Blog Sem Fins Lucrativos, somente com o intuito de divulgar a carreira do piloto Bruno Senna e o IAS. Carol Lo Re

domingo, 9 de maio de 2010

Foi um erro meu, não do carro, diz Bruno

Bruno Senna não teve o final de semana que desejou na Espanha. Neste domingo, em Barcelona, o brasileiro da equipe Hispania abandonou a corrida logo na primeira curva, quando ocupava a 17ª posição.

Apesar do salto logo na largada, Bruno explicou que um erro seu fez com que os freios de seu carro não aguentassem.

"Cheguei meio forte naquela curva, tentei passar um ou dois carros ali por fora porque estava todo mundo muito cauteloso. Tentei me aproveitar da cautela deles e faltou um pouco de temperatura nos freios, porque a gente fez uma volta de aquecimento muito lenta e acabei pagando o preço por isso."

"Mas foi um erro meu, não foi nada em razão do carro. Foi resultado da frustração do final de semana. Próxima corrida já é no próximo final de semana, então acho que dá para esquecer rápido", lamentou Senna.

Sobre a disputa nas ruas de Mônaco, Bruno comentou o fato de seu carro possuir quase zero de downforce, muito exigido dos carros, principalmente nesse circuito.

"Vai ser uma experiência interessante, eu acho. Com os pneus super macios talvez não seja tão ruim. Vamos ver como vai estar a temperatura em Mônaco para ver como estará o carro. O importante é acertar o carro mecanicamente e ver o que a gente consegue tirar."

Seu parceiro de equipe, o indiano Karun Chandhok, foi protagonista de diversos episódios envolvendo carros mais velozes. Na corrida em Barcelona, ele acabou quebrando a asa dianteira de Felipe Massa e "atrapalhou" Jaime Alguersuari, da Toro Rosso.

Para Bruno, essa é uma situação normal em uma disputa que possui carros mais lentos que os demais e não há o que se possa fazer.

"Ali foi uma situação com o Alguersuari. Foi 50/50 [de culpa], porque é difícil saber o que fazer. Ele deixou os dois carros passarem por dentro, mas ele tem que fazer a curva. É difícil isso, porque quando tem carros com velocidades diferentes, essas situações são mais constantes."

Ouça, na íntegra, a entrevista com Bruno Senna
http://tazio.uol.com.br/f-1/textos/18222/
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