"Räikkönen não vai dar moleza para o alemão”
SÃO PAULO – Foi no caminho entre o aeroporto do Faro e a cidade de Portimão que Bruno Senna soube no final da noite desta quarta-feira que caberá a Michael Schumacher a tarefa de ocupar a vaga de Felipe Massa no cockpit da Ferrari enquanto o brasileiro se recupera do acidente sofrido sábado passado nos treinos classificatórios do GP da Hungria. Envolvido nas especulações sobre os possíveis substitutos de Massa, Bruno acredita que o heptacampeão da Fórmula 1 enfrentará dificuldades.
"Mesmo para alguém com a história dele no automobilismo, não será fácil. Schumacher nunca andou nesse carro, com esse regulamento e no circuito urbano de Valência, onde fará a primeira corrida”, justificou Bruno, que se encontra no sul de Portugal para a disputa neste fim de semana dos 1.000 Km do Algarve, terceira etapa da Le Mans Series. "Mas pior mesmo será a parada dura dentro da equipe. Kimi Räikkönen não será um adversário fácil de bater. Também é um campeão do mundo e não vai querer perder do alemão de jeito nenhum”, acrescentou.
Sobre o processo de escolha, Bruno disse que a opção da equipe italiana acabou sendo a mais natural. "Acho que Schumacher já estava meio que esperando pelo chamado, pela longa e vitoriosa relação que construiu em Maranello.” O vice-campeão da Fórmula GP2 de 2008 imagina que a personalidade perfeccionista do heptacampeão será fundamental no processo de readaptação à Fórmula 1. "Pelo que todos conhecem de Schumacher, ele vai se matar para chegar à Espanha no melhor das condições técnicas e físicas. Não conheço o simulador da Ferrari, mas certamente ele será de extrema utilidade neste momento. Em Valência, com a capacidade que tem, os três treinos livres serão suficientes para deixá-lo em condições de andar bem nas tomadas classificatórias.”
Assim como antevê a forte resistência de Kimi Räikkönen no duelo interno da Ferrari, Bruno aposta que Schumacher rapidamente voltará a andar no ritmo que o consagrou, apesar de afastado das pistas desde o final de 2006 e já ter ultrapassado a barreira dos 40 anos. "A etapa seguinte, apenas uma semana depois, será em Spa-Francorchamps. Lá é quase que uma extensão do quintal da casa dele, já que a cidade onde nasceu fica perto da fronteira belga e da pista”.
Fonte: Márcio Fonseca
SÃO PAULO – Foi no caminho entre o aeroporto do Faro e a cidade de Portimão que Bruno Senna soube no final da noite desta quarta-feira que caberá a Michael Schumacher a tarefa de ocupar a vaga de Felipe Massa no cockpit da Ferrari enquanto o brasileiro se recupera do acidente sofrido sábado passado nos treinos classificatórios do GP da Hungria. Envolvido nas especulações sobre os possíveis substitutos de Massa, Bruno acredita que o heptacampeão da Fórmula 1 enfrentará dificuldades.
"Mesmo para alguém com a história dele no automobilismo, não será fácil. Schumacher nunca andou nesse carro, com esse regulamento e no circuito urbano de Valência, onde fará a primeira corrida”, justificou Bruno, que se encontra no sul de Portugal para a disputa neste fim de semana dos 1.000 Km do Algarve, terceira etapa da Le Mans Series. "Mas pior mesmo será a parada dura dentro da equipe. Kimi Räikkönen não será um adversário fácil de bater. Também é um campeão do mundo e não vai querer perder do alemão de jeito nenhum”, acrescentou.
Sobre o processo de escolha, Bruno disse que a opção da equipe italiana acabou sendo a mais natural. "Acho que Schumacher já estava meio que esperando pelo chamado, pela longa e vitoriosa relação que construiu em Maranello.” O vice-campeão da Fórmula GP2 de 2008 imagina que a personalidade perfeccionista do heptacampeão será fundamental no processo de readaptação à Fórmula 1. "Pelo que todos conhecem de Schumacher, ele vai se matar para chegar à Espanha no melhor das condições técnicas e físicas. Não conheço o simulador da Ferrari, mas certamente ele será de extrema utilidade neste momento. Em Valência, com a capacidade que tem, os três treinos livres serão suficientes para deixá-lo em condições de andar bem nas tomadas classificatórias.”
Assim como antevê a forte resistência de Kimi Räikkönen no duelo interno da Ferrari, Bruno aposta que Schumacher rapidamente voltará a andar no ritmo que o consagrou, apesar de afastado das pistas desde o final de 2006 e já ter ultrapassado a barreira dos 40 anos. "A etapa seguinte, apenas uma semana depois, será em Spa-Francorchamps. Lá é quase que uma extensão do quintal da casa dele, já que a cidade onde nasceu fica perto da fronteira belga e da pista”.
Fonte: Márcio Fonseca