Blog Sem Fins Lucrativos, somente com o intuito de divulgar a carreira do piloto Bruno Senna e o IAS. Carol Lo Re

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Fórmula E: Bruno Senna diz que Punta "vai ser treta"

Pista de rua rápida e estreita são obstáculos rumo aos primeiros pontos

 SÃO PAULO - Em sua primeira visita ao Uruguai, Bruno Senna já sabe o que encontrará pela frente neste sábado no circuito urbano de Punta del Este, palco da terceira etapa da Fórmula E - o Campeonato Mundial de Carros Elétricos da FIA. "Vai ser treta. A pista é rápida e estreita", resumiu o piloto da Mahindra Racing, que busca os primeiros pontos da nova categoria. Em sua conturbada estreia em Pequim, o brasileiro nem conseguiu participar da tomada classificatória e abandonou com a suspensão quebrada logo na primeira volta. A seguir, em Putrajaya (Malásia), envolveu-se em acidente quando brigava pelo terceiro lugar no final da corrida.

Bruno chegará na quinta-feira ao sofisticado balneário uruguaio com conhecimento limitado do traçado de 2,8 quilômetros montado na Playa Brava e que percorre partes já utilizadas pela TC2000 argentina. São 20 curvas e poucas mas velozes retas, sempre cercadas muito de perto por muros e barreiras de proteção. "O arquivo da pista só me chegou hoje e nem pude trabalhar direito no simulador", explicou. "Mas é muito diferente das anteriores, porque é mais aberta. Como é ao lado da praia, isso significa muito vento e areia. E tem duas curvinhas lentas, ainda mais lentas que o grampo de Putrajaya", analisou.

Principal novidade do automobilismo em 2014, a Fórmula E continua atraindo pilotos egressos da Fórmula 1, que se constituem na maioria no grid de 20 carros. Em Punta del Este, a chegada do francês Jean-Eric Vergne à Andretti Racing, como companheiro de Franck Montagny, deve atrair ainda mais holofotes para a categoria. Mesmo tendo deixado uma boa impressão na Fórmula 1, Vergne não teve seu contrato renovado com a Toro Rosso. "E sempre bom contar com pilotos da qualidade dele. Só aumenta o prestígio da Fómula E. Ele será bem-vindo, mas acho que terá um pouco de dificuldades a princípio porque os carros são completamente diversos", afirmou Bruno.

Como é marca registrada da Fórmula E, toda a programação será cumprida em apenas um dia, com duas sessões de treinos livres, o qualifying que definirá as posições de largada e a prova. Serão 20 voltas, com início às 16 horas, e a parada nos boxes para a troca de carros em função da pequena autonomia das baterias. A Fox Sports exibirá toda a programação ao vivo.

Márcio Fonseca (MTb 14.457)
MF2 - Serviços Jornalísticos Ltda.

sábado, 22 de novembro de 2014

Fórmula E: Bruno Senna lamenta acidente no fim na Malásia

Inglês vence quase de ponta a ponta nas ruas de Putrajaya

 SÃO PAULO - O inglês Sam Bird venceu a segunda etapa da Fórmula E, realizada neste sábado no circuito de rua montado no centro de Putrajaya, capital administrativa da Malásia. O piloto da equipe Virgin saiu em segundo, tomou a ponta do pole Oriol Servia logo depois da largada e praticamente não foi ameaçado ao longo das 31 voltas. Bruno Senna não recebeu a bandeira quadriculada: na última volta, quando tentava superar o suíço Sébastien Buemi na briga pelo terceiro lugar, bateu forte na barreira de pneus e abandonou.

Bruno reconheceu o desapontamento com o desfecho da prova, mas admitiu que o rendimento do carro da Mahindra Racing melhorou bastante em relação à abertura o calendário em setembro na China, onde sequer conseguiu completar uma volta na tomada classificatória na pista de Pequim. "Eu tinha parciais que poderiam me dar até a pole, mas nunca pude fazer uma volta limpa por causa de bandeiras vermelhas ou do tráfego", explicou o brasileiro, oitavo no grid.

Partindo da quarta fila, Bruno fez uma corrida agressiva e foi ganhando posições com ultrapassagens arrojadas, como exige um traçado urbano e com algumas curvas estreitas como o da cidade malaia. Mas a chance do pódio escapou nos instantes finais. "O Buemi errou e vi a possibilidade de passar. Infelizmente, passei sobre a sujeira e o carro escapou. É sempre frustrante quando o potencial do carro não se traduz em resultado. Fiz uma aposta e paguei o preço", disse.

Dos três brasileiros, apenas Lucas di Grassi chegou ao final, com um segundo lugar que o manteve na liderança do campeonato com 43 pontos contra 40 de Bird. Nelsinho Piquet também se envolveu em choque e parou no meio da corrida. Ainda sem pontos, já que na China não foi além da primeira volta, Bruno acredita que a sorte poderá começar a mudar na próxima etapa, marcada para Punta del Este (Uruguai) no dia 13 de dezembro. "Tenho certeza que lá será outra história, o fim desta fase pouco feliz."

O resultado em Putrajaya:

1 - Sam Bird (Inglaterra), Virgin, 31 voltas em 51min11s979
2 - Lucas di Grassi (Brasil), Audi Abt, a 4s175
3 - Sébasrien Buemi (Suíça), e.Dams, a 5s739
4 - Nicolas Prost (França), e.Dams, a 9s552
5 - Jérome D'Ambrosio (Bélgica), Dragon, a 13s722
6 - Karun Chandhok (Índia), Mahindra, a 17s158
7 - Oriol Servia (Espanha), Drafon, a 18s621
8 - Antonio Felix da Costa (Portugal), Aguri, a 19s726
9 - Jaime Alguersuari (Espanha), Virgin, a 20s053
10 - Daniel Abt (Alemanha), Audi Ant, a 45s663

Márcio Fonseca (MTb 14.457)
MF2 - Serviços Jornalísticos Ltda.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Fórmula E: Bruno Senna corre para reação na Malásia

Piloto da Mahindra alerta para riscos do segundo circuito de rua da temporada

SÃO PAULO - O que a teoria sugeria Bruno Senna começou a descobrir na prática: depois de percorrer parte do circuito de rua de Putrajaya nesta quinta-feira, o piloto da Mahindra Racing elogiou o traçado da Malásia que receberá neste sábado a segunda etapa da Fórmula E, o campeonato mundial de carros elétricos da FIA, mas ressalvou os riscos que apresenta. "A pista parece bem legal. O problema é que é bem fácil de acertar os muros", comentou.

Uma das marcas registradas da nova categoria, toda a estrutura será montada no dia dos treinos livres, classificatórios e da corrida, de modo a provocar o mínimo de incômodo à cidade. Fundada em 1995 e localizada 70 km ao sul de Kuala Lumpur, Putrajaya é a capital mais nova do mundo. Bruno chegou na quarta-feira e gostou do pouco que viu até agora. "É um lugar bonito, sem dúvida", disse, depois de conhecer o ponto que receberá a etapa do fim de semana. A pista de 2,5 quilômetros de comprimento e 12 curvas foi desenhada pelo arquiteto britânico Simon Gibbons.

A prova deste sábado começará às 4 horas (Brasília) e terá transmissão ao vivo pela Fox Sports, que exibirá ainda os treinos livres e classificatórios a partir das 21 horas da sexta-feira. É a chance de Bruno se recuperar após a frustrante estreia de dois meses atrás na China, onde enfrentou problemas - perdeu o qualifying por causa de uma pane elétrica, largou em último e abandonou na primeira volta com a suspensão dianteira quebrada. Como o regulamento prevê o descarte de um resultado, é como se o campeonato estivesse sendo aberto agora para Bruno. "Menos mal que posso eliminar essa etapa, mas tínhamos potencial de brigar pela vitória", disse o brasileiro, o mais rápido da segunda sessão de ensaios.

Os organizadores anteciparam a programação em relação à abertura do calendário na China, preocupados com a possibilidade das chuvas fortes que regularmente castigam a região no período da tarde nesta época do ano. No molhado ou no seco, no entanto, Bruno alimenta expectativa otimista. "Nosso ritmo era bom em Pequim, o que nos faltou foi um pouco de sorte", observou. Sem seu principal piloto já na primeira volta, a Mahindra ainda colecionou alguns pontos graças ao quinto lugar do indiano Karun Chandhok. Bruno chama a atenção também para características particulares da Malásia que preocupam a todos na Fórmula E. "O calor e a umidade elevada são pontos ainda um pouco desconhecidos para estes carros."

Márcio Fonseca (MTb 14.457)
MF2 - Serviços Jornalísticos Ltda
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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Fórmula E chega para fazer barulho com revolução silenciosa


Bruno Senna espera ser competitivo já na estreia da categoria sábado na China

SÃO PAULO - Silenciosamente, como convém a carros impulsionados por motores elétricos, a novíssima Fórmula E estreará oficialmente neste sábado no circuito de rua de Pequim disposta a fazer uma revolução nos conceitos do automobilismo de competição. A categoria criada pela FIA em nome da sustentabilidade e da preocupação com o meio ambiente dará a largada das 10 etapas do primeiro calendário em meio a enorme curiosidade sobre o comportamento de monopostos movidos a bateria, pneus de uso misto (seco e molhado) e um pit stop durante as provas não para reabastecimento ou substituição de pneus, mas para a troca de carro. O Brasil estará representado por três dos melhores pilotos da safra mais recente - Bruno Senna, da Mahindra Racing, Nelsinho Piquet, da China Racing, e Lucas di Grassi, da Audi Abt.

Bruno chegou na quarta-feira ao país mais populoso do mundo e passou o dia envolvido em ações promocionais - entre outros locais, visitou a Muralha da China. Ao contrário das categorias convencionais, não poderá sequer fazer o tradicional reconhecimento da pista. Como uma das preocupações da Fórmula E é provocar o mínimo de transtorno às cidades visitadas, toda a programação será desenvolvida em um único dia, desde a montagem à desmontagem de toda a estrutura. "Deu para conhecer ao menos para que lado as curvas viram, mas nunca é o mesmo que um treino no local. O virtual é diferente", explicou.

Um dos vários dos 20 pilotos com passagem pela Fórmula 1, Bruno se viu obrigado nos últimos dias a explicar as diferenças e similaridades entre as duas categorias. Uma, realizada há mais de seis décadas e ainda utilizando combustíveis fósseis e poluentes, e a outra movida a motores com pouco mais de 20 quilos de peso, mas alimentados por pesadas baterias ainda sem autonomia para uma prova com duração aproximada de uma hora - daí a necessidade de troca do carro. "O Fórmula E tem a mesma proposta de design de um monoposto como um F1. Câmbio sequencial, freios de carbono, pressão aerodinâmica, e passa pelos mesmos rigorosos testes de impacto. Os pneus de uso misto de perfil baixo e rodas aro 18 mudam bastante o comportamento do carro em comparação com pneus slick e rodas aro 13 do Fórmula 1. Apesar de ter menos potência que o F1, o F-E tem bastante torque e uma reação muito instantânea ao acelerador. Por isso, a aceleração de 0-100 é parecida em ambos os casos".

Para quem está habituado ao poderoso rugir dos motores da Fórmula 1, acostumar-se a ausência de ruído pode estar fazendo bem aos ouvidos, mas os efeitos colaterais também já foram sentidos por Bruno. "A principal dificuldade do carro elétrico é que o som do vento é maior que o do motor em alta velocidade. Isso dificulta a troca de marchas para cima, mas especialmente as reduções", observa. Embora tenha capacidade para alcançar velocidades bem mais altas, a máxima estipulada pela FIA é de 225 km/h na configuração de classificação e durante a utilização do fan boost - uma iniciativa para atrair os torcedores, que votaram em seus pilotos preferidos pelo site oficial. Os três mais votados serão conhecidos depois da tomada classificatória. "Esse limite foi estabelecido porque o arrasto aerodinâmico torna velocidades altas extremamente ineficientes com a energia utilizada. Então, limitando a velocidade, garante-se maior eficiência durante as corridas", detalhou.

Embora otimista em andar na frente desde a abertura do calendário, cuja prova de encerramento está marcada para junho em Londres, Bruno diz que a real relação de forças entre as 10 equipes será conhecida a partir de agora. Durante toda a pré-temporada de testes em Donington Park (Inglaterra), autódromo convertido em quartel-general da Fórmula E, as metas da Mahindra Racing, cuja operação é conduzida pela equipe inglesa Carlin, foram quase totalmente alcançadas. "Dentro do que era possível, nossa preparação foi quase a ideal. Focamos muito nas simulações de corrida inicialmente e tentamos sempre tornar o carro mais eficiente. No último dia de testes, encontramos um pouco mais de performance pura no carro, que nos ajudou a melhorar o ritmo com pneus novos. Por isso, tenho confiança que estaremos já desde o começo entre os cinco primeiros. Mas é o tal negócio: certeza, mesmo, só vamos começar ter neste fim de semana aqui em Pequim."

A Fox Sports transmitirá todas as etapas para o Brasil. Nesta sexta-feira, a uma hora da madrugada, exibirá o treino que definirá a ordem de largada. A partir das 4h30, inicia a cobertura da corrida inaugural direto das ruas das capital chinesa.

 MF2 - Serviços Jornalísticos Ltda.
 Márcio Fonseca (MTb 14.457)

Bruno Senna via Instagram


O piloto Bruno Senna acaba de postar em sua conta oficial no Instagram:
Selfie na Grande Muralha da China. Selfie at the Great Wall of China. #chinesehat #chapeuchines #Gillette #subidaagressiva #aggressiveclimb " 

Fonte: Instagram / @bsennaofficial

domingo, 7 de setembro de 2014

#FanBoost #FormulaE #BrunoSenna #MahindraRacing 13/09



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Vote no piloto Bruno Senna.

Horarios da corrida de Formula E - Beijing - Bruno Senna - Mahindra Racing



Horários da corrida Formula E - #Beijingeprix #BrunoSenna #MahindraRacing #FormulaE

Com a prática, a qualificação e a corrida, tudo acontecendo ao longo do dia para minimizar as perturbações da cidade anfitriã.

A corrida aqui no Brasil se dara as 17 horas do sabado dia 13 de setembro. Lembrando que a transmissao será no Cana Fox Sports Brasil.


sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Fórmula E: Bruno Senna é o melhor brasileiro no último teste




Piloto da Mahindra é o 4º em Donington na despedida da pré-temporada


SÃO PAULO - Repleto de ex-nomes da Fórmula 1, o último teste de pré-temporada da Fórmula E - o campeonato mundial de carros elétricos da FIA - foi liderado nesta terça-feira pelo suíço Sébastien Buemi, que abriu a dobradinha da equipe e.Dams completada pelo francês Nicolas Prost. Bruno Senna (Mahindra Racing) foi o melhor brasileiro e terminou os ensaios em 4º, atrás ainda de Franck Montagny (Andretti Motorsport). Lucas di Grassi (Audi Sport Abt) ficou em 6º e Nelsinho Piquet (China Racing) foi o 11º entre os 20 pilotos que entraram na pista da região central da Inglaterra.

A largada da nova categoria, cuja principal preocupação é com a sustentabilidade, está marcada para o circuito urbano de Pequim (China) no dia 13 de setembro. Todas as 10 etapas do calendário, com encerramento previsto para junho de 2015 em Londres (Inglaterra), serão realizadas em traçados de rua e a programação - treinos livres, classificatórios e corridas - desenvolvida em apenas um dia, de modo a provocar o mínimo de desconforto às cidades visitadas. Hoje, ao final dos ensaios, a organização da Fórmula E promoveu novo simulado com duração de meia dividido em dois grupos.

Bruno considerou o dia produtivo. "Trabalhamos mais com vistas ao acerto de classificação e ficamos satisfeitos com os resultados, porque sentimos o carro mais competitivo do que nas sessões anteriores aqui em Donington. A equipe gostou bastante, mas a verdade é que ainda não dá para saber exatamente onde estamos porque cada um tem seu próprio programa. De qualquer forma, as experiências que fizemos foram positivas no sentido de dar uma direção para o nosso trabalho", analisou.


Os tempos em Donington Park:

1 - Sébastien Buemi - e.dams-Renault - 1min31s792
2 - Nicolas Prost - e.dams-Renault - 1min32s117
3 - Franck Montagny - Andretti Autosport - 1min32s143
4 - Bruno Senna - Mahindra Racing - 1min32s249
5 - Sam Bird - Virgin Racing - 1min32s292
6 - Lucas di Grassi - Audi Sport ABT - 1min32s293
7 - Karun Chandhok - Mahindra Racing - 1min32s369
8 - Jerome d'Ambrosio - Dragon Racing - 1min32s646
9 - Stephane Sarrazin - Venturi - 1min32s663
10 - Nick Heidfeld - Venturi - 1min32s775
11 - Nelson Piquet - China Racing - 1min32s808
12 - Jaime Alguersuari - Virgin Racing - 1min32s821
13 - Charles Pic - Andretti Autosport - 1min32s841
14 - Daniel Abt - Audi Sport ABT - 1min32s867
15 - Jarno Trulli - Trulli - 1min32s892
16 - Oriol Servia - Dragon Racing - 1min33s411
17 - Antonio Garcia - China Racing - 1min33s469
18 - Takuma Sato - Amlin Aguri - 1min35s425
19 - Michela Cerruti - Trulli - 1min35s444
20 - Katherine Legge - Amlin Aguri - 1min38s112






MF2 - Marcio Fonseca

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Bruno Senna na Formula E - Drive the Future

Comeca dia 13 de setembro em Beijing  a Formula do Futuro a Formula E. Bruno Senna, pela Equipe Mahindra Racing.



Bruno Senna e seus carros prontos para estrear em beijing - Formula E

Bruno Senna via Instagram (@bsennaofficial) " Meus 2 carros da @fiaformulae estão prontos pra ação. Não vejo a hora de chegar em Pequim. #21
My 2 FIA Formula E cars are ready for action! Can't wait for Beijing! #21 #mahindraracing @karunchandhok "

terça-feira, 10 de junho de 2014

Bruno Senna prevê corrida dura para Aston Martin em Le Mans




Brasileiro aponta Porsche e Ferrari como favoritos na classe GTE Pro

SÃO PAULO - Os treinos livres e a primeira sessão classificatória da edição 2014 da tradicional 24 Horas de Le Mans serão realizados nesta quarta-feira, com a presença dos 54 carros de seis categorias. Bruno Senna, que se despedirá do Campeonato Mundial de Endurante novamente ao volante do Aston Martin Vantage V8 da classe GTE Pro ao lado do alemão Stefan Mücke e do inglês Darren Turner, antecipa uma árdua batalha contra os Porsche 911 RSR e as Ferrari 458 Italia. "Temos de trabalhar bastante no acerto nesses ensaios, porque nos testes da semana passada éramos um segundo mais lentos em nossos melhores setores", explicou. A prova tem largada prevista para as 10 horas (Brasília) de sábado.

Além da força das fábricas alemã e italiana, Bruno diz que o regulamento do Mundial de Endurance - do qual as 24 Horas de Le Mans integram o calendário - não está ajudando em nada a casa inglesa na luta contra os rivais. "O BOP (Balance of Performance, sistema que procura equilibrar o rendimento dos carros da categoria) não foi nada favorável para nós neste ano. Em Spa, com a redução da capacidade de nosso tanque em cinco litros, tivemos de fazer uma parada extra para reabastecimento que roubou nossas chances de pódio. Aqui, recuperamos esses litros, mas todas as outras também ganharam a mesma quantidade. Temos condições de fazer 14 voltas com um tanque, mas a Ferrari, por exemplo, pode rodar 14 ou 16. Em tese, portanto, devemos parar mais vezes", comparou.

Bruno, no entanto, acredita que a maior pedra na sapatilha dos pilotos da Aston Martin deverão ser os Porsche. "Na verdade, só vamos saber das condições de cada carro nos treinos classificatórios e na corrida. Mas a Porsche sempre aparece bem em Le Mans. Parece que eles escondem o jogo nas provas anteriores e deixam para apresentar as armas aqui. De qualquer forma, Le Mans não é apenas uma questão de velocidade, onde não estamos tão bem. É também sobre estratégia, consumo de combustível e pneus, saber andar no trânsito entre carros de categorias diferentes, enfim, há uma série de variáveis que influenciam no resultado final."

Em 2013, Bruno e seus companheiros lideravam entre os GTE Pro com mais de um minuto e meio de vantagem sobre os adversários mais próximos e pareciam a caminho da vitória quando o francês Fred Makowiecki perdeu o controle na pista úmida e bateu forte, encerrando a participação do trio. Desta vez, os treinos estão marcados exatamente para o horário da estreia do Brasil na Copa do Mundo. "Vou tentar ver o que for possível, mas fiquei preocupado depois do amistoso contra a Sérvia. Acho que a Croácia vai endurecer bastante e o Brasil terá grandes dificuldades para começar com uma vitória."


Márcio Fonseca (MTb 14.457)

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Bruno Senna anuncia estreia na Fórmula E pela Mahindra



Brasileiro reedita parceria com piloto indiano na nova série de carros elétricos

SÃO PAULO - Bruno Senna anunciou nesta segunda-feira em Mumbai (Índia) que disputará o primeiro campeonato da Fórmula E, a série de carros elétricos criada pela FIA. O piloto brasileiro correrá pela equipe Mahindra e terá como parceiro o indiano Karun Chandhok, com quem já dividiu os boxes na Fórmula GP2 pela iSport e na Fórmula 1 em sua temporada de estreia pela HRT.

Bruno já havia estabelecido as bases do contrato desde o fim da temporada passada e por isso abriu mão de outras possibilidades da carreira, inclusive a vinda para a Stock Car no Brasil. "Estou bastante animado com essa nova fase. Temos toda uma estrutura de fábrica por trás da operação e o próprio chefe da área de carros elétricos da Mahindra vai se envolver diretamente no projeto. Noto que todos estão motivados e me sinto satisfeito por ter um objetivo muito legal para este ano, que é o de brigar pelo título", explicou.

A Fórmula E representa na prática a preocupação da FIA com a sustentabilidade e a redução de poluentes próprios dos atuais motores utilizados nas pistas de competição. O Spark-Renault SRT-01E é o primeiro carro homologado pela entidade. Outros nomes importantes, como Dallara (fabricante dos chassis), McLaren (eletrônica), Williams (baterias) e Michelin (pneus), estão envolvidos na categoria.

A dupla da Mahindra é a terceira a ser confirmada, juntamente com Lucas di Grassi e Daniel Abt (Abt) e Jaime Alguersuari e Sam Bird (Virgin). "O interesse pela categoria vem aumentando, inclusive na mídia", disse Bruno, lembrando que quatro dos pilotos garantidos no grid passaram pela Fórmula 1 - além dele e seu companheiro de equipe, também Di Grassi e Alguersuari. "São equipes fortes e com grandes pilotos. Acho que a briga será bastante intensa. Sou muito amigo do Karun, trabalhamos bem em conjunto, mas dentro da pista vou tentar batê-lo como a qualquer outro", destacou.

A operação de pista da Mahindra ficará sob a responsabilidade da Carlin, uma das principais equipes das divisões de acesso da Europa e atual time do brasiliense Felipe Nasr na GP2. "Temos uma garantia de qualidade, porque eles têm muita experiência em corridas", lembrou Bruno, cujo primeiro contato com o carro está marcado para o circuito inglês de Donington Park, base da equipe, no dia 4 de junho. "Será apenas um teste primário, um shakedown. Os treinos para valer mesmo começarão dias 3 e 4 de julho."

O calendário da Fórmula E será cumprido entre setembro próximo e junho de 2015 e as 10 provas estão programadas para pistas de rua. A largada está marcada para 13 de setembro em Pequim (China). Os demais locais e datas são estes: Putrajaya (Malásia), 18 de outubro; Punta del Este (Uruguai), 13 de dezembro; Buenos Aires (Argentina), 10 de janeiro; a definir, 14 de fevereiro;Miami (EUA), 14 de março; Long Beach (EUA), 4 de abril; Montecarlo (Mônaco), 9 de maio; Berlim (Alemanha), 30 de maio; Londres (Inglaterra), 27 de junho.
MF2

Entenda a Formula E - Bruno Senna Mahindra Racing 2014/2015



Entenda a Formula E

Ao pensar em Formula 1, uma das primeiras lembranças da competição provavelmente é o barulho dos motores dos carros, uma característica extremamente marcante dessas corridas. Será que é possível ter uma corrida emocionante mesmo sem esse som tão conhecido? Quem vai tentar responder a essa pergunta, em 2014, é a nova categoria da FIA, a Formula E.


A maior novidade da Formula E é que os carros que vão competir nas suas corridas são completamente elétricos e funcionam usando imensas baterias, e não um motor normal a combustão. Dessa forma, eles são mais ecologicamente corretos do que os carros da Formula 1, porém possuem algumas limitações e diferenças bem marcantes.



O que é a Formula E?


Formula E é uma nova categoria da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) — a organização mundial responsável pela Formula 1 e dezenas de outros campeonatos de velocidade, rallys e outra competições automobilísticas. Ela se diferencia das demais categorias por um ponto importantíssimo: os carros utilizados são completamente elétricos.

Muitos pontos e muitas limitações impedem que a Formula 1 adote (pelo menos neste momento) carros elétricos nas suas corridas, por isso uma nova categoria foi criada. O visual dos carros da Formula E, no entanto, lembra bastante o dos veículos da competição principal da FIA, com um desenho aerodinâmico e bastante elegante. Quais são então as principais diferenças entre essas competições?


Principais características da Formula E


Um dos maiores diferenciais da Formula 1 para a Formula E é a alimentação dos motores dos carros: enquanto um funciona com motor a combustão e precisa de combustível para rodar, o outro é totalmente elétrico e usa baterias. Essa é, na realidade, a maior diferença e um dos motivos da categoria ter sido criada. Mas o que isso quer dizer, em termos práticos?


Velocidade e potência


Os carros de Formula 1 atingem normalmente mais de 300 km/h durante as corridas; já o Spark-Renault SRT-01E, o primeiro veículo homologado pela FIA para a Formula E, consegue atingir velocidades um pouco menores do que essa — o limite máximo imposto pela FIA foi de 225 km/h para os carros elétricos.


Isso não quer dizer, no entanto, que esse será um campeonato “lento”, já que esse limite ainda é bem alto e permite corridas bastante emocionantes. É possível que, com o passar dos anos e a evolução da tecnologia desses carros, a velocidade média de uma corrida de FE seja aumentada pela própria FIA, porém para 2014 essa é a regra vigente.

A potência do motor também é diferente da dos carros de Formula 1 e foi igualmente limitada pela FIA para a temporada de 2014: os veículos da Formula E poderão ter no máximo 200 kW de potência, um valor que seria equivalente a 270 bhp em um motor que não seja elétrico.


Porém, essa potência máxima é permitida apenas nos treinos e nas qualificações; durante as corridas de verdade, a limitação da FIA é de 133 kW (aproximadamente 180 bhp). Mesmo assim, existe uma “brecha” nesse limite: os carros poderão ter um sistema “Push-to-Pass” que momentaneamente aumenta a potência ao máximo para permitir melhores ultrapassagens.


Essas limitações, a princípio, servem para garantir a segurança da competição no seu primeiro ano. Por serem carros que se comportam de maneira bem diferente da dos veículos da Formula 1, é preciso entender melhor como eles vão se sair nas pistas antes de tomar atitudes que possam comprometer os pilotos e profissionais envolvidos.


Pit-stop


Se o carro da Formula E não precisa ser abastecido de combustível, seria este o fim das paradas nos boxes? Absolutamente não, afinal de contas ele precisa de algum tipo de alimentação para se mover e ainda é preciso algum tipo de recarga nessa categoria, logo os pit-stops com certeza serão realidade nessa nova categoria.

Porém, a verdade é que ainda não se sabe exatamente como o sistema de recarga dos carros elétricos da FE vai ser realizado. A regra da FIA exige que os pilotos façam ao menos duas paradas nos boxes, o que sugere que a bateria (que não poderá pesar mais do que 200 kg) não vai ser capaz de aguentar o percurso completo, mas o sistema de recarga não foi divulgado.


O que se sabe é que os pilotos da Formula E terão dois carros disponíveis durante as corridas: enquanto um está sendo usado, o outro fica nos boxes recarregando a bateria e esperando pelo momento do pit-stop. Isso será uma mudança bastante dramática entre os dois campeonatos, já que exige que o piloto saia do carro e troque de veículo para continuar a corrida.


Barulho dos motores


Se você já viu um carro elétrico, sabe que ele é extremamente silencioso perto de um veículo com motor a combustão. Mesmo atingindo velocidades altas, os carros desse tipo não possuem o ronco característico dos motores da Formula 1, o que pode ser um fator de estranhamento inicial na Formula E.


Existiu anteriormente uma vontade por parte de pessoas ligadas à FIA de trazer motores elétricos para a própria Formula 1, já que eles possuem emissão zero de carbono no ar, algo que os torna muito mais ecologicamente corretos. Essa ideia, no entanto, foi descartada por medo de que a categoria perdesse a sua emoção característica, sendo o ronco dos motores um dos principais fatores nessa decisão.

Fonte: Tec Mundo.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Endurance: equipe de Bruno Senna sai na primeira fila em Spa



Ferrari bate Aston Martin e leva a pole na segunda etapa do Mundial

SÃO PAULO - O trio formado por Bruno Senna, pelo alemão Stefan Mücke e pelo inglês Darren Turner vai largar em segundo lugar na categoria GTE Pro das 6 Horas de Spa-Francorchamps, segunda etapa do Campeonato Mundial de Endurance. Na briga pela pole, o Vantage V8 da Aston Martin foi superado por apenas 167 milésimos de segundo pela Ferrari F458 do italiano Gianmaria Bruni e do finlandês Toni Vilander na média das duas melhores voltas de cada um dos dois pilotos por carro que entraram no circuito belga para a sessão classificatória desta sexta-feira. Na LMP1, a mais rápida das quatro classes, o suíço Neel Jani, o francês Romain Dumas e o alemão Marc Lieb colocaram o protótipo Porsche 919 Hybrid na primeira colocação com a marca de 2min01s198. A prova começará às 9h30 (Brasília) deste sábado.

Estreante na temporada, já que não correu na abertura do calendário no mês passado em Silverstone, Bruno só participou dos dois ensaios livres. A equipe preferiu deixar que os pilotos titulares do carro 97 se encarregassem da tomada de tempos, por estarem mais com a mão do modelo da fábrica britânica. Marca registrada da região, a chuva esteve presente em boa parte do dia, embora no minutos finais do qualifying o asfalto já estivesse praticamente seco em alguns pontos.

Embora sem entrar na luta pela pole, Bruno fez um balanço positivo do dia. "Andei no molhado e no seco, e na verdade estou aqui mais como preparação às 24 Horas de Le Mans. Como não estou disputando o campeonato, faz todo o sentido que os meus companheiros tivessem sido escolhidos para o qualifying", comentou. A Aston Martin ainda não decidiu como serão os turnos de pilotagem - quem larga, que faz a segunda perna e quem fecha a prova -, mas Bruno já sabe que a batalha será dura. "A Ferrari está um pouco mais veloz do que a gente. Mesmo assim, acredito que estamos competitivos e com chances de chegar ao pódio."

Fonte: MF2 Serviços Jornalísticos
Foto: MF2/AMR Divulgação 

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Bruno Senna correrá na Mille Miglia ao lado de Brundle






Ex-pilotos da Fórmula 1 dividirão um Jaguar D-Type na tradicional prova de resistência

SÃO PAULO - Atuais colegas na cobertura das provas da Fórmula 1 pela tevê britânica Sky Sports, Bruno Senna e Martin Brundle dividirão um Jaguar D-Type fabricado em 1956 na tradicionalíssima Mille Miglia, prova que reúne carros históricos num percurso de pouco mais de 1.600 quilômetros no roteiro Brescia-Roma-Brescia (Itália) e que neste ano está marcada para o período entre os dias 15 a 18 de maio. A legendária marca inglesa inscreveu 10 modelos e, além do D-Type dos ex-pilotos da F1, alinhará também as versões C-Type e XK, um destes últimos nas mãos do apresentador de tevê norte-americano Jay Leno.

Bruno, que se prepara também para a volta às corridas do Mundial de Endurance da FIA pela Aston Martin nas 6 Horas de Spa-Francorchamps no dia 3 de maio, ficou entusiasmado pelo convite para defender a Jaguar Heritage Racing no ano em que a marca celebra seu 60º aniversário. "Será mais uma enriquecedora experiência no automobilismo e certamente uma grande diversão. A Mille Miglia é um dos eventos mais conhecidos no mundo das competições e para mim será uma grande honra acrescentá-la ao meu currículo", afirmou Bruno, que no mês passado correu como convidado de Antonio Pizzonia na inédita corrida em dupla da Stock Car em Interlagos.

Nesta temporada, Bruno estreou também como analista técnico da Sky Sports e estará presente ao total de sete grandes prêmios ao longo do calendário da Fórmula 1. Ele está impressionado com a repercussão da função que vem desenvolvendo na nova função. "A estrutura da Sky Sports é impressionante. Eles levam 60 profissionais a cada prova. Tenho recebido um número enorme de mensagens elogiando meu trabalho." E não apenas dos fãs da Fórmula 1: nesta semana, ele foi procurado por uma grande rede internacional de TV, interessada em tê-lo como apresentador de um programa voltado aos bastidores da principal categoria do automobilismo mundial.

Fonte: MF2 Serviços Jornalísticos
Foto: AMR