A GP2 está já na Turquia para a segunda etapa da temporada onde serão utilizadas as misturas dura e média dos pneus Bridgestone Potenza que enfrentarão a tremenda curva número oito bem como as restantes do difícil traçado de 5340 metros desenhado por Hermann Tilke no Grande Prémio da Turquia 2008, a realizar neste fim-de-semana. O Circuito de Istambul tem sido o palco da prova turca desde que foi inaugurado em 2005. A primeira prova da temporada corrida em sentido inverso ao dos ponteiros do relógio engloba como uma misto de quase todos os tipos de curvas que se podem encontrar num traçado
Apenas uma pequena porção da pista é plana, sendo o restante a subidas e descidas, num verdadeiro carrossel. No entanto, a curva número oito é uma das poucas planas do circuito, mas representa o maior desafio ao longo de uma volta, por ter três vértices nesta curva para a esquerda, ela inicia-se com uma entrada a descer e continua a girar para a esquerda, criando uma das maiores forças-G do ano, colocando os pneus, carros e pilotos sob uma tremenda carga. A combinação final de curvas, antes de se entrar na recta da meta, também dará muito que pensar aos pilotos. A sucessão esquerda-direita-esquerda das curvas 12 a 14 é a mais lenta de todo o circuito e surge no final de uma recta a fundo. Esta combinação é o terreno ideal para causar granulamento nos pneus, pelo que as equipas e pilotos terão de levar isto em consideração para minimizarem a situação. Altas velocidades, fortes travagens e elevadas temperaturas constituem argumentos que representam enormes dificuldades para os pneus na Turquia, pelo que verificar o desgaste e a degradação será essencial para as equipas. O Grande Prémio da Turquia terá lugar mais cedo este ano do que no passado, pelo que tudo leva a crer que deixará de ser uma das corridas mais quentes da temporada, já que as últimas edições foram corridas no pino do Verão.
Hirohide Hamashima– Responsável da Bridgestone Motorsport para o Desenvolvimento de Pneus, declarou: “Istambul tem uma grande variedade de tipos de curvas e é um traçado muito difícil em termos de afinação do carro e de maximização do potencial dos pneus. Também temos aí uma das mais elevadas forças-G de toda a temporada, por isso levamos os pneus mais duros da nossa gama para a corrida. No passado temos visto temperaturas elevadíssimas na Turquia, mas realizando-se a corrida no início de Maio, isso implicará temperaturas mais baixas. No ano passado alguns pilotos tiveram problemas com o desgaste dos pneus, por isso fizemos algumas alterações na construção do pneu para minimizar as hipóteses de isso poder voltar a suceder. Mas o circuito não é apenas exigente para os pneus, pois também os pilotos sentem dificuldades por ser o primeiro traçado da época corrido no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, em oposição ao que sucede na maioria das pistas do Mundial. ”Estatísticas e números
Alguns dos novos circuitos no calendário da GP2 fornecem menos oportunidade de ultrapassar, mas a Turquia é uma exceção na medida em que oferece oportunidades em um turno, curva 11 e curva 12. Vai ser muito interessante para ver com que rapidez os novos pilotos da GP2 pilotarão. "
