Blog Sem Fins Lucrativos, somente com o intuito de divulgar a carreira do piloto Bruno Senna e o IAS. Carol Lo Re

sábado, 20 de março de 2010

Senna 50: Bruno Senna: 'Tenho orgulho de ser da família'

Piloto fala com carinho de Ayrton e aponta a persistência do tio como exemplo

POR ANA CARLA GOMES

Rio - Já faz quase 16 anos que Ayrton Senna morreu num acidente fatal no GP de San Marino, no dia 1º de maio de 1994. Mas Bruno Senna se impressiona como até hoje o tio é lembrado com carinho, seja no meio do automobilismo ou até por gerações que não o viram correr. E o exemplo do tricampeão mundial de F-1 só o faz ter ainda mais orgulho de carregar o sobrenome Senna.

“É incrível pensar que em 2010 vai fazer 16 anos do acidente do Ayrton e muita gente ainda tem memórias vivas dele. No meio do automobilismo, onde convivo, ele é lembrado até hoje. Não foi apenas um grande piloto, mas um exemplo de vida e deixou um legado grande: além da obra da vida dele, tem o Instituto também, diz Bruno, referindo-se ao Instituto Ayrton Senna, presidido por sua mãe, Viviane, que desenvolve programas educacionais em todo o País.

Mas não é apenas nas pistas que Ayrton ainda é lembrado. “Muita gente vem me falar dele. Muitos dizem que nem assistiam às corridas, mas que o admiravam. Tem também uma molecada que nem era nascida quando ele morreu. Eu tenho muito orgulho de ser da família”, completa Bruno.

O jovem piloto tinha apenas 10 anos quando o tricampeão morreu, mas guardou na memória uma qualidade do tio. “O maior exemplo que ele deixou que se aplica muito ao povo brasileiro é a persistência. Aquela coisa de persistir, lutar e ganhar... Isso dá muita força ao brasileiro”, enfatiza Bruno, que faz sua estreia na F-1 neste ano e conta que seu espírito competitivo foi estimulado desde cedo, em simples brincadeiras com o tio no jet ski, em Angra dos Reis.

Correndo pela Hispania, Bruno reconhece que o sobrenome pode abrir portas em termos de marketing e patrocínio. Mas quer fazer sua própria história. “Só sobrenome não pilota o carro. Tenho que demonstrar resultados”, diz.

E o que Ayrton estaria fazendo se estivesse vivo? Para Bruno, ele não teria deixado a F-1. “Olha, vou te falar que eu achava que ele não estaria na F-1. Mas conversei com a minha avó e ela disse que tem certeza que ele ainda estaria na categoria. Não correndo, mas fazendo algo em torno de uma equipe. Ele gostava muito de corrida”.

Fonte: O Dia OnLine

http://odia.terra.com.br/portal/ataque/html/2010/3/bruno_senna_tenho_orgulho_de_ser_da_familia_70506.html