Piloto disse ao LANCENET! que temeu ficar fora do grid
O primeiro passo foi dado na última quinta-feira. Com a apresentação da equipe HRT e do carro com o qual vai disputar a temporada, Bruno Senna finalmente teve a certeza de que vai estrear na Fórmula 1 no GP do Bahrein, no dia 14.
Mas os problemas da equipe tornaram a preparação longe do ideal e o piloto irá para o primeiro treino livre do ano sem ter rodado um quilômetro sequer.
Em conversa com o LANCENET!, o sobrinho de Ayrton Senna demonstra que vai encarar os desafios de forma realista.
radio l! Ouça a entrevista com Bruno Senna na íntegra
LANCENET!: Após meses de incerteza, finalmente você está vendo um carro e uma equipe pronta. Qual a sensação que fica?Estou muito contente, feliz por finalmente está tudo combinado, e saber que a gente está indo para o Bahrein daqui a poucos dias. Não vejo a hora de sentar no avião, chegar lá e trabalhar no carro.
LNET!: Você trabalhou com o Karun Chandhok (seu companheiro equipe) na GP2. Isso será importante no trabalho na HRT?Sim. Temos uma relação amigável, sempre nos demos bem e será bom trabalharmos juntos para levar a equipe o máximo possível o carro. E também para resolver melhor esse grande desafio.
LNET!: Chegando ao Bahrein longe da condição ideal, que objetivo você traçou para a estreia?Vamos usar a corrida como teste, não há outra alternativa. E temos pouquíssimo tempo para testar, raramente um carro novo não dá problema. Teremos de ralar muito. Espero que a gente consiga terminar essa primeira corrida com pelo menos um dos carros. Precisaremos tirar o máximo de experiência para depois focar em performance e coisas que darão resultados na frente.
LNET!: Você chegou em algum momento a temer que não estaria no grid no Bahrein?Tive. Teve um momento em que estava um pouco difícil de lidar com as dúvidas que estavam acontecendo. Os problemas realmente foram graves durante um certo tempo e estávamos ali, tentando ajudar a equipe onde dava. Mas depois as coisas foram se desenrolando e começamos a ter uma ideia melhor. Agora as coisas estão mais tranquilas, mas a verdade é que a gente só terá a confirmação de todo o esforço na hora em que estivermos na pista.
LNET!: Na Europa, muito se comentou que a nova direção da equipe teria exigido que você levasse patrocínio para manter sua vaga.Nada. Nada mudou, meu contrato com a direção da equipe é o mesmo desde o início. Tentei buscar patrocínio e apoio porque é do meu interesse ajudar a equipe. Todos sabem que há um potencial de marketing para atrair o interesse das empresas e estamos buscando captar recursos. E o interesse está aumentando muito. Espero conseguir ainda mais do que temos.
LNET!: Além da preparação física, deu para se preparar para o campeonato usando algum simulador?Infelizmente, não tive nenhum contato com carro de corrida ou simulador, me foquei muito em meu treino físico. Nesta parte estou muito bem, mas com certeza será um choque relativamente grande sentar no carro pela primeira vez já no final de semana de corrida. Vou andar de kart algumas vezes antes de ir para o Bahrein, mas com certeza será um belo desafio.
LNET!: O time estará no Bahrein. Mas você está tranquilo que ele estará também na última prova do ano?Infelizmente é uma pergunta difícil. Não depende só da gente. Tentaremos trabalhar o máximo para angariar patrocinadores que garantam a presença da equipe neste ano e no próximo. Mas isso depende muito de performance, de como as coisas evoluírem. Se tivermos a chance de começar direito o ano, o time terá um futuro sólido.
Mas os problemas da equipe tornaram a preparação longe do ideal e o piloto irá para o primeiro treino livre do ano sem ter rodado um quilômetro sequer.
Em conversa com o LANCENET!, o sobrinho de Ayrton Senna demonstra que vai encarar os desafios de forma realista.
radio l! Ouça a entrevista com Bruno Senna na íntegra
LANCENET!: Após meses de incerteza, finalmente você está vendo um carro e uma equipe pronta. Qual a sensação que fica?Estou muito contente, feliz por finalmente está tudo combinado, e saber que a gente está indo para o Bahrein daqui a poucos dias. Não vejo a hora de sentar no avião, chegar lá e trabalhar no carro.
LNET!: Você trabalhou com o Karun Chandhok (seu companheiro equipe) na GP2. Isso será importante no trabalho na HRT?Sim. Temos uma relação amigável, sempre nos demos bem e será bom trabalharmos juntos para levar a equipe o máximo possível o carro. E também para resolver melhor esse grande desafio.
LNET!: Chegando ao Bahrein longe da condição ideal, que objetivo você traçou para a estreia?Vamos usar a corrida como teste, não há outra alternativa. E temos pouquíssimo tempo para testar, raramente um carro novo não dá problema. Teremos de ralar muito. Espero que a gente consiga terminar essa primeira corrida com pelo menos um dos carros. Precisaremos tirar o máximo de experiência para depois focar em performance e coisas que darão resultados na frente.
LNET!: Você chegou em algum momento a temer que não estaria no grid no Bahrein?Tive. Teve um momento em que estava um pouco difícil de lidar com as dúvidas que estavam acontecendo. Os problemas realmente foram graves durante um certo tempo e estávamos ali, tentando ajudar a equipe onde dava. Mas depois as coisas foram se desenrolando e começamos a ter uma ideia melhor. Agora as coisas estão mais tranquilas, mas a verdade é que a gente só terá a confirmação de todo o esforço na hora em que estivermos na pista.
LNET!: Na Europa, muito se comentou que a nova direção da equipe teria exigido que você levasse patrocínio para manter sua vaga.Nada. Nada mudou, meu contrato com a direção da equipe é o mesmo desde o início. Tentei buscar patrocínio e apoio porque é do meu interesse ajudar a equipe. Todos sabem que há um potencial de marketing para atrair o interesse das empresas e estamos buscando captar recursos. E o interesse está aumentando muito. Espero conseguir ainda mais do que temos.
LNET!: Além da preparação física, deu para se preparar para o campeonato usando algum simulador?Infelizmente, não tive nenhum contato com carro de corrida ou simulador, me foquei muito em meu treino físico. Nesta parte estou muito bem, mas com certeza será um choque relativamente grande sentar no carro pela primeira vez já no final de semana de corrida. Vou andar de kart algumas vezes antes de ir para o Bahrein, mas com certeza será um belo desafio.
LNET!: O time estará no Bahrein. Mas você está tranquilo que ele estará também na última prova do ano?Infelizmente é uma pergunta difícil. Não depende só da gente. Tentaremos trabalhar o máximo para angariar patrocinadores que garantam a presença da equipe neste ano e no próximo. Mas isso depende muito de performance, de como as coisas evoluírem. Se tivermos a chance de começar direito o ano, o time terá um futuro sólido.
Luis Fernando Ramos
Lancenet.