"Pista ainda vai mudar muito e temos de acompanhar essa evolução", explica |
SÃO PAULO - Mesmo depois de fechar o primeiro dia de treinos oficiais do GP dos Estados Unidos na 8ª colocação, atrás apenas dos carros das três grandes e da Mercedes de Nico Rosberg, Bruno Senna manteve um discurso cauteloso em relação ao restante do fim de semana que marca a estreia do fantástico Circuito das Américas, em Austin (Texas). "A aderência esteve complicada o dia todo, não apenas em função da temperatura baixa, mas também pela falta de emborrachamento de uma pista nova. É certo que ela ainda vai mudar muito e temos de acompanhar essa evolução", explicou. Foi um dos raros grandes prêmios da temporada em que Bruno pôde dispor das duas sessões da sexta-feira. E ele procurou aproveitá-las ao máximo, completando 67 voltas em ambos os períodos e trabalhando ao mesmo tempo na adaptação ao traçado e na avaliação das duas versões de pneus oferecidas pela Pirelli - duros e médios. "Foi muito difícil fazer os pneus médios funcionarem; os duros, quase impossível. A Pirelli foi muito conservadora na escolha", comentou. Bruno elogiou o desenho do circuito projetado pelo renomado arquiteto alemão Hermann Tilke, que abusou de referências de outras pistas históricas e de outras que ele mesmo concebeu em passado recente. "Tem todo tipo de curvas e desafios diferentes. Estou me divertindo bastante." Os ensaios, acompanhados por um público bastante razoável no regresso da Fórmula 1 aos Estados Unidos depois de cinco anos, foram marcados pela infinidade de rodadas sem maiores consequências, favorecidas em parte pelas amplas áreas de escape. Bruno também chegou a ver o mundo ao contrário. "Aqui, se você sai do traçado, pega sujeira e leva pelo menos duas voltas para limpá-los. Acho que se manter na pista será um dos grandes desafios do fim de semana", concluiu. Fonte: MF2 |
Blog Sem Fins Lucrativos, somente com o intuito de divulgar a carreira do piloto Bruno Senna e o IAS. Carol Lo Re