Blog Sem Fins Lucrativos, somente com o intuito de divulgar a carreira do piloto Bruno Senna e o IAS. Carol Lo Re

quarta-feira, 31 de março de 2010

Bruno Senna reitera confiança de crescimento só na Europa

Equipe do brasileiro já sabe o que causou pane hidráulica no GP da Austrália

SÃO PAULO - Enquanto a fase européia da Fórmula 1 não começar, não dá para contar com uma grande evolução no desempenho dos carros da HRT F1 Team. A avaliação realista é de Bruno Senna, que nesta quinta-feira fará o reconhecimento do circuito de Sepang e participará das primeiras reuniões técnicas da equipe espanhola visando ao GP da Malásia.

Bruno, que passou a quarta-feira em meio a atividades promocionais, disse que apenas na volta à base em Murcia é que os trabalhos de desenvolvimento do carro serão iniciados. "Só quando começarmos a mexer nos amortecedores é que poderemos estabelecer o acerto básico. Aqui, isso não é possível", comentou Bruno, que praticou wakeboard com o companheiro de equipe, Karun Chandhok, no Centro Aquático Nacional em Kuala Lumpur. "Tanto aqui quanto na China, precisaremos ter paciência, procurar aumentar a quilometragem e melhorar a resistência dos carros", continuou.


A HRT F1 Team investigou e descobriu a causa da pane hidráulica que provocou o abandono de Bruno Senna nas primeiras voltas do GP da Austrália no domingo passado em Melbourne. "Quebrou um bico que pluga nas mangueiras que se conectam à caixa de câmbio - provavelmente por um colapso do material de tanto que o assoalho bateu no chão. Mas essa peça era de alumínio e já foi substituída por uma de aço. Na verdade, isso já poderia ter sido feito na Austrália, mas não tínhamos nenhuma indicação de um problema. Tanto que o Chandhok correu com uma peça igual e completou a corrida", lembrou.

Bruno mostrou-se indiferente à previsão da meteorologia, que indica a possibilidade de chuvas - até de forte intensidade - durante todo o fim de semana. Segundo ele, as condições do asfalto não fazem diferença em relação ao desenvolvimento do carro. Mas admite que o imponderável possa representar uma ajuda extra. "Quanto maior o número de variáveis, maior a chance de acontecer algo imprevisto que nos beneficie", observou. A HRT F1 Team recebeu a bandeira quadriculada pela primeira vez em Melbourne com Chandhok e desta vez quer levar os dois carros até o final. Bruno está seguro que em algumas provas estará brigando de igual para igual com as demais novatas - Virgin e Lotus. "Vamos chegar nelas, é só uma questão de tempo."

Fonte: MF2

Fotos: Sutton Images/MF2