Piloto coloca Williams no Top 10 do GP da Itália na última curva
SÃO PAULO - Parecia que as posições estavam consolidadas. O australiano
Daniel Ricciardo abriu a volta final do GP da Itália com vantagem de
pouco mais de dois segundos sobre Bruno Senna na briga pelo último ponto
em jogo. No entanto, na saída da Parabólica, curva que antecede a linha
de chegada, o carro da Toro Rosso perdeu velocidade, devido a uma pane
no sistema de alimentação de combustível, e Bruno conseguiu a
ultrapassagem que lhe garantiu o 10º lugar na prova.
Para Bruno,
que saiu em 13º e completou a volta inicial três colocações adiante, o
resultado recompensou o trabalho da equipe, mas não se esqueceu de
lembrar a influência do acaso. "Não foi fácil fazer a estratégia de uma
única parada funcionar", lembrou, ao final de uma corrida veloz - durou
menos de 80 minutos - e na qual partiu com pneus de compostos médios e
trocou pelos duros na segunda parte. "Foi um grande esforço da equipe e
demos um pouco de sorte com o abandono de alguns carros", observou.
Bruno
mostrou a garra conhecida e fez uma corrida agressiva, particularmente
no primeiro estágio. Na briga por posições com a Mercedes de Nico
Rosberg e a Force India de Paul di Resta, chegou a sair da pista e isso
acabou cobrando um preço. "O ritmo estava bom, mas essas disputas
danificaram os pneus e precisei antecipar a troca", lembrou. "De
qualquer forma, nossa meta é pontuar em todas as etapas e voltamos a
alcançá-la aqui."
A temporada prossegue dentro de duas semanas no
circuito rua de Cingapura, caracterizado pelo horário noturno e forte
umidade. Bruno acredita que, em tese, as características da pista de
Marina Bay devem atuar em favor do Williams FW34-Renault. "Nosso carro
vai melhor em traçados que pedem maior pressão aerodinâmica, o que não
era o caso aqui em Monza", concluiu Bruno, que conservou a 16ª colocação
na classificação geral, agora com 25 pontos.
Fonte: MF2 Serviços Jornalísticos
Foto: WilliamsF1/MF2