Prejuízo por volta sem o sistema de recuperação de energia foi de 4 décimos por volta
A excelente largada e o ritmo satisfatório imposto com o segundo jogo de pneus não foram suficientes para levar Bruno Senna à zona de pontos do Grande Prêmio da Índia. Com o sistema de recuperação de energia cinética (KERS) inoperante logo depois do início da corrida, o piloto da Lotus Renault GP não pôde compensar o prejuízo - estimado em quatro décimos de segundo por volta - e terminou em 12º. "Sem o KERS, e com esse as asas traseiras móveis é impossível evitar as ultrapassagens", afirmou Bruno, explicando a perda de posição para as Toro Rosso.
Bruno disse que a dificuldade com o KERS surgiu nos treinos da sexta-feira e reapareceu pouco depois da largada. "Foi algo pontual. Até então eu não tinha tido qualquer problema com o sistema", lembrou. Segundo ele, o ritmo abaixo do esperado na primeira parte da corrida foi agravado pelo comportamento estranho dos pneus macios. "Quando coloquei o segundo jogo, o carro melhorou muito e pude andar bem mais rápido."
A Lotus Renault GP chegou à Índia acreditando que o novíssimo circuito de Buddh poderia casar bem com as características do R31 e o ótimo 8º lugar de Bruno nos treinos livres da sexta-feira apenas reforçou essa esperança. No entanto, os dois pilotos terminaram imediatamente atrás dos 10 primeiros - o russo Vitaly Petrov ficou em 11º. "A largada compensou meu mau treino classificatório, mas fiquei limitado pela performance da primeira parte", explicou
Bruno concordou que a Lotus Renault GP pode ter perdido uma boa chance de somar mais pontos no campeonato de construtores e que a perspectiva para a próxima etapa pode não ser tão favorável. "A pista de Abu Dhabi tem muitas curvas lentas e fechadas. Não é o tipo de circuito ao qual nosso carro se adapte melhor."
MF2