SÃO PAULO - Ainda em Cingapura, onde cumpre compromissos com patrocinadores neste início de semana, Bruno Senna fez um balanço positivo de sua terceira corrida como piloto titular da Lotus Renault GP. A equipe abriu a fase asiática da Fórmula 1 sabendo que encontraria dificuldades no circuito de rua de Marina Bay e comportamento do carro ao longo de todo o fim de semana apenas confirmou as expectativas pouco animadoras dos técnicos e pilotos. "Acho que não dava para fazer mais do que fiz. A parte traseira do carro não funciona muito bem em circuitos lentos e o desgaste dos pneus de trás é muito elevado. Mas a próxima etapa é uma outra história", avisou, animado com as possibilidades no GP do Japão.
A Lotus Renault GP levará uma asa dianteira para Suzuka e o kit de carenagem que chegou a ser testado pelo companheiro de Bruno, o russo Vitaly Petrov, nos treinos da sexta-feira em Cingapura. "A carenagem é mais apertada e aumentou mesmo a pressão aerodinâmica da forma como era previsto. Mas houve um problema com o radiador que acabou comprometendo o arrefecimento e tivemos de deixar o pacote de lado para essa etapa. Como nosso carro é competitivo em traçados de alta e mais essas evoluções, estou convencido de que poderemos chegar novamente ao Q3", comentou.
Bruno explicou que o leve toque contra o muro na corrida de domingo não causou maiores danos, mas obrigou à troca do bico do carro e comprometeu suas chances de pontuar por causa da parada não prevista nos boxes. "Tive de mexer no balanço dos freios para compensar o consumo dos pneus traseiros, que estava bastante alto. Logo depois que troquei os supermacios pelos macios, os freios dianteiros travaram na curva mais lenta e acabei tocando de leve no muro."
A tração insuficiente foi a principal causa do modesto rendimento do R31 em Cingapura. "Sofremos muito com isso. O que mais esquenta os pneus na Fórmula 1 são as curvas de alta, as freadas e as acelerações. Numa pista travada como a de Cingapura e com esse problema da traseira do carro num traçado com tantas curvas lentas, foi sempre muito difícil para nós", observou Bruno, que voltou a levar vantagem sobre o parceiro no confronto direto. Saiu à frente no grid, terminou melhor colocado na corrida mesmo com um pit stop a mais e sua volta mais rápida superou a estabelecida por Petrov.
Fonte: MF2 Serviços Jornalísticos
Foto: Sutton Images/MF2
A Lotus Renault GP levará uma asa dianteira para Suzuka e o kit de carenagem que chegou a ser testado pelo companheiro de Bruno, o russo Vitaly Petrov, nos treinos da sexta-feira em Cingapura. "A carenagem é mais apertada e aumentou mesmo a pressão aerodinâmica da forma como era previsto. Mas houve um problema com o radiador que acabou comprometendo o arrefecimento e tivemos de deixar o pacote de lado para essa etapa. Como nosso carro é competitivo em traçados de alta e mais essas evoluções, estou convencido de que poderemos chegar novamente ao Q3", comentou.
Bruno explicou que o leve toque contra o muro na corrida de domingo não causou maiores danos, mas obrigou à troca do bico do carro e comprometeu suas chances de pontuar por causa da parada não prevista nos boxes. "Tive de mexer no balanço dos freios para compensar o consumo dos pneus traseiros, que estava bastante alto. Logo depois que troquei os supermacios pelos macios, os freios dianteiros travaram na curva mais lenta e acabei tocando de leve no muro."
A tração insuficiente foi a principal causa do modesto rendimento do R31 em Cingapura. "Sofremos muito com isso. O que mais esquenta os pneus na Fórmula 1 são as curvas de alta, as freadas e as acelerações. Numa pista travada como a de Cingapura e com esse problema da traseira do carro num traçado com tantas curvas lentas, foi sempre muito difícil para nós", observou Bruno, que voltou a levar vantagem sobre o parceiro no confronto direto. Saiu à frente no grid, terminou melhor colocado na corrida mesmo com um pit stop a mais e sua volta mais rápida superou a estabelecida por Petrov.
Fonte: MF2 Serviços Jornalísticos
Foto: Sutton Images/MF2