Blog Sem Fins Lucrativos, somente com o intuito de divulgar a carreira do piloto Bruno Senna e o IAS. Carol Lo Re

sexta-feira, 6 de março de 2015

Senna e Prost estão juntos de novo depois de 26 anos


Bruno e Nicolas serão companheiros na Prati-Donaduzzi na abertura da Stock Car


SÃO PAULO - Vinte e seis anos depois, uma das maiores rivalidades da história do automobilismo mundial será revivida na abertura da temporada 2015 da Stock Car, marcada para o próximo dia 22 em Goiânia. Bruno Senna, sobrinho de Ayrton Senna, e Nicolas Prost, filho de Alain Prost, serão companheiros na equipe Prati-Donaduzzi e correrão respectivamente como parceiros de Antonio Pizzonia e Júlio Campos na única prova em revezamento do calendário.

Senna, tricampeão, e Prost, tetra, encerraram uma tumultuada relação no GP da Austrália, última etapa da Fórmula 1 de 1989. Os herdeiros, no entanto, não levaram a animosidade adiante e se consideram amigos. Bruno e Nicolas correram juntos nas 24 Horas de Le Mans e outras corridas do Mundial de Endurance. Atualmente são adversários na Fórmula E, o Campeonato Mundial de Carros Elétricos. Como parceiros no mesmo time e vestindo macacões iguais, a exemplo do tio e do pai, será a primeira vez. Os dois participarão da etapa da Fórmula E em Miami no dia 14 e viajarão juntos para São Paulo, onde chegarão no dia 16.

Nicolas, de 33 anos, aceitou o convite da Prati-Donaduzzi em dezembro durante a etapa de Punta del Este da Fórmula E. Não apenas conhecia a categoria e a prova especial como ficou feliz com a possibilidade de dividir os boxes com Bruno. "Será uma experiência muito legal. Nos conhecemos já há algum tempo e nos damos bem. Confesso que ainda fico arrepiado quando estou no pit lane e vejo o capacete dele. Me faz lembrar as disputas entre meu pai e o Ayrton. Muita gente me pergunta disso, mas o que gosto de lembrar é que no final eles se tornaram bons amigos, embora não seja fácil ser amigo de alguém com quem você briga nas pistas por mais de 10 anos", lembrou.

Bruno, com duas participações na Stock Car no currículo (a Corrida do Milhão de 2013 e a primeira etapa do ano passado também ao lado de Pizzonia na Prati-Donaduzzi, recebeu a notícia da escolha de Nicolas com alegria. "Será muito legal ser companheiro do Nico. Também será interessante comparar as diferenças de pilotagem na telemetria. Vai lembrar de certa forma as lutas entre o Ayrton e o Alain, que sempre travaram grandes duelos. Espero que seja assim também com a gente, mas que estejamos brigando pela vitória junto com o Pizzonia e o Campos", comentou Bruno, de 31 anos.

Morador em Genebra, Nicolas sabe bem o que espera na capital do Estado de Goiás. "Acompanho a Stock Car e sei que a categoria é competitiva, com os carros andando muito próximos. Há grandes pilotos no grid, como o Rubens Barrichello. Fui parceiro do Sérgio Jimenez na Fórmula 3 em 2006 e recordo que tivemos disputas legais. Mas há outros nomes fortes como Lucas di Grassi, Nelsinho Piquet, Jacques Villeneuve... O que me dá confiança é saber que estarei numa equipe forte e com um piloto muito bom ao lado, como é o caso do Júlio Campos", acrescentou o francês.

Os pilotos convidados terão um treino exclusivo na quinta-feira da semana da prova no circuito goiano.

Márcio Fonseca (MTb 14.457)
Assessoria de imprensa da Equipe Prati-Donaduzzi Racing

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Fórmula E: Bruno Senna diz que Punta "vai ser treta"

Pista de rua rápida e estreita são obstáculos rumo aos primeiros pontos

 SÃO PAULO - Em sua primeira visita ao Uruguai, Bruno Senna já sabe o que encontrará pela frente neste sábado no circuito urbano de Punta del Este, palco da terceira etapa da Fórmula E - o Campeonato Mundial de Carros Elétricos da FIA. "Vai ser treta. A pista é rápida e estreita", resumiu o piloto da Mahindra Racing, que busca os primeiros pontos da nova categoria. Em sua conturbada estreia em Pequim, o brasileiro nem conseguiu participar da tomada classificatória e abandonou com a suspensão quebrada logo na primeira volta. A seguir, em Putrajaya (Malásia), envolveu-se em acidente quando brigava pelo terceiro lugar no final da corrida.

Bruno chegará na quinta-feira ao sofisticado balneário uruguaio com conhecimento limitado do traçado de 2,8 quilômetros montado na Playa Brava e que percorre partes já utilizadas pela TC2000 argentina. São 20 curvas e poucas mas velozes retas, sempre cercadas muito de perto por muros e barreiras de proteção. "O arquivo da pista só me chegou hoje e nem pude trabalhar direito no simulador", explicou. "Mas é muito diferente das anteriores, porque é mais aberta. Como é ao lado da praia, isso significa muito vento e areia. E tem duas curvinhas lentas, ainda mais lentas que o grampo de Putrajaya", analisou.

Principal novidade do automobilismo em 2014, a Fórmula E continua atraindo pilotos egressos da Fórmula 1, que se constituem na maioria no grid de 20 carros. Em Punta del Este, a chegada do francês Jean-Eric Vergne à Andretti Racing, como companheiro de Franck Montagny, deve atrair ainda mais holofotes para a categoria. Mesmo tendo deixado uma boa impressão na Fórmula 1, Vergne não teve seu contrato renovado com a Toro Rosso. "E sempre bom contar com pilotos da qualidade dele. Só aumenta o prestígio da Fómula E. Ele será bem-vindo, mas acho que terá um pouco de dificuldades a princípio porque os carros são completamente diversos", afirmou Bruno.

Como é marca registrada da Fórmula E, toda a programação será cumprida em apenas um dia, com duas sessões de treinos livres, o qualifying que definirá as posições de largada e a prova. Serão 20 voltas, com início às 16 horas, e a parada nos boxes para a troca de carros em função da pequena autonomia das baterias. A Fox Sports exibirá toda a programação ao vivo.

Márcio Fonseca (MTb 14.457)
MF2 - Serviços Jornalísticos Ltda.

sábado, 22 de novembro de 2014

Fórmula E: Bruno Senna lamenta acidente no fim na Malásia

Inglês vence quase de ponta a ponta nas ruas de Putrajaya

 SÃO PAULO - O inglês Sam Bird venceu a segunda etapa da Fórmula E, realizada neste sábado no circuito de rua montado no centro de Putrajaya, capital administrativa da Malásia. O piloto da equipe Virgin saiu em segundo, tomou a ponta do pole Oriol Servia logo depois da largada e praticamente não foi ameaçado ao longo das 31 voltas. Bruno Senna não recebeu a bandeira quadriculada: na última volta, quando tentava superar o suíço Sébastien Buemi na briga pelo terceiro lugar, bateu forte na barreira de pneus e abandonou.

Bruno reconheceu o desapontamento com o desfecho da prova, mas admitiu que o rendimento do carro da Mahindra Racing melhorou bastante em relação à abertura o calendário em setembro na China, onde sequer conseguiu completar uma volta na tomada classificatória na pista de Pequim. "Eu tinha parciais que poderiam me dar até a pole, mas nunca pude fazer uma volta limpa por causa de bandeiras vermelhas ou do tráfego", explicou o brasileiro, oitavo no grid.

Partindo da quarta fila, Bruno fez uma corrida agressiva e foi ganhando posições com ultrapassagens arrojadas, como exige um traçado urbano e com algumas curvas estreitas como o da cidade malaia. Mas a chance do pódio escapou nos instantes finais. "O Buemi errou e vi a possibilidade de passar. Infelizmente, passei sobre a sujeira e o carro escapou. É sempre frustrante quando o potencial do carro não se traduz em resultado. Fiz uma aposta e paguei o preço", disse.

Dos três brasileiros, apenas Lucas di Grassi chegou ao final, com um segundo lugar que o manteve na liderança do campeonato com 43 pontos contra 40 de Bird. Nelsinho Piquet também se envolveu em choque e parou no meio da corrida. Ainda sem pontos, já que na China não foi além da primeira volta, Bruno acredita que a sorte poderá começar a mudar na próxima etapa, marcada para Punta del Este (Uruguai) no dia 13 de dezembro. "Tenho certeza que lá será outra história, o fim desta fase pouco feliz."

O resultado em Putrajaya:

1 - Sam Bird (Inglaterra), Virgin, 31 voltas em 51min11s979
2 - Lucas di Grassi (Brasil), Audi Abt, a 4s175
3 - Sébasrien Buemi (Suíça), e.Dams, a 5s739
4 - Nicolas Prost (França), e.Dams, a 9s552
5 - Jérome D'Ambrosio (Bélgica), Dragon, a 13s722
6 - Karun Chandhok (Índia), Mahindra, a 17s158
7 - Oriol Servia (Espanha), Drafon, a 18s621
8 - Antonio Felix da Costa (Portugal), Aguri, a 19s726
9 - Jaime Alguersuari (Espanha), Virgin, a 20s053
10 - Daniel Abt (Alemanha), Audi Ant, a 45s663

Márcio Fonseca (MTb 14.457)
MF2 - Serviços Jornalísticos Ltda.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Fórmula E: Bruno Senna corre para reação na Malásia

Piloto da Mahindra alerta para riscos do segundo circuito de rua da temporada

SÃO PAULO - O que a teoria sugeria Bruno Senna começou a descobrir na prática: depois de percorrer parte do circuito de rua de Putrajaya nesta quinta-feira, o piloto da Mahindra Racing elogiou o traçado da Malásia que receberá neste sábado a segunda etapa da Fórmula E, o campeonato mundial de carros elétricos da FIA, mas ressalvou os riscos que apresenta. "A pista parece bem legal. O problema é que é bem fácil de acertar os muros", comentou.

Uma das marcas registradas da nova categoria, toda a estrutura será montada no dia dos treinos livres, classificatórios e da corrida, de modo a provocar o mínimo de incômodo à cidade. Fundada em 1995 e localizada 70 km ao sul de Kuala Lumpur, Putrajaya é a capital mais nova do mundo. Bruno chegou na quarta-feira e gostou do pouco que viu até agora. "É um lugar bonito, sem dúvida", disse, depois de conhecer o ponto que receberá a etapa do fim de semana. A pista de 2,5 quilômetros de comprimento e 12 curvas foi desenhada pelo arquiteto britânico Simon Gibbons.

A prova deste sábado começará às 4 horas (Brasília) e terá transmissão ao vivo pela Fox Sports, que exibirá ainda os treinos livres e classificatórios a partir das 21 horas da sexta-feira. É a chance de Bruno se recuperar após a frustrante estreia de dois meses atrás na China, onde enfrentou problemas - perdeu o qualifying por causa de uma pane elétrica, largou em último e abandonou na primeira volta com a suspensão dianteira quebrada. Como o regulamento prevê o descarte de um resultado, é como se o campeonato estivesse sendo aberto agora para Bruno. "Menos mal que posso eliminar essa etapa, mas tínhamos potencial de brigar pela vitória", disse o brasileiro, o mais rápido da segunda sessão de ensaios.

Os organizadores anteciparam a programação em relação à abertura do calendário na China, preocupados com a possibilidade das chuvas fortes que regularmente castigam a região no período da tarde nesta época do ano. No molhado ou no seco, no entanto, Bruno alimenta expectativa otimista. "Nosso ritmo era bom em Pequim, o que nos faltou foi um pouco de sorte", observou. Sem seu principal piloto já na primeira volta, a Mahindra ainda colecionou alguns pontos graças ao quinto lugar do indiano Karun Chandhok. Bruno chama a atenção também para características particulares da Malásia que preocupam a todos na Fórmula E. "O calor e a umidade elevada são pontos ainda um pouco desconhecidos para estes carros."

Márcio Fonseca (MTb 14.457)
MF2 - Serviços Jornalísticos Ltda
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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Fórmula E chega para fazer barulho com revolução silenciosa


Bruno Senna espera ser competitivo já na estreia da categoria sábado na China

SÃO PAULO - Silenciosamente, como convém a carros impulsionados por motores elétricos, a novíssima Fórmula E estreará oficialmente neste sábado no circuito de rua de Pequim disposta a fazer uma revolução nos conceitos do automobilismo de competição. A categoria criada pela FIA em nome da sustentabilidade e da preocupação com o meio ambiente dará a largada das 10 etapas do primeiro calendário em meio a enorme curiosidade sobre o comportamento de monopostos movidos a bateria, pneus de uso misto (seco e molhado) e um pit stop durante as provas não para reabastecimento ou substituição de pneus, mas para a troca de carro. O Brasil estará representado por três dos melhores pilotos da safra mais recente - Bruno Senna, da Mahindra Racing, Nelsinho Piquet, da China Racing, e Lucas di Grassi, da Audi Abt.

Bruno chegou na quarta-feira ao país mais populoso do mundo e passou o dia envolvido em ações promocionais - entre outros locais, visitou a Muralha da China. Ao contrário das categorias convencionais, não poderá sequer fazer o tradicional reconhecimento da pista. Como uma das preocupações da Fórmula E é provocar o mínimo de transtorno às cidades visitadas, toda a programação será desenvolvida em um único dia, desde a montagem à desmontagem de toda a estrutura. "Deu para conhecer ao menos para que lado as curvas viram, mas nunca é o mesmo que um treino no local. O virtual é diferente", explicou.

Um dos vários dos 20 pilotos com passagem pela Fórmula 1, Bruno se viu obrigado nos últimos dias a explicar as diferenças e similaridades entre as duas categorias. Uma, realizada há mais de seis décadas e ainda utilizando combustíveis fósseis e poluentes, e a outra movida a motores com pouco mais de 20 quilos de peso, mas alimentados por pesadas baterias ainda sem autonomia para uma prova com duração aproximada de uma hora - daí a necessidade de troca do carro. "O Fórmula E tem a mesma proposta de design de um monoposto como um F1. Câmbio sequencial, freios de carbono, pressão aerodinâmica, e passa pelos mesmos rigorosos testes de impacto. Os pneus de uso misto de perfil baixo e rodas aro 18 mudam bastante o comportamento do carro em comparação com pneus slick e rodas aro 13 do Fórmula 1. Apesar de ter menos potência que o F1, o F-E tem bastante torque e uma reação muito instantânea ao acelerador. Por isso, a aceleração de 0-100 é parecida em ambos os casos".

Para quem está habituado ao poderoso rugir dos motores da Fórmula 1, acostumar-se a ausência de ruído pode estar fazendo bem aos ouvidos, mas os efeitos colaterais também já foram sentidos por Bruno. "A principal dificuldade do carro elétrico é que o som do vento é maior que o do motor em alta velocidade. Isso dificulta a troca de marchas para cima, mas especialmente as reduções", observa. Embora tenha capacidade para alcançar velocidades bem mais altas, a máxima estipulada pela FIA é de 225 km/h na configuração de classificação e durante a utilização do fan boost - uma iniciativa para atrair os torcedores, que votaram em seus pilotos preferidos pelo site oficial. Os três mais votados serão conhecidos depois da tomada classificatória. "Esse limite foi estabelecido porque o arrasto aerodinâmico torna velocidades altas extremamente ineficientes com a energia utilizada. Então, limitando a velocidade, garante-se maior eficiência durante as corridas", detalhou.

Embora otimista em andar na frente desde a abertura do calendário, cuja prova de encerramento está marcada para junho em Londres, Bruno diz que a real relação de forças entre as 10 equipes será conhecida a partir de agora. Durante toda a pré-temporada de testes em Donington Park (Inglaterra), autódromo convertido em quartel-general da Fórmula E, as metas da Mahindra Racing, cuja operação é conduzida pela equipe inglesa Carlin, foram quase totalmente alcançadas. "Dentro do que era possível, nossa preparação foi quase a ideal. Focamos muito nas simulações de corrida inicialmente e tentamos sempre tornar o carro mais eficiente. No último dia de testes, encontramos um pouco mais de performance pura no carro, que nos ajudou a melhorar o ritmo com pneus novos. Por isso, tenho confiança que estaremos já desde o começo entre os cinco primeiros. Mas é o tal negócio: certeza, mesmo, só vamos começar ter neste fim de semana aqui em Pequim."

A Fox Sports transmitirá todas as etapas para o Brasil. Nesta sexta-feira, a uma hora da madrugada, exibirá o treino que definirá a ordem de largada. A partir das 4h30, inicia a cobertura da corrida inaugural direto das ruas das capital chinesa.

 MF2 - Serviços Jornalísticos Ltda.
 Márcio Fonseca (MTb 14.457)

Bruno Senna via Instagram


O piloto Bruno Senna acaba de postar em sua conta oficial no Instagram:
Selfie na Grande Muralha da China. Selfie at the Great Wall of China. #chinesehat #chapeuchines #Gillette #subidaagressiva #aggressiveclimb " 

Fonte: Instagram / @bsennaofficial

domingo, 7 de setembro de 2014