

Embora também ainda se encontre em fase de adaptação ao novo papel, enquanto aguarda pela oportunidade de regressar ao cockpit na Fórmula 1, Bruno está fazendo questão de se inteirar de tudo o que envolve a equipe. Não apenas ouve, mas também apresenta idéias. Como participou dos treinos em Jerez, na sequência do acidente que afastou o polonês Robert Kubica das pistas, tem conhecimento prático do funcionamento do R31 e pôde tomar parte da discussão envolvendo a dirigibilidade do motor Renault.

Ainda em processo de reformulação, o site do piloto brasileiro - www.brunosenna.com.br - voltou ao ar em caráter temporário com seções de vídeos, fotos e links para as mídias sociais como Twitter e Facebook.

Fonte: MF2 Serviços Jornalísticos

quarta-feira, 23 de março de 2011

Bruno Senna feliz com testes: 'Ganhei espaço na equipe'


Piloto revela como está na Renault Lotus e quais são 
suas perspectivas futuras

Bruno Senna tem a expressão alegre e relaxada. Parece estar curtindo cada segundo dos inúmeros eventos promocionais da Lotus Renault. De certa forma, vive pela primeira vez um relacionamento de total integração com uma equipe de Fórmula 1. Sua passagem pela Hispânia, no ano passado, acabou não sendo o que ele esperava.

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Afinal, a pessoa que apostou nele, Adrian Campos, saiu antes mesmo da temporada começar. E o novo chefe, Colin Kolles tem uma maneira bem vertical de conduzir uma equipe, tomando decisões drásticas sem avisar ninguém. Um cenário longe do ideal para um estreante num carro montado às pressas e que jamais foi desenvolvido.

Mas o brasileiro não quer olhar para trás. Pelo contrário: depois de temer por sua permanência na F-1, conseguiu uma vaga na Renault. E está determinado a mostrar o seu valor para correr na equipe no ano que vem, entendendo que a saída de Robert Kubica num estágio tão inicial de desenvolvimento do R31 tornou inviável suas chances de substituí-lo. Talvez mais alguns testes e a opinião dos dirigentes da Renault seria outra. Bruno trabalha para isso, como revela nesta conversa com o Lance!

O que o teste em Jerez pôde trazer de benefício para sua presença na equipe?

Foi muito bom. Infelizmente tivemos um problema técnico no carro e acabei perdendo algum tempo. Mas as voltas que eu dei foram muito boas. Dentro de todas as possibilidades que existiam para este teste, acho que atingi a melhor possível, que era ganhar espaço na equipe, ganhar a confiança dos engenheiros, ganhar a simpatia da equipe toda. Quando você entra numa equipe de sopetão, existe sempre um sentimento de não saber o que esperar. E eu acabei com isso: os caras sabem agora que eu posso andar rápido e dar um bom retorno técnico para eles. Então eles se empolgaram bastante com o que eu fiz e se sentiriam muito mais confortáveis se eu tivesse que substituir algum piloto por um eventual problema.

Você já deixou claro que a escolha por Nick Heidfeld para substituir Robert Kubica foi até lógica. Mas você esperava ter tido pelo menos uma chance de mostrar sua qualidade num teste antes que chamassem o Heidfeld ou achou normal como a decisão foi feita?

Para ser sincero, estou satisfeito com minha posição na equipe. Já foi um grande presente poder fazer parte dela. Depois, o que viesse seria lucro. Eu não tinha nenhuma expectativa, queria apenas andar e provar o que sou capaz de fazer. Mas a decisão era deles. Como eu disse antes, o resultado foi muito positivo para mim. Depois desse teste, estou mais preparado para assumir qualquer função dentro da equipe. Com certeza. Espero fazer outros com o carro atual, se for possível. E já está certo alguns testes com um carro antigo. Tudo isso vai me ajudar bastante dentro da equipe. Mas acho também que eles precisam da experiência do Nick neste começo de ano para acelerar o processo de desenvolvimento do carro.

O que já tem de programado em relação a estes testes com o carro antigo?

A maioria deles vai ser nessa primeira metade do ano, o que vai ajudar bastante a me deixar pronto para qualquer eventualidade em que eu tenha que assumir o carro. É claro que a probabilidade de uma equipe passar por esta necessidade duas vezes no mesmo ano é baixa, mas é por isso que existem pilotos reservas. Quero me preparar bem e depois vamos ver o que sai disso.

Como funciona este teste com o carro antigo? Eles alugam a pista apenas para dar experiência aos pilotos de testes ou vocês chegam a experimentar algum tipo de componente para o carro atual?

A experiência é o que conta. O carro é o modelo de dois anos atrás, então está completamente desenvolvido já. Mas usamos os pneus Pirelli. Então você aprende sobre eles e aprende também sobre como interagir com a equipe, algo que é muito importante também.

A F-1 se desenha neste ano como um campeonato onde a constância nas voltas vai ser mais importante do que a velocidade na classificação. Como você vê essas características?

Acho que vai ser um pouco mais complicado do que isso. Os pneus têm uma degradação tão alta que, se você for mais suave com ele, vai conseguir fazer no máximo uma ou duas voltas a mais que os outros antes dos tempos caírem. Não é como no ano passado, quando quem era econômico conseguia fazer um montão de voltas a mais que os outros. Vai depender muito mais da estratégia da equipe do que da maneira de pilotar. Você pode acertar o carro para economizar pneus só até certo ponto. Porque a performance ainda conta muito na Fórmula 1. Não vai adiantar nada economizar pneus se, para isso, você tomar um segundo por volta. Esse ano vai ser bem difícil. Acho que teremos equipes que começarão o ano bem e vão piorar, com outras será o contrário. Mas quem mais vai sofrer com isso são os pilotos.

Em que pé está a Renault para este início de temporada?

Ainda tem muita coisa para melhorar no carro. Tivemos alguns probleminhas básicos, às vezes de software, às vezes de vazamento de água. Com isso, perdemos muito tempo nos testes e isso acabou influenciando um pouco no desenvolvimento. Mas teremos um novo pacote aerodinâmico já para esta primeira corrida e isso deve nos ajudar. É claro que a Red Bull está muito forte, mas acho que dá para melhorar nosso equipamento para ficarmos bem competitivo e, quem sabe, até lutar por alguma vitória.

Então você se junta ao coro das pessoas que apontam a Red Bull como a equipe mais forte para este início de temporada?

Sim, deu para ver que eles têm uma boa consistência de voltas nas simulações de corrida que fizeram. E eles ainda não estão mostrando todo o jogo. Tenho certeza que eles estão muito bem, mas também seria um exagero dizer que as melhores marcas que eles fizeram nos testes foram com o tanque cheio.

Neste ano temos o KERS e asa móvel para facilitar ultrapassagens, mas também um pneu que solta muitos detritos e deixa a pista suja fora da linha ideal. Como você acha que vai ficar a questão das ultrapassagens?

Sempre foi e sempre vai ser difícil ultrapassar na Fórmula 1. Pelo efeito aerodinâmico, é difícil andar próximo ao carro da frente. Mas acho que a degradação dos pneus, que vai acontecer em estágio diferentes em cada carro, deve ajudar nessa questão. E a sujeira da pista fica na parte de fora das curvas, e não tanto na reta e nas freadas. Acho que teremos um ano interessante, com mais ação dentro das pistas. Só é difícil saber se vai ser mais emocionante em termos de resultados do que o ano passado, que foi bem equilibrado.

Você já chegou a ter algum contato com o Kubica depois do acidente?

Ainda não falei com ele desde o acidente. O que eu sei pela equipe é que ele está se recuperando bem, fora da UTI e trabalhando na fisioterapia. A previsão é de que vai demorar mais algumas semanas para ter uma ideia melhor de quanto tempo levaria uma recuperação completa dele. Isso acontece porque, os próprios médicos já falaram, ele teve muito dano físico no braço. Como o Robert tinha um pino de metal no braço de um acidente anterior, ali resistiu e ele acabou sofrendo danos maiores no ombro e no cotovelo. Isso torna a recuperação um pouco mais lenta, mas a gente torce muito para ele voltar logo.

Em cima do que aconteceu com ele, a Renault deu alguma recomendação diferente a vocês?

No próprio contrato têm certas restrições sobre o que podemos fazer. Mas a gente sabe disso, não tem que ficar pensando muito na hora de decidir o que você vai fazer no treino livre. É claro que a posição do Kubica na equipe é muito mais forte em termos dessas atividades. Com certeza, se eu perder a oportunidade que eles estão me dando por um vacilo, eu estou fora. Então tenho que ficar bonitinho e estar disponível quando precisarem de mim.

Qual a coisa mais radical que você faz? Treinos de bicicleta?

Sim. E na descida ainda vou devagar (risos). Ontem furou o pneu na descida, então tem que tomar cuidado!

Luis Fernando Ramos

F1 2011 - Melbourne track - 3D lap - Australian Grand Prix

segunda-feira, 21 de março de 2011

Parabéns Ayrton Senna. - Trailer fime SENNA

Parabéns Ayrton Senna - 21/03

Hoje Ayrton Senna faria 51 anos de idade. Nasceu no dia 21 de março de 1960. Na zona norte da cidade de São Paulo no bairro de Santana (classe media), onde viveu sua infância e adolescência. Ayrton Senna descobriu sua paixão velocidade pilotando um Kart no quintal de sua casa.  Era simples nas atitudes, bairrista e defendia o que amava. Sempre gentil e brincalhão. Tenho lembranças boas do piloto. Uma das marcantes, seus sobrevôos pelo bairro quando ao Brasil chegava. Acenava a todos que via e podia, sempre com aquele olhar feliz, alegre e um belo sorriso no rosto. Fez questão de construir o predio na rua Olavo Egidio, Santana, na época formoso e o primeiro de vidros azuis espelhados e aquele belo heliponto amarelo, o único assim, imponente para a época no bairro, lembrando as cores da bandeira do Brasil.  Não  precisávamos olhar pela janela, sabíamos que era o Ayrton. Um sorriso espontâneo largávamos no rosto como agradecimento e cumprimento a ele. Energia recíproca. Um agradecimento a voce Ayrton, nesta data.  Uma lembrança alem das  pistas. Saudades!
São milhares de recordações, mas  hoje no seu dia de Aniversário queremos deixar e agradecer seu carinho e cumprimento para conosco moradores do bairro de Santana.  Hoje te cumprimentamos mais uma vez. PARABÉNS Ayrton Senna  A energia ficou.
Valeu sempre Ayrton Senna!