SÃO PAULO - A nova preocupação de Bruno Senna no GP da Malásia são os "rios" que cortam o circuito de Sepang com as fortes chuvas que há dias vêm castigando a região do autódromo, como ocorreu neste sábado durante os treinos classificatórios. "É muito difícil se manter no traçado nessas condições, mesmo dirigindo com todo cuidado. A água também se acumula em diversos outros pontos. Aliás, nunca vi uma pista para aquaplanar tanto", explicou o piloto da HRT F1 Team, uma das vítimas das armadilhas da falta de aderência. Bruno rodou no Q1 e, embora tenha conseguido retirar o carro da brita e levá-lo de volta aos boxes, partirá da 23ª posição com o tempo de 1min57s269 estabelecido na primeira sessão.
Bruno e a HRT F1 Team também foram apanhados de surpresa pelo aumento da chuva ao longo do Q1, ao contrário do que indicava a previsão da meteorologia. "Como quase todos, saí com pneus intermediários. Meu engenheiro até pediu para eu tentar economizá-los nas voltas iniciais porque havia a tendência da diminuição da chuva. Mas aconteceu o contrário: caiu mais água e acabei escapando depois de perder o contato das rodas com o solo. Depois, ainda voltei com pneus de chuva intensa, mas a pista estava muito mais lenta e perigosa", completou.
"Nunca vi uma pista para aquaplanar tanto", diz piloto da HRT F1 Team
Embora admita que o acerto não era o ideal para o estado do circuito, Bruno lembra que as dificuldades atuais da HRT F1 Team são bem maiores. "Erramos na altura, mas não tínhamos experiência aqui nestas condições. O carro estava um pouco baixo, mas esse não é nosso maior drama. Estamos com problemas para fazer os pneus trabalharem corretamente e nos falta pressão aerodinâmica. O que um carro tem de deficiente no seco é muitas vezes amplificado no molhado", lembrou.
Equipes e pilotos contam com a quase inevitável volta das chuvas fortes na prova deste domingo. Saindo da última fila, Bruno sabe que terá uma jornada difícil pela frente. Até mesmo o projeto de levar o carro até á bandeirada quadriculada está novamente ameaçado. "Se continuar chovendo desse jeito, não será fácil se manter na pista. Gosto de pilotar na chuva, mas na quantidade que vem caindo é muito complicado."
Márcio Fonseca
Bruno e a HRT F1 Team também foram apanhados de surpresa pelo aumento da chuva ao longo do Q1, ao contrário do que indicava a previsão da meteorologia. "Como quase todos, saí com pneus intermediários. Meu engenheiro até pediu para eu tentar economizá-los nas voltas iniciais porque havia a tendência da diminuição da chuva. Mas aconteceu o contrário: caiu mais água e acabei escapando depois de perder o contato das rodas com o solo. Depois, ainda voltei com pneus de chuva intensa, mas a pista estava muito mais lenta e perigosa", completou.
"Nunca vi uma pista para aquaplanar tanto", diz piloto da HRT F1 Team
Embora admita que o acerto não era o ideal para o estado do circuito, Bruno lembra que as dificuldades atuais da HRT F1 Team são bem maiores. "Erramos na altura, mas não tínhamos experiência aqui nestas condições. O carro estava um pouco baixo, mas esse não é nosso maior drama. Estamos com problemas para fazer os pneus trabalharem corretamente e nos falta pressão aerodinâmica. O que um carro tem de deficiente no seco é muitas vezes amplificado no molhado", lembrou.
Equipes e pilotos contam com a quase inevitável volta das chuvas fortes na prova deste domingo. Saindo da última fila, Bruno sabe que terá uma jornada difícil pela frente. Até mesmo o projeto de levar o carro até á bandeirada quadriculada está novamente ameaçado. "Se continuar chovendo desse jeito, não será fácil se manter na pista. Gosto de pilotar na chuva, mas na quantidade que vem caindo é muito complicado."
Márcio Fonseca