Blog Sem Fins Lucrativos, somente com o intuito de divulgar a carreira do piloto Bruno Senna e o IAS. Carol Lo Re

sábado, 9 de agosto de 2008

Estudo comprova que, no esporte, os vencedores usam vermelho

Macacão do piloto Bruno Senna é vermelho.

Diante de uma Ferrari rubra, muita gente costuma brincar que "vermelho anda mais". Bem, parece que a máxima vale também nos esportes. Vermelho é a cor do macacão do piloto Bruno Senna e numa recem entrevista Bruno diz que a equipe de F1 que tende a ir ano de 2009 tem a cor vermelho. Subindo ao podio por inumeras vezes, duas vitórias e hoje vice lider da GP2, só vem a comprovar o que um estudo diz sobre a cor vermelha.

Estudo recente confirma relatos anteriores de que os atletas que usam uniformes vermelhos vencem competições com mais freqüência do que os oponentes vestidos com outras cores.
O sucesso tem uma cor, e esta cor é o vermelho. De fato, um estudo recente confirma relatos anteriores de que os atletas que usam uniformes vermelhos vencem competições com mais freqüência do que os oponentes vestidos com outras cores. Os pesquisadores estão agora se empenhando para decifrar o mistério por trás deste fenômeno desconcertante.

Que time de futebol domina a Bundesliga alemã? O Bayern de Munique, é claro. Quem venceu a Liga dos Campeões de 2008? O Manchester United. Qual foi o jogador da NBA mais dominante dos últimos tempos? Michael "His Airness" Jordan, sem dúvida. E o que essas equipes e atletas têm em comum? Uniformes vermelhos para os jogos em casa. Mas será que o sucesso deles tem de fato algo a ver com a cor das suas camisas?

Segundo Bernd Strauss e outros autores de um estudo publicado neste ano no periódico "Psychological Science", pelo menos quando se trata do Taekwondo, vencer usando vermelho tem muito a ver com o juiz. O estudo revelou especialmente que, apesar dos desempenhos iguais, os atletas que usavam protetores de tronco vermelhos receberam notas maiores do que aqueles que usavam azul Em várias ocasiões nos últimos anos, os pesquisadores procuraram encarar essa questão, com resultados surpreendentes. Russell Hill e Robert Barton, dois pesquisadores da Universidade de Durham, analisaram sistematicamente todos as disputas dos Jogos Olímpicos de Atenas de 2004. Eles descobriram que usar vermelho fez de fato uma pequena diferença durante aqueles jogos de verão, pelo menos no que se refere ao boxe, ao Taekwondo e à luta livre.

Esses tipos de combates esportivos individuais são os mais adequados para a obtenção de estatísticas confiáveis. Um dos principais motivos para isso é o fato de os oponentes em todos os três esportes receberem aleatoriamente uma cor -vermelho ou azul- para os seus uniformes e equipamentos de proteção. Segundo o relatório de Hill e Barton, publicado no periódico "Nature" em 2005, os atletas que usavam vermelho tiveram uma vantagem mensurável. Isso foi especialmente verdade no caso do Taekwondo (o vermelho venceu 57% das lutas), seguido pelo boxe (índice de vitória de 55%) e pela luta-livre (estilo greco-romano, 52%; estilo livre, 53%).

O vermelho é o melhor amigo do jogador de futebol

Em um artigo publicado no periódico "Journal of Sports Sciences" no início deste ano, Hill e Barton expandiram a sua análise para incluir os times da Primeira Liga da Inglaterra, de 1947 a 2003. A análise estatística feita por eles determinou que as equipes de futebol que usavam vermelho tiveram um índice desproporcionalmente mais elevado, tanto de vitórias em casa quanto de conquistas de títulos, do que as equipes que usavam amarelo ou laranja. As descobertas foram inequívocas: três dos quatro clubes ingleses mais bem sucedidos usaram camisas vermelhas nos jogos em casa: o Manchester United ("Os Demônios Vermelhos"), o FC Liverpool ("Os Vermelhos") e o FC Arsenal.

No entanto, nem todos confiam nestes números. Matthias Sutter e Martin Kocher, dois pesquisadores de economia da Universidade de Innsbruck, na Áustria, duvidam que esta hipótese da vitória vermelha possa se sustentar em outros nichos do mundo do futebol. Os dois analisaram cuidadosamente 306 partidas na temporada de 2000-2001 da Bundesliga da Alemanha, e concluíram que nem o vermelho nem qualquer outra cor em particular conduziu um time a um maior número de vitórias. "No máximo, o que temos aqui é um problema do tipo o ovo e a galinha", afirma Sutter, referindo-se ao estudo da Liga Principal. "Durante vários anos os times de maior sucesso usaram vermelho. Mas o que veio primeiro, o sucesso ou o uniforme vermelho? Ou os dois ao mesmo tempo?".

Indicando dominância
Esta questão ilustra um dos problemas fundamentais encontrados na interpretação de estatísticas. A conclusão de que o vermelho aumenta a chance de vitória não é sustentada pela análise ampla. Com a exceção da Bundesliga, os dados revelam uma correlação bem mais freqüente entre cor e vitória; só que uma correlação que ainda está longe de constituir-se em uma relação causal. Por exemplo, no caso da Liga Principal, é também concebível que o vermelho seja a cor favorita de homens especialmente ambiciosos. Quando esses homens amantes do vermelho são dominantes em um clube de futebol, isso influencia não só o sucesso do time, mas também a cor preferida da camisa.

Apesar desses contra-argumentos, Hill e Barton ainda estão convencidos de que o vermelho torna a pessoa de fato mais bem sucedida. A certeza deles pode ter algo a ver com a formação antropológica de ambos. "A partir de estudos com animais e humanos, nós sabemos que o vermelho é usado para indicar dominância", disse Hill a "Spiegel Online". "Entre os seres humanos, a raiva é associada ao avermelhamento da pele, o que é um resultado do aumento da circulação sangüínea", escreveram os pesquisadores no artigo publicado na "Nature".

Os juízes preferem o vermelho

Segundo Barton, é provável que o vermelho ajude um time de futebol devido ao seu efeito psicológico em ambos os times. Ele e Hill também afirmam que, no decorrer dos anos, o vermelho pode também atrair mais fãs para uma equipe em particular, o que, por sua vez, pode tornar o time mais forte.

A mais recente tentativa de resolver esse mistério foi feita por psicólogos esportivos da Universidade de Münster, na Alemanha. Segundo Bernd Strauss e outros autores de um estudo publicado neste ano no periódico "Psychological Science", pelo menos quando se trata do Taekwondo, vencer usando vermelho tem muito a ver com o juiz. O estudo revelou especialmente que, apesar dos desempenhos iguais, os atletas que usavam protetores de tronco vermelhos receberam notas maiores do que aqueles que usavam azul.

Como parte do estudo, os pesquisadores fizeram com que 42 juízes experientes de Taekwondo assistissem a dois vídeos, cada um incluindo 11 seqüências de lutas. No primeiro vídeo, um atleta usava um protetor vermelho e o outro um azul. O segundo filme mostrava as mesmas cenas, mas com as cores dos atletas trocadas por meio de modificação digital das fitas. No final, embora os juízes tivessem assistido a cenas exatamente iguais, eles deram notas diferentes: em média, os atletas tiveram uma pontuação 13% maior quando usavam vermelho.

O efeito da cor sobre a pontuação tornou-se ainda mais acentuado quando os atletas tinham vigor semelhante. E quanto maior a diferença em termos de habilidade, menor a probabilidade de os juízes darem pontuações diferentes aos atletas nos dois vídeos. "Sem dúvida trata-se de um efeito que não é nem consciente, nem, é claro, desejado pelos juízes", afirma Strauss. "Mas de fato não é assim tão fácil superar a tendenciosidade da nossa percepção".

Dando cartão vermelho ao vermelho?
Assim, se o vermelho afeta de fato a forma como os juízes atuam, como é que a justiça poderá ser garantida? Uma maneira simples, é claro, seria escolher para os competidores de esportes individuais cores que não afetam o resultado da competição. Mas isso pode não ser tão fácil quanto parece. Vejamos o caso do judô, por exemplo, um outro esporte no qual há a designação aleatória de cores -azul ou branco- para os competidores. Em um estudo de 2005 publicado na "Nature", pesquisadores da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, analisaram todos os torneios de judô das Olimpíadas de Atenas de 2004. A conclusão: os atletas que usavam azul tiveram uma ligeira vantagem.

As artes marciais são um caso específico. Mas pode ser bem mais difícil mudar as combinações de cores usadas em camisas de futebol. Se o acaso ou uma equipe de psicólogos escolher as cores de um time, os torcedores poderão simplesmente virar a mesa -e com razão. Para alguns times, abrir mão do vermelho poderia colocá-los em desvantagem.

De qualquer forma, sem dúvida seria mais fácil testar a validade da teoria se o Bayern de Munique, -que ganhou 11 dos 20 títulos da Bundesliga- fracassasse algumas vezes nas finais.
Fonte: Der Spiegel


Tradução: UOL Mídia Global

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

08/08/08 Berger disposto a oferecer teste a Senna na Toro Rosso


08/08/2008 - 08h00 (sensacional dia e horário)

Berger disposto a oferecer um teste a Senna na Toro Rosso

O co-proprietário da Toro Rosso, Gerhard Berger, voltou a minimizar os rumores sobre a contratação do brasileiro Bruno Senna para o ano que vem. Mas o austríaco se mostrou disposto a oferecer um teste na Fórmula 1 ao piloto vice-líder da temporada 2008 da GP2.

Segundo os rumores, Bruno, de 24 anos, estaria perto de fechar um compromisso com a equipe Toro Rosso para ocupar o lugar deixado aberto pelo alemão Sebastian Vettel.

Berger, que foi companheiro de time e amigo do tio do brasileiro o tricampeão mundial Ayrton Senna, segue sem ter certeza sobre o potencial do piloto. "Ainda não estou convencido", disse à revista holandesa Formule 1 Race Report.

O austríaco admitiu que Bruno está entre os três cotados pela Toro Rosso. "Senna é o bom o bastante para a F-1, porém o mesmo acontece com Romain Grosjean e Sebastien Buemi", mencionou o ex-piloto, de 48 anos.

"Entretanto até agora nenhum deles me convenceu por inteiro. Pode-se afirmar que ainda não vi um novo Vettel", explicou o co-proprietário da escuderia. Berger também quer observar melhor o brasileiro Bruno Senna.

"Quero que faça um teste, mas neste momento não há conversas concretas sobre o assunto", completou.


Fonte UOL

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Videos: Bruno Senna na Radio Jovem Pan Programa Pânico.

VIDEO 1-


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VIDEO 2



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VIDEO ULTIMO - DICA "cor vermelha", diz Bruno Senna, ser sua próxima equipe a pilotar e na F1 em 2009

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Ouça a entrevista de Bruno Senna. Esclarece tudo sobre a GP2 e sua ida a F1. Contatos e tudo mais.


Entrevista dada por tel e de Londres, onde o piloto Bruno Senna descansa, fala sobre seu carro, oportunidades, campeonato, traçados e desafios a enfrentar neste término de 2008. E bateria de perguntas sobre sua suposta ida a F1 e Berger lhe dar vaga na Toro Rosso, dando ponto final as especulaçóes criadas no mundo inteiro. Só terá vaga se tiver em condições de corresponder a qualquer equipe que seja. Amigos, amigos, negócios a parte.


http://tazio.uol.com.br/f-1/textos/3628/


Em entrevista ao Tazio, Bruno Senna manteve a linha "amigos, amigos, negócios à parte" seguida por Gerhard Berger.

Nesta terça-feira, o piloto brasileiro disse não esperar que o co-proprietário da Toro Rosso e amigo de seu tio Ayrton lhe dê uma vaga na equipe apenas por amizade.

"Berger sempre me ajudou com os próximos passos. Mas ele é a última pessoa que vai me dar uma oportunidade por amizade", disse.

"Ele vê o potencial, mas não existe nada de concreto para ir para a Toro Rosso", garantiu.

Vice-líder da GP2, 25 anos, confirmou as equipes com as quais já conversou, mas apenas como um "cartão de visitas".

"Conversei com Toyota, BMW, Toro Rosso, com o Martin Whitmarsh, da McLaren, e com o Ross Brawn, da Honda. Mas foram conversas para conhecer as pessoas que mandam lá", explicou.

"Quando elas pensarem em um piloto novo, elas vão pensar 'E o Bruno? Será que ele pode ser uma idéia?' Mas foram contatos para realmente conhecer e ficar na cabeça das pessoas."

Última equipe de Ayrton na F-1, a Williams não foi descartada por Bruno, caso esta lhe ofereça uma vaga.

"Nunca tive contatos desse tipo com a Williams. Só andei no simulador deles para a pista da Malásia. Mas ela não é uma equipe ruim para começar."

Ele explicou que quer começar na F-1 logo como piloto oficial, "preferivelmente, porque, com o regulamento de testes que há agora, o piloto de testes acaba ficando esquecido e, muitas vezes, a carreira dele acaba".

"Se aparecer uma oportunidade de piloto de testes para o primeiro ano e garantia como oficial no segundo, vou considerar", avaliou.

Bruno Senna acha que Giorgio Pantano, atual líder da GP2, não terá mais chances na F-1.

"Acho difícil ele ir pra F-1, em qualquer que seja a equipe, mesmo se ele for campeão da GP2, mas isso tira um pouco do brilho da minha performance", afirmou. "Se eu não campeão e ele for, por mais que ele tenha a obrigação de ser campeão, eu também tenho."

Ele revelou que sua equipe na categoria-escola, iSport, está atrás de alguns nomes para a próxima temporada. Entre eles, outro brasileiro.

"Eles comentaram do Diego Nunes. Ele pode não ter marcado pontos, mas tirou o carro de onde ele deveria estar andando", garantiu.

Questionado sobre quem ele indicaria para a vaga deixada por Sebastian Vettel na Toro Rosso, caso fosse um chefe de equipe, Bruno Senna deu o nome de um francês.

"O Romain Grosjean fez um trabalho bom neste ano, apesar dele ser muito inconsistente. Mas ele mostrou boa velocidade."

"Precisa ver a maturidade dele: andar rápido é fácil, mas apostar em um piloto que ainda comete erros como os que ele cometeu nesse ano é um pouco difícil", finalizou.
Site UOL.

Video: Paul Jackson entrevista a ITV4 - Podio Bruno Senna no GP Hungria.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Bruno Senna pode receber apoio da Petrobras



A continuidade de Timo Glock na Toyota significa que Kazuki Nakajima, que corre com o apoio da montadora japonesa, deve continuar com a Williams em 2009. No entanto, há vários outras possibilidades dentro da equipe britânica que apontam seriamente para Bruno Senna, o sobrinho de Ayrton. Senna tem crescentemente impressionado na GP2 este ano, atraindo a atenção do ex-companheiro de seu tio na McLaren Gerhard Berger, que terá um cockpit disponível em sua equipe Toro Rosso para o próximo ano. Lugares na Honda e Williams também podem estar disponíveis, e rumores no paddock indicam que a petrolífera brasileira Petrobras - que já patrocina a Williams - poderia estar envolvida na promoção de Senna à Fórmula 1. Testes na BMW e Toyota também estão sendo discutidos para 2009 com o empresário de Senna. "Se uma equipe muito boa me oferecer a posição de piloto de testes por um ano e piloto titular no próximo ano, pode ser uma boa opção. Mas eu prefiro ter a posição de piloto titular.", falou à revista 'GPWeek'. O chefe da Honda Nick Fry não nega estar de olho em Senna. "Mas não há nenhum movimento nesta direção no momento.", insistiu.
Por Victor D. Berto
F1 Mania

GPWEEK: Bruno Senna não está interessado em ser testador na F1

O brasileiro Bruno Senna, vice-líder da temporada 2008 da GP2, principal categoria de acesso à Fórmula 1, deixou claro que prefere encontrar um lugar de titular do que ocupar a função de testador em uma equipe da Fórmula 1 no próximo.O sobrinho do tricampeão mundial de F-1 Ayrton Senna tem patrocinadores significativos, incluindo o Banco Santander e a companhia petrolífera Petrobras. O piloto já foi cotado para correr pela Toro Rosso, pela Honda e pela Williams, além de ser o testador da BMW e da Toro Rosso.Vale lembrar que o co-proprietário da Toro Rosso, Gerhard Berger, foi amigo e companheiro de equipe de Ayrton e, por isso, estaria ajudando Bruno na procura por uma escuderia."Acho que, para mim, seria muito mais valioso ser titular para ter o aprendizado completo e ganhar experiência", declarou Bruno à publicação GPWeek. O piloto, da equipe iSport, após a rodada da Hungria, está sete pontos atrás do líder da GP2, Giorgio Pantano."Preciso aprender mais do tráfego de corrida, da classificação e daquelas coisas que você não só conseguer aprender nos testes. É muito fácil fazer uma volta rápida, mas é muito duro realizar esse tempo na qualificação. Então espero ter uma boa oportunidade para correr", comentou o brasileiro.
UOL.

domingo, 3 de agosto de 2008

BRUNO SENNA MAIS UM PODIO E ENCOSTA NA LIDERANÇA.







Bruno Senna chega novamente em 3º na Hungria
Vice-líder desconta mais dois pontos da vantagem de Giorgio Pantano

SÃO PAULO – Bruno Senna reduziu ainda mais a diferença que o separa do líder Giorgio Pantano ao chegar novamente em 3º na segunda corrida do Grande Prêmio da Hungria, válida pela 14ª etapa da Fórmula GP2. O piloto da iSport conquistou mais um bom resultado na temporada e que só não foi ainda melhor porque o italiano terminou em 5º na prova deste domingo, vencida pelo suíço Sébastien Buemi. “Estou muito feliz. Antes de chegar aqui, precisava descontar quase quatro pontos por rodada dupla. Agora, basta metade”, comemorou Bruno, que subiu para 58 contra 65 de Pantano.Bruno fez outra corrida consciente e madura. Sexto no grid, manteve a colocação na largada e soube aproveitar os erros, choques e quebras dos pilotos que estavam à sua frente. Antes mesmo da volta de apresentação, seu companheiro de equipe Karun Chandok – que partiria em 5º - não conseguiu colocar o carro em movimento e foi removido para os boxes. Depois, ganhou mais duas posições quando Lucas di Grassi tocou em Mike Conway e fez o inglês cair para 12º. Punido com uma passagem pelos boxes, Di Grassi acabou apenas em 10º. E finalmente, já no final da prova, garantiu o pódio com o abandono de Pastor Maldonado.“Dei um pouco de sorte, principalmente pelo incidente com o Di Grassi”, reconheceu Bruno, que teve o mérito de escapar das habituais confusões iniciais da categoria. Na frente, o pole Andy Soucek comandou as 12 voltas iniciais, mas entregaria a vitória – a segunda do ano – para Buemi ao bloquear as rodas dianteiras numa das curvas de Hungaroring. Com o caminho aberto, o suíço abriu uma margem segura sobre o segundo colocado. Nos instantes derradeiros, Bruno ainda forçou o ritmo na tentativa de assumir o segundo lugar, mas não houve tempo e recebeu a bandeira quadriculada a menos de um décimo de segundo do espanhol.“O carro do Maldonado estava jorrando óleo, que caía sobre as rodas traseiras e o deixava sem aderência. Como eu vinha logo atrás, também estava escorregando um pouco e precisava ficar afastado. Quando parou, e tive de desviar para não bater no carro dele, demorei duas voltas para recuperar a confiança no grip. Depois, me aproximei rapidamente do Soucek e cruzamos a linha de chegada lado a lado. Uma volta a mais seria suficiente para eu ultrapassá-lo. Aliás, nem isso, naquela reta mesmo já daria”, lamentou o brasileiro.Restam ainda três rodadas duplas para o fim do campeonato, a próxima delas marcada para o novo circuito urbano de Valência, na Espanha. Bruno fez o reconhecimento do traçado há duas semanas com um Fórmula 3. Gostou da pista e disse que, ao contrário das ruas de Mônaco, as ultrapassagens serão possíveis nas amplas avenidas da cidade. “As retas são grandes e largas. O problema lá é que muita gente vai se encher de confiança por causa disso e as pancadas poderão ser violentas.”O resultado da prova foi este:

1 – Sébastien Buemi (Suíça), Arden, 28 voltas

2 – Andy Soucek (Espanha), Super Nova, a 7s978

3 – Bruno Senna (Brasil), iSport, a 8s066

4 – Sakon Yamamoto (Japão), ART, a 14s075

5 – Giorgio Pantano (Itália), Racing Engineering, a 15s766

6 – Javier Villa (Espanha), Racing Engineering, a 16s341

7 – Andreas Zuber (Áustria), Piquet Sports, a 16s341

8 – Kamui Kobayashi (Japão), DAMS, a 19s162

9 – Vitaly Petrov Rússia), Campos Team, a 19s718

10 – Lucas di Grassi (Brasil), Campos Team, a 30s140

A nova classificação do campeonato:

1, Giorgio Pantano, 65 pontos;

2, Bruno Senna, 58;

3, Lucas di Grassi, 39;

4, Romain Grosjean, 36;

5, Sébastien Buemi, 34;

6, Andreas Zuber, 32;

7, Karun Chandok, 31;

8, Álvaro Parente, 26;

9, Pastor Maldonado, 25;

10, Vitaly Petrov, 20.

Próximas etapas (15ª e 16ª), Valência (Espanha), 23 e 24 de agosto.

Márcio Fonseca (MTb 14.457)

Sutton Images