"Não tenho medo de atacar", diz Bruno Senna | |
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Estreante na Fórmula 1 pela equipe Campos, Bruno Senna quer chegar na categoria em 2010 e mostrar o seu estilo de correr sem receio. Para isso, ele usou o japonês Kamui Kobayashi como exemplo.
"Acho que não tenho muito como mudar minha filosofia de trabalho de competição. Vou com certeza fazer sempre o meu máximo. Definitivamente, no começo, tenho que tomar um pouco de cuidado, mas vou fazer sempre o máximo durante as corridas", disse.
"Não tenho receio de atacar e de fazer as coisas com agressividade. É importante não se sentir acuado pelo fato de estar na F1. Você tem sempre que fazer o melhor trabalho possível. O Kobayashi provou isso de uma forma muito interessante e eu sou partidário da filosofia dele", emendou o brasileiro, em entrevista à Rádio Bandeirantes.
Ele disse ainda que acredita em um bom motor em seu carro. Os propulsores da Campos, assim como da Williams e de outras equipes novas, será a Cosworth.
"Acho que a Cosworth vai fornecer um material parecido para todas as equipes, porque é interessante fazer o melhor desenvolvimento possível. Ainda há muito o que aprender com o novo regulamento da F1. O maior desafio será fazer o motor consumir menos combustível. A experiência de uma equipe como a Williams fará toda a diferença para eles", analisou.
Ainda sem um companheiro definido, Bruno Senna disse que gostaria que o principal candidato ao posto seja um piloto experiente.
"O ideal seria um piloto experiente pra ajudar a equipe. O Pedro de La Rosa seria uma ótima opção nesse aspecto, porque ele tem a experiência da McLaren, vai ajudar a equipe a se desenvolver e andar em um caminho mais sólido. Para mim, seria ótimo aprender com ele", afirmou.
"Também tem a questão do piloto que traz dinheiro e patrocínio, o que em uma equipe nova é algo fundamental. Tem um lado bom para cada parte, mas se eu pudesse escolher, com certeza eu escolheria o piloto experiente, para poder aprender mais rápido", destacou, antes de encerrar.
"Não tive muito contato com a equipe a respeito disso, estamos focados mais no desenvolvimento do carro, mas imagino que nos próximos dias eu tenha um pouco de informação. Não sei a quantas anda a negociação deles com outros pilotos, mas acho importante eles tomarem uma decisão mais cedo, para que os dois pilotos trabalhem juntos e levem a equipe pra frente", disse Bruno, que não levou nenhum patrocínio para a Campos.
Site Terra