SÃO PAULO - Para quem chegou à Coreia do Sul preocupado com as notícias sobre os atrasos nas obras do autódromo que colocará o país asiático no mapa da Fórmula 1 a partir do fim de semana, Bruno Senna até que ficou agradavelmente surpreso com o reconhecimento do circuito Yeongam que realizou nesta quinta-feira. "A pista até que não está tão mal. Está até melhor do que eu imaginava. Falta alguma coisa na estrutura, mas nada tão assustador e até normal para uma pista novinha", afirmou o piloto da HRT F1.
Bruno disse que a obra mais emergencial é conclusão das zebras externas em três curvas. A pavimentação foi encerrada há poucos dias e como o asfalto sem o necessário período de cura - estimado em pelo menos 30 dias - reagirá à brutal tração dos carros da Fórmula 1 é uma pergunta que só começará a ser respondida na abertura dos treinos livres da sexta-feira. "O piso está brilhante. Pela experiência que tenho com esse tipo de asfalto, a aderência deverá ser satisfatória. Agora, se o asfalto realmente começar a se soltar, os pneus vão destruir rapidamente", alertou.
As características do traçado sul-coreano, no entanto, não encantaram o estreante brasileiro. "O circuito não tem nada especial. As curvas são na verdade uma combinação daquelas que encontramos em vários outros autódromos. Tem uma parte lenta que lembra Istambul, a última curva de Estoril, cercada por muro... As duas retas longas e uma média do primeiro setor certamente serão os pontos onde nosso carro deverá se sair melhor", analisou Bruno.
Fonte: MF2 Serviços Jornalísticos
Foto: HRT F1/MF2