Blog Sem Fins Lucrativos, somente com o intuito de divulgar a carreira do piloto Bruno Senna e o IAS. Carol Lo Re

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Quebra do carro de Bruno Senna na Coreia foi a 265 km/h

Apenas um grande susto na abertura dos treinos livres no circuito de Yeongam

SÃO PAULO - No momento do rompimento da suspensão traseira esquerda, que acabou provocando ainda a quebra do diferencial, o carro de Bruno Senna acabava de atingir a velocidade de 265 quilômetros por hora na abertura dos treinos livres do GP da Coreia do Sul. Apesar das rodadas e do enorme susto, Bruno conseguiu evitar um choque mais sério. Além do prejuízo material para a equipe, o brasileiro contabilizou a perda de precioso tempo de adaptação a uma pista que estava sendo utilizada pela primeira vez na Fórmula 1.

"Achei que nem conseguiria voltar ao carro, mas a equipe trabalhou com rapidez e conseguiu deixá-lo pronto no finalzinho da segunda sessão. Só deu para uma volta, mas valeu o esforço dos mecânicos", elogiou o piloto da HRT F1 Team. "Para mim, o mais complicado é ainda não ter a manha das curvas, que ainda não estão totalmente na minha cabeça", explicou Bruno.

Pela manhã, antes de enfrentar o problema mecânico, Bruno ainda pôde completar 15 voltas. Se o curto período no traçado de pouco mais de 5,6 quilômetros foi insuficiente para uma avaliação mais fiel do nível de aderência, serviu ao menor para expor os pontos onde o F110 deverá encontrar maiores dificuldades. "O segundo e o terceiro setores são os que pedem mais pressão aerodinâmica, a maior deficiência do nosso carro. Deu para sentir também que não há grip fora do traçado. Por isso, a corrida poderá ser bem interessante", projetou.

A comparação dos dois tipos de pneus levados pela Bridgestone para a antepenúltima etapa da temporada ficou mesmo para o sábado. "A pista ainda vai mudar muito à medida que fique emborrachada. Achei que os pneus estão granulando um pouco. Essa combinação nova, com asfalto muito químico, ainda não permite fazer previsões sobre o desgaste", concluiu Bruno.

Fonte: MF2 Serviços Jornalísticos

Foto: HRT F1/MF2

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Horários e transmissão do GP da Coréia

21/10 - Quinta-feira
23h - Treino 1 - SportTV

22/10 - Sexta-feira
03h - Treino 2 - SportTV

23/10 - Sábado
00h - Treino 3 - SportTV

03h - Qualificação - TV Globo

24/10 - Domingo
04h - Corrida - TV Globo

Coreia do Sul recupera atraso e surpreende Bruno Senna

"Está melhor do que eu imaginava", diz piloto brasileiro da HRT F1 Team

SÃO PAULO - Para quem chegou à Coreia do Sul preocupado com as notícias sobre os atrasos nas obras do autódromo que colocará o país asiático no mapa da Fórmula 1 a partir do fim de semana, Bruno Senna até que ficou agradavelmente surpreso com o reconhecimento do circuito Yeongam que realizou nesta quinta-feira. "A pista até que não está tão mal. Está até melhor do que eu imaginava. Falta alguma coisa na estrutura, mas nada tão assustador e até normal para uma pista novinha", afirmou o piloto da HRT F1.

Bruno disse que a obra mais emergencial é conclusão das zebras externas em três curvas. A pavimentação foi encerrada há poucos dias e como o asfalto sem o necessário período de cura - estimado em pelo menos 30 dias - reagirá à brutal tração dos carros da Fórmula 1 é uma pergunta que só começará a ser respondida na abertura dos treinos livres da sexta-feira. "O piso está brilhante. Pela experiência que tenho com esse tipo de asfalto, a aderência deverá ser satisfatória. Agora, se o asfalto realmente começar a se soltar, os pneus vão destruir rapidamente", alertou.

As características do traçado sul-coreano, no entanto, não encantaram o estreante brasileiro. "O circuito não tem nada especial. As curvas são na verdade uma combinação daquelas que encontramos em vários outros autódromos. Tem uma parte lenta que lembra Istambul, a última curva de Estoril, cercada por muro... As duas retas longas e uma média do primeiro setor certamente serão os pontos onde nosso carro deverá se sair melhor", analisou Bruno.

Fonte: MF2 Serviços Jornalísticos
Foto: HRT F1/MF2


quarta-feira, 20 de outubro de 2010

26 Salão Internacional do Automóvel

26 Salão Internacional do Automóvel
27 de outubro a 7 de novembro - Anhembi - São Paulo

Bruno Senna e Alguersuari lideram novidades do Desafio das Estrelas

Prova de kart criada por Felipe Massa antecipa uma bateria para sábado à noite

SÃO PAULO - As estreias de Bruno Senna e Jaime Alguersuari são as principais novidades já confirmadas no Desafio Internacional das Estrelas, prova de kart criada por Felipe Massa e que voltará a ser promovida na Arena Sapiens de Florianópolis (SC) de 18 a 20 de dezembro. Além do brasileiro e do espanhol, outros nomes com presença assegurada pela primeira vez no evento são os do venezuelano Pastor Maldonado, campeão antecipado da Fórmula GP2 e aspirante a uma vaga na F1 em 2011, e do francês Jules Bianchi, integrante da Ferrari Drivers Academy e ainda brigando pelo vice da divisão de acesso restando apenas a rodada dupla do fim de semana em Abu Dhabi.

Em sua quinta edição internacional, o Desafio se transformou na mais prestigiosa corrida de kart de todo o mundo por reunir astros das principais séries do automobilismo. Com o anúncio da adesão de Bruno Senna, o Brasil será representado pelos quatro pilotos que estão defendendo suas cores na atual temporada de Fórmula 1 - Massa, Rubens Barrichello e Lucas di Grassi têm participado regularmente do encontro.

Os organizadores, no entanto, asseguram que as atrações não vão parar por aí. "Estamos negociando a vinda inédita do Kyle Busch, um dos maiores ídolos da Nascar", afirma Titonio Massa, acrescentando que os entendimentos com Hélio Castroneves também já estão bem adiantados. "Ele é outro que finalmente deve correr com a gente e engrossar o time da Fórmula Indy ao lado do Tony Kanaan e da Bia Figueiredo." Os principais campeonatos de turismo do Brasil, como o Trofeo Linea e a Stock Car, receberão o espaço habitual no grid. "Cacá e Popó Bueno, Ricardo Maurício, Thiago Camilo e Christian Fittipaldi são alguns pilotos que já estão certos", adiantou Titonio.

Desde que começou a ser realizado em Santa Catarina, o Desafio Internacional das Estrelas só foi vencido pelos pilotos da Fórmula 1 - Felipe Massa em 2006, Rubens Barrichello em 2008 e Michael Schumacher em 2007 e 2009. O alemão não virá tentar a conquista do tri. "Fomos obrigados a marcar a prova para o último fim de semana antes do Natal por causa dos conflitos de agenda. Como havia se comprometido a passar as férias com a família, Schumacher não poderá vir", justificou Titonio. Segundo ele, contudo, o heptacampeão da F1 já afiançou que estará de volta em 2011.

Os organizadores decidiram também desmembrar as baterias em dois dias. A primeira corrida será disputada na noite de sábado, novamente com a duração de 25 minutos e transmissão ao vivo pelo SporTv. A segunda foi mantida no domingo pela manhã, com exibição da TV Globo dentro do Esporte Espetacular e a mesma distância, mas os oito primeiros do grid com as posições invertidas em relação à ordem de chegada da véspera. Além da possibilidade de ver de perto inúmeros dos melhores pilotos do mundo, os torcedores poderão aproveitar a noite ao som de uma banda de rock.

Fonte: MF2 Serviços Jornalísticos

Foto: HRT F1/MF2

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Video do Circuito Internacional da Coreia

O Circuito Internacional da Coreia está localizado no condado de Yeongam, a 400 Km do sul de Seul e foi projetado pelo arquiteto alemão Hermann Tilke.




 Bruno Senna "As três primeiras curvas são meio que um grampo. Depois é que começam as trocas rápidas de direção em curvas velozes. Não é o que o nosso carro gosta. Se o asfalto novinho for liso, menos mal; se estiver ondulado, complicará ainda mais para nós."
 Mark Webber acredita que as longas retas proporcionarão boas chances de ultrapassagem durante a corrida. O mesmo pensamento é compartilhado por Jenson Button:
A pista da Coreia parece ser muito interessante – uma mistura de diferentes características – e aparenta ter algumas boas oportunidades para ultrapassagem, particularmente ao final das três retas principais.
Olhando pelo simulador, a pista não aparenta ser tão travada quanto sugeriu o teste feito por Karun Chandhok no mês passado. Mesmo as três curvas de baixa velocidade do terceiro setor devem representar um desafio interessante para os pilotos, principalmente no trato com os freios.
O cuidado básico do fim de semana será com os pneus, já que a situação da pista ainda é uma incógnita. Esperar pedaços de asfalto voando pelo circuito pode soar exagerado, mas a dificuldade para encontrar aderência será um fato.
É difícil saber até onde os pneus influenciarão no GP da Coreia. Na teoria, alguns esperam outro caminho fácil para a Red Bull. Na prática, a história tem tudo para ser totalmente diferente: com sessões complicadas, cheias de testes e erros, mesmo no sábado e no domingo. Apenas o fato de ser uma pista nova, já torna algum favoritismo absoluto menos provável.
Corrida de F1.

Não dá pra comparar um iniciante a um tricampeão no auge, diz Bruno Senna

 Uma parte somente da entrevista do piloto Bruno Senna a Revista ESPN.

Chegar aos 27 anos sem nunca ter corrido em Interlagos é apenas uma das diferenças entre os dois. Bruno Senna (Lalli) sabe que não vai repetir o tio, campeão pela primeira vez aos 28, tampouco se importa. É justamente por isso que sua entrevista à revista ESPN não é sobre a relação entre o tricampeão e o aspirante, mas sim sobre a pessoa escondida atrás do laço de sangue. Bruno recebeu nossa reportagem para uma longa conversa em sua casa, algo raro na família que Ayrton tanto preservava. Desarmado, dosou muita autocrítica com bom humor para revelar o que sente em relação à carreira que começa, tardiamente, a construir.Quão chato é tomar volta em todas as corridas?
É a coisa mais frustrante do mundo. Você está na F-1 tentando competir por alguma coisa, mas, ali, sabe que não está brigando com o cara mais rápido. Tem simplesmente que abrir para ele passar. Quando vêm seis carros para passar, você perde um absurdo de tempo, cerca de 8 segundos, porque às vezes até tem que ir pra grama para o outro passar.
Sente que, por ter terminado menos corridas que seu companheiro Karun Chandhok, o time trata você com alguma desconfiança?
A equipe sabe que não terminei em 90% das vezes por causa de quebra mecânica. Em termos de performance, estou melhor que meus companheiros. A única vez em que eu tomei pau mesmo foi na Malásia. Vindo da GP2 e estando havia quase um ano fora das categorias fórmula, senti que, da minha parte, houve falta de performance na corrida. Tomei pau do Karun, fiquei puto da vida e vi que precisava acordar.
Faltou treino, então.Piada isso, né? Sem treino não tem como saber o que esperar do carro, você fica sempre com um pé atrás, nunca está confiante de que fará tal coisa no carro e se ele vai corresponder.

Você diz que não comprou sua vaga na Hispania. Mas ter levado patrocínio para a equipe não seria “comprar uma vaga”? Você recebe salário?

Não, não estou recebendo salário. É uma coisa de interpretação, não adianta eu ficar me defendendo. Já falaram um monte de coisas mesmo. Como eu disse, é preciso tempo para provar as coisas.
O mundo da Fórmula 1 é muito desgastante?
Lá é o universo do relacionamento. A maioria dos pilotos que entram na F-1 está ali porque, antes, tinha alguém ali dentro. Nós entramos sem esse tipo de relacionamento, sem programa de pilotos, sem empresário que está lá dentro faz tempo. Talvez tenha sido até um pouco de ingenuidade imaginar que tudo aconteceria por mérito: conseguir um teste na F-1, ir bem no teste e seguir em frente. Não é tão simples.

A Entrevista Completa está na EDIÇÃO DE OUTUBRO Revista ESPN
por Vanessa Ruiz, da revista ESPN

Bruno Senna vê abismo tecnológico às vésperas do GP da Coreia

"As grandes equipes se prepararam no simulador; eu, no videogame", diz piloto brasileiro

SÃO PAULO - A estreia da Coreia do Sul no mapa da Fórmula 1 neste final de semana não contribuirá em nada para reduzir o profundo abismo entre as equipes grandes e seus orçamentos milionários e as novatas mergulhadas em dificuldades financeiras. Essa é a avaliação de Bruno Senna, que corre pela estreante HRT F1 e tinha viagem marcada para a Ásia nesta segunda-feira. "O fato de a pista ser novidade para todos não vai mudar coisa alguma. Não apenas porque o nível dos pilotos da Fórmula 1 é elevado, mas principalmente por causa da disparidade de forças. Os pilotos das grandes se prepararam para a prova em simuladores modernos; eu fiquei em casa no fim de semana treinando no Playstation", lembrou.

Bruno admitiu que, dos males o menor, o videogame tem importância. "É possível conhecer o traçado, saber para que lado viram as curvas, mas não é o mesmo que treinar no simulador, que reproduz as condições da pista com quase 100% de fidelidade", explicou. Pelo que foi possível perceber das características do circuito de Yeongam, Bruno acredita que a equipe espanhola voltará a conviver com as rotineiras dificuldades que vem enfrentando desde a abertura do calendário em março no Bahrein. "As três primeiras curvas são meio que um grampo. Depois é que começam as trocas rápidas de direção em curvas velozes. Não é o que o nosso carro gosta. Se o asfalto novinho for liso, menos mal; se estiver ondulado, complicará ainda mais para nós."

Na reta final da temporada, Bruno acha que a Red Bull tem tudo para confirmar o favoritismo nas três provas derradeiras do campeonato. "Todas as pistas que faltam são favoráveis à Red Bull, embora o Alonso tenha uma boa chance no Brasil porque a Ferrari se dá muito bem em Interlagos. Será uma briga interessante para o torcedor brasileiro acompanhar", afirmou. Bruno disse ainda que apostaria suas fichas no australiano Mark Webber se tivesse de apontar o candidato mais forte ao título. "Ele tem uma margem expressiva de 14 pontos sobre o Sebastian Vettel e o Alonso. É só saber administrar essa vantagem", concluiu.

Fonte: MF2 Serviços Jornalísticos
Foto: HRT F1/MF2