SÃO PAULO – O trio liderado pelo brasileiro Bruno Senna e completado pelo monegasco Stéphane Ortelli e o português Tiago Monteiro sairá da 15ª colocação na 77ª edição das 24 Horas de Le Mans. A prova, uma das mais tradicionais e prestigiosas do automobilismo mundial, começará às 10 horas (Brasília) deste sábado com largada autorizada pelo presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, homenagem aos 60 anos da primeira das nove vitórias da fábrica italiana no circuito de Le Sarthe. Pela primeira vez na história da tevê brasileira, o Speed Channel (Canal 97 da NET) exibirá a corrida ao vivo em três grandes blocos – das 9h30 às 13h00, das 17h30 às 21h30 e a parte final, domingo, incluindo a bandeirada final e o pódio, das 5h30 às 10h30.
Bruno e os companheiros dividem um dos dois protótipos da equipe particular francesa Oreca, empurrado pelo motor AIM. Em sua estréia no evento que divide com as 500 Milhas de Indianápolis e o GP de Mônaco de Fórmula 1 a santíssima trindade das pistas internacionais, Bruno encarou com naturalidade os resultados das sessões classificatórias. "Está tudo dentro das nossas expectativas. Sabemos que não temos a velocidade dos carros turbodiesel e trabalhamos muito mais no acerto de corrida. Na verdade, só usamos um jogo de pneus novos e aproveitamos as tomadas de tempo mais para avaliar algumas mudanças no carro”, explicou.
Como já era esperado, a pole se transformou numa disputa particular entre os carros turbodiesel oficiais de fábrica da Peugeot e da Audi. No último minuto dos treinos, encerrados à meia-noite de quinta-feira, o francês Stephane Sarrazin, com o modelo 908 HDi FAP da casa francesa, demoveu o novíssimo Audi A15 TDI do escocês Allan McNish do topo da folha de tempos. A marca registrada por Sarrazin, que terá a companhia dos compatriotas Franck Montagny e Sébastien Bourdais, foi 10 segundos mais veloz que a volta estabelecida por Ortelli. "Os Audi e os Peugeot podem andar bem mais rápidos, se quiserem. Com acerto de classificação, eu não baixaria mais do que dois segundos”, comparou Bruno.
De acordo com a programação definida pela Oreca, caberá ao mais experiente do time a responsabilidade de alinhar no grid de 55 carros de quatro classes – a dos protótipos LMP1 e LMP2 e dos grã-turismo LMGT1 e LMGT2. Ortelli venceu a prova em 1998 e acumula 11 participações em Le Mans. Bruno será o segundo a ocupar o cockpit. Os cálculos da equipe indicam que o carro deverá completar de 12 a 13 voltas pelo longuíssimo traçado de 13.650 metros antes de cada parada para reabastecimento. Em princípio, os pilotos farão três turnos seguidos. "Deve dar algo em torno de duas horas e meia de pilotagem, o que significa que o tempo de descanso será prolongado”, lembrou o brasileiro.
A Audi venceu nos últimos cinco anos em Le Mans, mas a Peugeot parece disposta a encerrar o reinado da marca alemã. O dinamarquês Tom Kristensen, maior nome da prova com a conquista de oito títulos, correrá ao lado de McNish e do italiano Rinaldo Capello. "Em condições normais, a briga será mesmo entre eles. Os turbodiesel passam dos 300 km/, têm muito mais torque e ótima saída de curva. Nossos pontos altos são a consistência e a confiabilidade. Além disso, o Oreca tende a melhorar à medida que a pista vai emborrachando. Se não chover, o que é uma previsão da meteorologia, acho que poderemos ir bem.”
Em seu batismo em Le Mans, Bruno reconheceu que a adaptação ao circuito está sendo das mais trabalhosas. "Não é fácil fazer uma volta limpa por causa do tráfego dos carros mais lentos da GT2. Há também uma variedade enorme de piso e grip, já que o circuito também utiliza trechos de estradas e ruas da região. Nas ruas, o maior problema são as ondulações”, analisou.
Nesta sexta-feira, sem atividades de pista, os pilotos passaram o dia entregues a compromissos promocionais e participaram do habitual desfile pelo centro da vila de Le Mans. Os organizadores estão confiantes de que o público recorde de 250.000 pessoas de 2008 será ultrapassado. Em seus períodos de repouso, Bruno vai passar informações sobre o que acontece na pista e nos bastidores de Le Mans pelo Twitter.
Fonte: Márcio Fonseca
Bruno e os companheiros dividem um dos dois protótipos da equipe particular francesa Oreca, empurrado pelo motor AIM. Em sua estréia no evento que divide com as 500 Milhas de Indianápolis e o GP de Mônaco de Fórmula 1 a santíssima trindade das pistas internacionais, Bruno encarou com naturalidade os resultados das sessões classificatórias. "Está tudo dentro das nossas expectativas. Sabemos que não temos a velocidade dos carros turbodiesel e trabalhamos muito mais no acerto de corrida. Na verdade, só usamos um jogo de pneus novos e aproveitamos as tomadas de tempo mais para avaliar algumas mudanças no carro”, explicou.
Como já era esperado, a pole se transformou numa disputa particular entre os carros turbodiesel oficiais de fábrica da Peugeot e da Audi. No último minuto dos treinos, encerrados à meia-noite de quinta-feira, o francês Stephane Sarrazin, com o modelo 908 HDi FAP da casa francesa, demoveu o novíssimo Audi A15 TDI do escocês Allan McNish do topo da folha de tempos. A marca registrada por Sarrazin, que terá a companhia dos compatriotas Franck Montagny e Sébastien Bourdais, foi 10 segundos mais veloz que a volta estabelecida por Ortelli. "Os Audi e os Peugeot podem andar bem mais rápidos, se quiserem. Com acerto de classificação, eu não baixaria mais do que dois segundos”, comparou Bruno.
De acordo com a programação definida pela Oreca, caberá ao mais experiente do time a responsabilidade de alinhar no grid de 55 carros de quatro classes – a dos protótipos LMP1 e LMP2 e dos grã-turismo LMGT1 e LMGT2. Ortelli venceu a prova em 1998 e acumula 11 participações em Le Mans. Bruno será o segundo a ocupar o cockpit. Os cálculos da equipe indicam que o carro deverá completar de 12 a 13 voltas pelo longuíssimo traçado de 13.650 metros antes de cada parada para reabastecimento. Em princípio, os pilotos farão três turnos seguidos. "Deve dar algo em torno de duas horas e meia de pilotagem, o que significa que o tempo de descanso será prolongado”, lembrou o brasileiro.
A Audi venceu nos últimos cinco anos em Le Mans, mas a Peugeot parece disposta a encerrar o reinado da marca alemã. O dinamarquês Tom Kristensen, maior nome da prova com a conquista de oito títulos, correrá ao lado de McNish e do italiano Rinaldo Capello. "Em condições normais, a briga será mesmo entre eles. Os turbodiesel passam dos 300 km/, têm muito mais torque e ótima saída de curva. Nossos pontos altos são a consistência e a confiabilidade. Além disso, o Oreca tende a melhorar à medida que a pista vai emborrachando. Se não chover, o que é uma previsão da meteorologia, acho que poderemos ir bem.”
Em seu batismo em Le Mans, Bruno reconheceu que a adaptação ao circuito está sendo das mais trabalhosas. "Não é fácil fazer uma volta limpa por causa do tráfego dos carros mais lentos da GT2. Há também uma variedade enorme de piso e grip, já que o circuito também utiliza trechos de estradas e ruas da região. Nas ruas, o maior problema são as ondulações”, analisou.
Nesta sexta-feira, sem atividades de pista, os pilotos passaram o dia entregues a compromissos promocionais e participaram do habitual desfile pelo centro da vila de Le Mans. Os organizadores estão confiantes de que o público recorde de 250.000 pessoas de 2008 será ultrapassado. Em seus períodos de repouso, Bruno vai passar informações sobre o que acontece na pista e nos bastidores de Le Mans pelo Twitter.
Fonte: Márcio Fonseca